A Desengomagem

DESENGOMAGEM

Objetivo: Retirar do substrato gomas que a ele foram adicionadas. Estes engomantes são utilizados para aumentar a rigidez e a resistência dos fios de urdume, diminuindo as quebras durante o tecimento.

Essa goma interfere na hidrofilidade do tecido e, quando retirada de maneira inadequada, pode interferir também nos índices de solidez de uma cor.

O agente de engomagem mais utilizado é o amido (milho, batata. Arroz, etc.) podendo também ser empregados amidos modificados, que possuem adições de gorduras e semelhantes, bem como gomas de cola, de gelatina e de outras albuminas.

Ou seja, existem 03 tipos de goma classificadas conforme sua origem: Naturais, Semi-sintéticas e Sintéticas.

TIPOS DE DESENGOMAGEM

A goma pode ser retirada por meio de vários processos, que dependem do tipo de goma e também do tipo de fio.

Se o agente engomante for à base de álcool polivinílico, basta uma lavagem com água e detergente não-iônico para a sua retirada.

Se o agente engomante for à base de amido, a retirada torna-se mais complexa, e temos de optar pelo processo enzimático ou pelo processo oxidativo, que serão descritos a seguir mais detalhadamente.

PROCESSO ENZIMÁTICO

Processo biológico de eliminação de goma de amido (milho, mandioca...) por enzimas de origem vegetal, animal ou bacteriana. A enzima provoca a quebra da cadeia do amido tornando-o solúvel. Uma vez que as enzimas possuem ação específica sobre o amido, não exercem nenhum efeito sobre a celulose.

Enzimas convencionais são chamadas de “amilases bacterianas convencionais”

Enzimas não convencionais são chamadas de “termoestáveis”

PROCESSO OXIDATIVO

Processo químico de eliminação tanto de gomas como de todas as impurezas presentes no tecido. A desengomagem oxidativa tende a fazer três processos: desengomar, purgar e alvejar o tecido simultaneamente.