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A curva de Lorentz

Projeto de pesquisa: A curva de Lorentz. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  238 Visualizações

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Introdução

O desafio proposto é a elaboração de um artigo científico que compare o desenvolvimento econômico dos países do Agrupamento Brasil-Rússia-Índia- China-África do Sul(BRICS)e evidencie influência do bloco na economia mundial.O estudo do desenvolvimento econômico e social constitui um dos componentes essenciais para a visualização de cenários econômicos regionais,ao verificar indicadores e condições locais. Ao estudar cenários prováveis, profissionais de diversas áreas preparam estratégias para a tomada de decisão relacionada aos seus futuros. O artigo discutirá sobre os indicadores de desenvolvimento econômico regional (da localidade onde

se situa a unidade da Anhanguera em que o grupo estuda).Este desafio é importante para

profissionais não-economistas articularem conceitos relativos à construção de cenários econômicos. O processo de compreensão de textos econômicos,muitas vezes,caracteriza-se por comparação entre autores e/ou análise sobre a evolução de indicadores ou índices econômicos. A análise e articulação de conceitos qualificam o profissional para enfrentar os desafios do mercado de trabalho

A Curva de Lorenz é um dos Desenvolvimento Econômico: histórico, indicadores e as nações e-mergentes.

O presente artigo busca possibilitar o entendimento do conceito de desenvolvimento econômico, analisando os fatos históricos que engendraram a evolução do desenvolvimento econômico países. Há também a percepção da importância dos indicadores que levam à constatação nos níveis de de-senvolvimento encontrados nos diferentes países. Os índices correspondentes aos países de econo-mias emergentes, os quais a literatura tem nomeado de BRIC – (Brasil-Rússia-Índia-China) – são mencionados no artigo, assim como o histórico de medidas governamentais responsáveis pelos atu-ais níveis de desenvolvimento que são expressos por intermédio dos indicadores econômicos e de desenvolvimento humano.

O conceito histórico do Desenvolvimento Econômico, Revolução Capitalista e a eclosão da Revo-lução Industrial.

A ocorrência da Revolução Capitalista nos países e estados-nações no século XI promoveu o con-ceito histórico do desenvolvimento econômico, houve o aumento da produtividade e da renda por habitante. Quando iniciado, o desenvolvimento econômico passa a ser autossustentado ao passo que o sistema capitalista envolva incentivos para o aumento do estoque de capital e também de conhe-cimento técnico.

Para o desencadeamento da Revolução Capitalista a partir do século XI, há primeiramente, na Eu-ropa, uma revolução agrícola, viabilizando a exploração de terras férteis produzindo o excedente econômico que possibilitou a transferência dos trabalhadores para o comércio e indústria. Este ex-cedente foi investido na Europa, no Norte da África e no Oriente Médio, seguidamente, a nível mundial, deu-se origem à Revolução Comercial, como consequência surgiram as cidades-estados burguesas no Norte da Itália, da Alemanha e dos Países Baixos. Todavia, somente pela associação da aristocracia com a burguesia e a formação dos grandes estados absolutos, que aos poucos se transformaram em estados nacionais na Inglaterra e na França, é que foi possível aos respectivos países realizarem sua revolução nacional. A formação dos estados nacionais, o que representou também a formação de mercados seguros, foi condição para que houvesse a terceira divisão da Re-volução Capitalista – a revolução industrial.

A qualificação do tipo de desenvolvimento econômico entre países e regiões é mensurada por diver-sos índices e indicadores, dentre eles o PIB per capita, Índice de Gini, a Curva de Lorenz e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

PIB per capita

O PIB per capita (por habitante) designa a renda per capita ou rendimento per capita, representando um indicador de desenvolvimento econômico de um país ou região.

O cálculo é efetuado anualmente, visto que a apuração consolidada do PIB é realizada ao final de cada ano e demonstra a renda média da população.

No caso do Brasil, segundo dados do IBGE no ano de 2010, o Estado do Distrito Federal apresenta-va-se na liderança da classificação dos estados por Renda per capita, apresentando uma renda per capita de R$ 1.665,42, o Estado de São Paulo apresentou renda per capita de R$ 1.036,51 atingindo o 2º lugar na classificação. Os menores valores foram observados nos estados que compõem o Nor-te e o Nordeste do país.

Índice de Gini

O Índice de Gini é uma medida de concentração ou desigualdade desenvolvida pelo estatístico itali-ano Corrado Gini, em 1912. Havia a necessidade de uma medida que tomasse como pressuposto a desigualdade distributiva da renda, criando uma escala desse grau de renda.

O Índice de Gini é calculado como razão das áreas no diagrama da Curva de Lorenz. Define-se um coeficiente que varia de 0 a 1. O coeficiente igual a 0 (zero) corresponde à completa igualdade de renda. Quanto mais próximo de 1 for o coeficiente, maior será a desigualdade na distribuição de renda, sendo que um resultado igual a 1 (um) corresponde à completa desigualdade.

No caso do Brasil a análise do Índice de Gini revela que o país possui, historicamente, uma das pio-res distribuições de renda do mundo.

Curva de Lorenz

instrumentos analíticos mais usados para a compreensão da desigualdade, constitui uma representa-ção gráfica, ordenando a população pela renda. Para a configuração da Curva de Lorenz, seguem-se os passos:

a) Ordena-se a população por renda domiciliar per capita.

b) No eixo horizontal, acumula-se a porcentagem da população de 0 a 100%.

c) No eixo vertical, acumula-se a porcentagem da renda detida pela população.

Veja na Figura 1 o esboço de uma Curva de Lorenz

A Curva tem sua origem no ponto (0,0) e termina no ponto (1,1).

Se a renda for distribuída de forma perfeitamente equitativa, a curva coincidirá com a linha reta diagonal ligando os pontos (0,0) e (1,1). Essa linha é chamada de Reta da Igualdade Perfeita, nesse contexto hipotético haveria uma igualdade de rendimento. Na situação oposta, na qual existisse uma desigualdade perfeita, ou seja, se um indivíduo detivesse toda a renda, a curva coincidiria com o eixo das abscissas até o ponto

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