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A EVOLUÇÃO DO LINUX E SUAS DISTRIBUIÇÕES

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Por:   •  23/5/2013  •  2.879 Palavras (12 Páginas)  •  713 Visualizações

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RESUMO

No universo da Tecnologia da Informação, especificamente, no mundo dos sistemas operacionais, é comum ouvir-se dois nomes: Linux e Windows. Apesar Windows ainda dominar o mercado, com uma fatia de aproximadamente 92% , os usuários tem se mostrado cada vez mais interessadas em conhecer uma distribuição Linux, e suas vantagens. Além do baixo custo comercial e empresarial, ganha em quesitos como segurança, estabilidade e confiabilidade.

Outro reforço interessante, do ponto de vista técnico, refere-se a segurança nas plataformas multiusuários e multitarefas das distribuições Linux voltadas para o ambiente servidor. Como o caso das distribuições “Debian Squeeze Server” e “SUSE Linux Enterprise Server”, dentre outras, que possuem todos os recursos de segurança necessários para garantir a confidencialidade das informações ali armazenadas. Tudo isso com uma relação custo benefício incomparável comparada a versões concorrentes Microsoft, que variam entre mil a três mil reais.

Diante desses fatos, serão retratados neste trabalho aspectos básicos a respeito do GNU, GPL, Linux e suas distribuições, de forma a proporcionar ao leitor um conhecimento sucinto sobre o software livre, suas licenças, seus conceitos, destacando as seis distribuições mais utilizadas segundo sítios virtuais conceituados, como TuxRadar e DistroWatch.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 5

1. O QUE É SOFTWARE LIVRE? 6

2. UM POUCO SOBRE GNU 7

3. UM POUCO SOBRE GPL 8

4. O LINUX 9

4.1- Distribuição Linux 9

4.2- As 6 principais distribuições Linux do mercado 11

4.2-1. Ubuntu 11

4.2-2. Fedora 12

4.2-3. Debian 13

4.2-4. Mint 14

4.2-5. Arch Linux 15

4.2-6. OpenSUSE 16

CONCLUSÃO 18

REFERENCIAS 19

INTRODUÇÃO

A humanidade tem aperfeiçoado suas ferramentas através dos avanços tecnológicos ao passar dos anos. Por conta da complexidade relacionada à operação de um computador, muitas vezes, por cientistas extremamente capacitados para designar tarefas triviais que geralmente, resultavam em simples operações, foram necessárias sérias mudanças no cenário tecnológico para que essas tarefas fossem otimizadas.

Com o advento do BASIC (Beginner's All Purpose Symbolic Instruction Code, ou em português: Código de Instruções Simbólicas de Uso Geral para Principiantes) em meados de 1960 e 1970, uma linguagem de alto nível criada visando os principiantes que tinham interesse em expandir a capacidade dos computadores e o conhecimento tecnocientífico, a tecnologia caminhou com o intuito de transformar computadores primários em dispositivos programáveis, capazes de obedecer a determinados comandos e emitir alguns resultados.

Na década de 1980, pode-se relatar um grande avanço no desenvolvimento de sistemas com o objetivo de, resumidamente, gerenciar as operações nos computadores. Dentre os coparticipantes desse avanço, destacam-se Ken Thompson e Dennis Ritchie (pesquisadores da Bell Labs), que desenvolveram a primeira versão do UNIX (em linguagem C), já com suporte multitarefa. Cita-se também, o lançamento do projeto GNU por Richard Stallman, cientista do MIT, que tinha a pretensão de criar um SO do tipo Unix gratuito. Em seguida, tem-se o desenvolvimento do Minix (por Andrew Tannenbaum), Sistema Operacional didático baseado na API do UNIX.

Destacam-se esses eventos por terem servido de base para a criação do Linux, em 1991, por Linux Torvalds. Sistema operacional que viria a revolucionar a ideia de software livre, atraindo milhares de simpatizantes que posteriormente, aderiram à causa e a ideia de liberdade de softwares.

1. O QUE É SOFTWARE LIVRE?

Antes de se falar em qualquer conceito ou tentar vislumbrar qualquer outro entendimento, deve-se inicialmente conhecer de fato o que vem a ser software livre. A definição, mediante conhecimento público e empírico, é que software livre é um software gratuito. Na verdade, de acordo com definições encontradas no Portal do Software Livre do Governo Federal (2012) , em referência a Free Software Foundation, software livre é “qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído com algumas restrições”.

Campos (2001) destaca ainda que software livre não se confunde com software de domínio público. No primeiro caso, o software utiliza licenças típicas (GPL e BSD), garantindo os direitos autorais do desenvolvedor/proprietário. No segundo caso, os direitos autorais são renunciados, e o software se torna um bem comum.

O software livre tem como base a existência simultânea de quatro tipos de liberdade vinculadas aos usuários do software. Essas liberdades foram definidas pela Free Software Foundation, organização criada por Richard Stallman, em 1983, com o objetivo de expandir a utilização de software livre por todo o mundo. A saber, essas liberdades são:

• A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0);

• A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº 1). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade;

• A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);

• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade se beneficie (liberdade nº 3). Acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

Se o software utilizado se enquadrar nesses quatro requisitos de liberdade, então este será considerado software livre, e poderá ser utilizado nas formas definidas pela Free Software Foundation.

Dessa forma, entende-se que software livre não se restringe somente aos softwares gratuitos. Trata-se da liberdade que se tem de utilizar o software da forma que bem entender, cobrando pela utilização ou não, em qualquer lugar, compartilhando o código fonte ou utilizando da maneira que

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