A DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS
Por: Henrique Barboza • 11/6/2019 • Ensaio • 705 Palavras (3 Páginas) • 263 Visualizações
DETERMINAÇÃO DA MASSA UNITÁRIA E DO VOLUME DE VAZIOS (NBR NM 45/2006)
Esse relatório foi executado com base na NBR 45 (2006), para determina a massa unitária, também pode ser usado como parâmetro de classificação do agregado quanto a densidade entre outras finalidades.
OBJETIVO
O objetivo desta norma e determinar a massa unitária do agregado em estado solto, utilizando o método “C”.
APARELHAGEM
Os materiais utilizados no ensaio de determinação da massa unitária e do volume de vazios baseados na NBR NM 45 (2006) foram:
- Trena;
- Balança com resolução de 50 g;
- Forma;
- Areia;
- Pá ou concha;
- Recipiente cilíndrico;
- Régua metálica;
PROCEDIMENTOS
Primeiramente foi medido em três pontos distintos do recipiente de forma cilíndrica o diâmetro (Ø) e a altura (h) para o cálculo do volume, conforme a Figura 2.1 e 2.2.
[pic 1]
Figura 2.1 Medição do diâmetro do recipiente.
[pic 2]
Figura 2.2 Medição da altura do recipiente.
Logo em seguida foi feita a pesagem do recipiente vazio numa balança com a resolução de 50g a fim de se obter a massa (mr), conforme mostra a Figura 2.3.
Após, colocou-se o recipiente dentro de uma forma de acordo com a Figura 2.4 para evitar o desperdício do agregado, que será despejado dentro do recipiente.
[pic 3]
Figura 2.3 Pesagem do recipiente
[pic 4]
Figura 2.4 Recipiente dentro da bandeja
Com ajuda da concha metálica lançou-se o agregado miúdo dentro do recipiente em movimento giratório a uma altura entre 5 a 10 centímetros, conforme mostra a Figura 2.5. O lançamento foi feito de forma que o agregado se espalhe evitando a segregação da amostra no recipiente. O processo foi repetido até que o recipiente estivesse totalmente preenchido.
[pic 5]
Figura 2.5 Adição do agregado no recipiente
Com auxílio da régua metálica, nivelou-se a camada superficial do recipiente começando do meio para as bordas em ambos os lados do recipiente conforme a Figura 2.6.
[pic 6]
Figura 2.6 Nivelamento dá superfície do recipiente
Finalmente foi pesado o recipiente com o agregado miúdo para obter massa do recipiente + amostra (𝒎ar), como mostra na Figura 2.7.
[pic 7]
Figura 2.7 Leitura do recipiente + amostra
Esse procedimento foi repetido três vezes com amostra de agregado miúdo, todos os dados coletados foram utilizados para os cálculos conforme a NBR NR 45 (2006).
CÁLCULO
Para a determinação da massa unitária e do volume de vazios de acordo com NBR NM 45 (2006), precisa-se conhecer primeiramente o volume do recipiente através da Equação 2.1. Nessa equação coletou-se medidas de diâmetro interno e da altura interna em três pontos distintos.
*h[pic 8]
Equação 2.1
Vr= Volume do recipiente (m³)
Π= Pi
Φ= Diâmetro interno (m)
h= Altura (m)
Para calcular da massa unitária do agregado miúdo, utiliza-se a Equação 2.2:
[pic 9]
Equação 2.2
Onde:
= Massa do recipiente (Kg) [pic 10]
= Massa do recipiente + amostra (Kg) [pic 11]
= Volume do recipiente (m³) [pic 12]
Para calcular o desvio padrão, utiliza-se a Equação 2.3:
Onde:
m= massa unitária média[pic 13]
ap1= A massa unitária do agregado, (Kg/m). [pic 14]
[pic 15]
Equação 2.3
RESULTADO
Para determina a massa unitária do agregado solto (areia), foi calculado a média do volume, para obter melhor precisão, conforme mostra a tabela 2.1.
Tabela 2.1 Média do Volume
Determinação do Volume do recipiente | |||||
Ensaios | Diâmetro (cm) | Altura (cm) | Área | Volume cm³ | Volume m³ |
1 | 11,8 | 8,6 | 109,3034 | 940,00924 | 0,000940009 |
2 | 11,8 | 9 | 109,3034 | 983,7306 | 0,000983731 |
3 | 11,9 | 8,8 | 111,1639 | 978,24188 | 0,000978242 |
Média do volume | 0,000967327 |
Após, foi calculado os demais campos da tabela 2.2, obtida individualmente em três determinações, os resultados em Kg/m3.
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