A Força de Lorentz
Por: Marcelo Monteiro • 27/7/2015 • Trabalho acadêmico • 2.697 Palavras (11 Páginas) • 245 Visualizações
FACULDADE ANHEMBI MORUMBI – VILA OLÍMPIA
Força de Lorentz
MARCELO PORTO MONTEIRO – RA 20240702
EDUARDO DUTRA LACROIX – RA 20466919
ENGENHARIA ELÉTRICA – 7° SEMESTRE
FUNDAMENTOS DE ELETROMAGNETISMO
PROFESSOR: Edison Puig Maldonado
Sumário:
- Introdução....................................................................................3
- Causa da Força de Lorentz........................................................3
- Corrente em fio contínuo...........................................................5
- Regra da mão direita....................................................5
- Aplicações da Força de Lorentz................................................6
- Aceleradores de partículas...........................................6
- Propulsão Eletromagnética .........................................8
- Motores lineares...................................................9
- Trens Maglev.......................................................11
- Armas Militares – Railgun .................................12
- Espaçonaves.......................................................13
- Conclusão..................................................................................14
- Bibliografia................................................................................15
1 - Introdução
[pic 1]A Força de Lorentz é uma combinação das forças elétricas e magnéticas sobre uma carga elétrica quando esta se desloca através de campos magnéticos. Esta força é perpendicular à direção da carga e também perpendicular à direção do campo magnético, sendo uma combinação vetorial das duas forças (elétrica e magnética). Ou seja, a lei da força de Lorentz descreve a força que age sobre uma carga pontual em movimento “q” na presença de campos eletromagnéticos. Está força foi analisada pela primeira vez (entre outros como Faraday e Kelvin) por James Clark Maxwell, em 1865, depois revisada por Oliver Heaviside em 1889, e finalmente complementada e corretamenta descrita por Hendrick Lorentz em 1891. [pic 2]
2 - Causa da Força de Lorentz
Um campo magnético é criado pelo movimento das partículas elétricamente carregadas, tais como protóns ou elétrons. Se a carga elétrica se move através de um campo magnético externo, haverá uma força de atração magnética ou repulsão, dependendo de como os dois campos magnéticos interagem. A relação entre a força sobre a partícula em movimento, a velocidade da partícula através do campo magnético, a força do campo magnético e a força sobre a partícula e o ângulo entre as direções da partícula e do campo magnético é dada por:
F = qE + qv × B.
onde:
- F é a força dada em Newtons
- q é a carga elétrica em Coulombs
- E é o campo elétrico em Newton por Coulomb
- v é a velocidade da carga em metros por segundo
- B é a intensidade do campo magnético em Tesla
O primeiro termo (qE) é constituído pelo campo elétrico. O segundo termo é a força magnética e sua direção é perpendicular tanto a velocidade quando ao campo magnético. A força magnética é proporcional a “q” e ao módulo do vetor “v x B”.
Este termo pode ser descrito por escalarmente por:
q.v.B senθ
- senθ é o seno do ângulo entre v e B
- θ (teta) é o ângulo entre v e B
A direção do campo magnético “B” é definido como de N até S. Já o sentido da carga elétrica é a partir de (+) a (-) (um elétron move-se na direção oposta.) A equação da força de Lorentz implica que, se a velocidade da partícula é zero
(v = 0), então F = 0. Na figura abaixo (Figura 1) temos a trajetória de uma partícula com uma q carga positiva ou negativa sob a influência de um campo magnético B, que é dirigida perpendicularmente para fora da tela.
[pic 3]
Figura 1 - Trajetória de carga
Um resultado interessante da força de Lorentz é o movimento de partículas carregadas em um campo magnético uniforme. Se “v” é perpendicular a “B” (isto é, com o ângulo θ entre “v” e “B” de 90 °), a partícula irá seguir uma trajetória circular com um raio de r = mv / qb. Se o ângulo θ é inferior a 90 °, a órbita de partícula será uma hélice com um eixo paralelo às linhas de campo (Figura 2). Se θ é zero, não haverá força magnética sobre a partícula, que vai continuar a mover-se sem deflexão ao longo das linhas de campo.
[pic 4]
Figura 2- Comportamento da carga em ângulo inferior a 90º
3 – Corrente em um fio contínuo
Como a corrente elétrica em um fio, consiste em elétrons em movimento, a força de Lorentz também é aplicável em um fio que passa através de um campo magnético. Quando a corrente for perpendicular a direção do campo magnético, a equação da força é dada por:
[pic 5]
Onde “ℓ” é um vetor onde seu módulo é dado pelo comprimento do fio e sua direção é alinhada de acordo com a direção da corrente elétrica “I”.
Essa força pode ser descrita de maneira escalar da seguinte forma:
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