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A DIFRAÇÃO DE RAIO-X

Por:   •  15/3/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.114 Palavras (5 Páginas)  •  354 Visualizações

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[pic 2]

CENTRO DE TECNOLÓGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MATERIAIS

CURSO: ENGENHARIA METALÚRGICA

DISCIPLINA: PROCESSAMENTO DE MATERIAIS

PROFESSOR: MARCELO F. MOTTA

TRABALHO ACADÊMICO DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS

DIFRAÇÃO DE RAIO-X

Aluno: Afonso L. Saraiva Jr
Fortaleza, 16 de outubro de 2017

SUMÁRIO          

  1. INTRODUÇÃO

3

  1. OBJETIVOS

4

  1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

4

  1. METODOLOGIA

5

  1. DISCUSSÃO E RESULTADOS

7

  1. CONCLUSÃO

9

  1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9


  1. INTRODUÇÃO

Francesco Maria Grimaldi (1618-1663) tem papel indiscutível no trabalho e estudo de grandes nomes da ciência como Newton e Einstein ao descobrir o comportamento de difração de ondas. Para este relatório utilizaremos tais conhecimentos.

A difração consiste no “espalhamento” sofrido por uma onda quando esta circunda ou segue em direção a obstáculos, esse comportamento é mais facilmente observado quando o comprimento da onda é relativamente maior que o obstáculo a ser contornado.

Unindo este conceito com o âmbito de processamento de materiais, pôde relacionar a difração de ondas com a estrutura cristalina de um material: difração de raios-X. Quando ondas raio-X são direcionadas e atingem são dispersados elasticamente, mudando sua trajetória e mantendo sua fase, sem perda de energia pelos elétrons de um átomo, que passam a atuar como centro de emissão de raios-X.

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Figura 1 – Geometria das células unitárias para sistemas cristalinos. [1]

Os raios-X são radiações eletromagnéticas e para sua produção, busca-se a utilização de métodos que desacelere partículas em alta velocidade. Com o aumento da diferença de potencial aumenta-se a intensidade e a faixa de comprimentos de onda produzidos pelo tubo.

Quando o material utilizando no ensaio possui uma estrutura cristalina, dentre as diversas geometrias de posicionamento dos átomos, sua configuração atômica é repetitiva e de próxima distância; ao analisar cuidadosamente estas dispersões sofridas nota-se a periocidade e a relação entre os ângulos das mesmas.

Logo, a técnica é uma das principais para a caracterização micro-estrutural de materiais cristalinos.

  1. OBJETIVOS
  • Conhecer o difratômetro e seu princípio de funcionamento;
  • Realizar ensaios de difração de raio x em corpos de prova de materiais diversos;
  • Identificar os materiais ensaiados e comparar com os resultados das demais turmas da disciplina.

  1. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
  • Equipamentos:
  • Difratômetro.
  • Materiais:
  • Corpos de prova de materiais metálico

  1. METODOLOGIA

Destinando a realização desta pratica para a identificação de fases de materiais heterogêneos, utiliza-se dos conceitos apresentados na literatura para a confecção do ensaio de difratômetria de raios X. Iniciando com uma amostra estreita do material a ser ensaiado (neste caso é o alumínio), o corpo de prova é posicionado na difratômetro.

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Figura 2 – Difratômetro utilizado na prática.

[pic 11]

Figura 3 – Componente para posicionar o corpo de prova.

(Imagens realizadas durante a atividade prática).

Ao preparo do maquinário, observa-se os componentes: emissor (diferentes tubos produzidos com cobre, cobalto, molibdênio e cromo), onde o raio-X é produzido, detetor, onde é ocorre a escape dos raios, e o contador, que detecta a intensidade dos feixes difratados.

Para um melhor entendimento, o raio-X comporta-se da seguinte maneira:

[pic 12]

Figura 4 – Representação gráfica de difração de raios-X. [1]

Ao avaliar a imagem a cima e utiliza-la como base para o procedimento pode-se relacionar o comprimento de onda (λ) com o comprimento da profundidade onde o raio-X atinge, tal relação também é a condição para a difração, deixando visível os picos de alta intensidade, chamada de Lei de Bragg:

[pic 13]

Onde () é uma função dos índices de Miller (h, k, l) e (a) é o comprimento da aresta da célula unitária:[pic 14]

[pic 15]

Porém, o procedimento em si, não necessita de quaisquer operações matemáticas manuais, dependendo exclusivamente do maquinário converter os valores obtidos para o computador, pois cada estrutura cristalina produz um padrão de difração característico, necessitando de um banco de dados, e realizando a comparação com os padrões previamente conhecidas.


  1. DISCUSSÃO E RESULTADOS

Após a realização dos procedimentos práticos apresentados pelo professor-monitor, foi necessário um período de 40 minutos ou 1 hora para uma análise mais precisa, obtendo em seguida dados que permitiam a identificação dos materiais empregados no ensaio de difração das turmas.

Os primeiros dados obtidos foram referentes ao material alumínio (Al), o que possibilitou a confecção de um gráfico com a intensidade em função do ângulo de disparo do raio-X:

[pic 16]

Gráfico 1 – Difratograma teórico para o alumínio.

...

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