A DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ALVEJANTES
Por: Lucas benito • 16/6/2018 • Relatório de pesquisa • 1.062 Palavras (5 Páginas) • 1.174 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI[pic 1]
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ALVEJANTES
Relatório apresentado como parte das exigências da disciplina Química Analítica Experimental sob responsabilidade da Profª. Ana Maria de Oliveira.
Hugo Oliveira Faria - 164550023
Joel Benedito Dornelas - 164550034
Lucas Benito Lino Vieira - 164500045
Tiago Magalhães Cardoso - 164550052
OURO BRANCO - MG
JUNHO/2018
DETERMINAÇÃO DE CLORO ATIVO EM ALVEJANTES
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo determinar o teor de cloro-ativo numa amostra de alvejante a base de hipoclorito de sódio. Há diferentes possibilidades de se fazer uma reação de oxi-redução. A escolha de um agente oxidante ou redutor depende essencialmente da substância utilizada.
Há dois tipos de titulação envolvendo o iodo, o processo iodimétrico conhecido como reação direta, onde o iodo é o titulante ou o processo iodométrico, técnica utilizada nas titulações que envolvem transferência de elétrons e conhecida como método indireto, baseado na capacidade dos íons iodeto (agente redutor) de doar elétrons para os oxidantes. O iodeto é oxidado, iodo é produzido no sistema, e esse iodo produzido é titulado com tiossulfato de sódio (S2O32-).
Geralmente, o processo iodométrico é mais aceito devido às características do iodo, pois evita perdas por volatilização ou degradação, que podem alterar a concentração de iodo no sistema e, posteriormente, um erro no resultado encontrado.
Como o tiossulfato de sódio é um padrão secundário, inicialmente foi necessária a padronização deste.
O indicador usado foi uma suspensão de amido. O iodo tem a capacidade de formar um complexo com a amilose do amido, adquirindo uma coloração azul intensa.
- RESULTADOS E DISCUSSÕES
As determinações iodométricas são subdivididas em iodimetria e iodometria. A iodimetria consiste na titulação direta de um analito com comportamento redutor com o iodo. Já na iodometria, um analito oxidante é adicionado a um excesso de I- para produzir iodo, que é então titulado com uma solução-padrão de tiossulfato (VOGEL et al., 2007).
A iodometria é mais utilizada devido à maiores possibilidades de erro da iodimetria, devido a volatilidade do iodo e a facilidade que o iodeto é oxidado pelo oxigênio do ar e o processo ser acelerado pelo exposição à luz solar, que são compensadas da iodometria com adição de grandes concentrações e tempo de reação menor.
Ambos são métodos volumétricos de análise que utilizam reações de óxido-redução que dependem diretamente dos potenciais das semi-reações envolvidas que devem ser favoráveis a reação desejada, geralmente utilizando de excessos de reagentes. Mas também deve-se ter agentes oxidantes e redutores estáveis no solvente utilizado e a substância a ser determinada deve ser colocada em um determinado estado de oxidação, definido e estável, onde os excessos não interfiram no resultado final da análise (BACCAN et al. 2001).
O ponto final desse tipo de reação é dificilmente aferido devido ao cansaço visual do analista, então um indicador comumente utilizado é o amido que deve ser adicionado pouco antes do ponto final para a formação dos complexos de adsorção conferindo à solução uma cor azul-intensa como na reação (1) a seguir:
- Amilose (β – amilose) + I3- ↔ (cor azul intensa)
Para isso deve-se obter uma solução padrão de tiossulfato de sódio, colocando-a em uma bureta de 25mL inicialmente lavada com a própria solução. Em um erlenmeyer colocar 20mL de solução de ácido sulfúrico 2 mol L-1 e adicionar 10,0 mL de solução padrão de iodato de potássio 10%, titulando-a até ficar praticamente incolor (Reação 2). Adicionar 2 mL de amido (solução indicadora), tornando a solução azul intensa, e continuar a titulação até o desaparecimento da mesma (Reação 3).
(2) IO3- + 8I- + 6H+ ↔ 3I3- + 3H2O
(3) I3- + 2S2O32- ↔ S4O62- + 3I-
- Concentração (mol-1) da solução de tiossulfato de sódio
O volume gasto de titulante para a padronização do tiossulfato de sódio de cada grupo foi organizados de acordo com a Tabela 1 a seguir:
Grupo | Volume (mL) |
Grupo 1 | 13,90 mL |
Grupo 2 | 13,30 mL |
Grupo 3 | 14,00 mL |
Grupo 4 | 13,10 mL |
Grupo 5 | 13,20 mL |
(cálculos)
A partir da reação 2 foi adicionado 10 mL d e KIO3 0,02 mol L-1.Assim, temos que a quantidade de matéria em mol de IO3-, que é igual a de KIO3 é:
n = M x V = 0,02 x 0,010 = 2,0 x 10-4 mols
A estequiometria da reação mostra que a relação entre os íons IO3- e I3- é de 1:3. Assim, o número de mols de I3- e:
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