TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Por:   •  28/6/2020  •  Tese  •  1.881 Palavras (8 Páginas)  •  260 Visualizações

Página 1 de 8

Centro universitário Leonardo da Vinci

INTRODUÇÃO A ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Marcus Vinicius de Oliveira

Porto Alegre, Setembro de 2018


PRÁTICA DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO

A empresa analisada é uma indústria do segmento do plástico, situada na cidade de Esteio, no Rio Grande do Sul. O principal produto da empresa é a fabricação de vassouras, contudo se produz esponjas e demais utensílios domésticos.

A empresa está atualmente com 70 anos de existência neste segmento, é uma empresa familiar que está se remodelando, afim de aprimorar sua governança. Em relação a segurança do trabalho, atualmente a empresa conta com um Engenheiro de segurança, cinco técnicos, um enfermeiro e um médico do trabalho.

A NR 4 que estabelece o grau risco da empresa e consequentemente a criação do SESMT, desta maneira com o grau de risco 3, e com a quantidade de 982 funcionários no parque fabril, há uma formação de um grupo profissionais de segurança do trabalho, atuando na companhia. A seguir é demonstrado o grau de risco da empresa e a necessidade de CIPA e SESMT. Este grupo ao longo dos anos foi aprimorando e melhorando as condições do ambiente, higiene, segurança e ergonomia nos postos de trabalho da empresa.

GRAU DE RISCO:                3

NÚMERO DE EMPREGADOS (22/06/2016)           982        

HÁ NECESSIDADE DE CIPA?        SIM

COMPOSIÇÃO: 4 TIT + 3 SUP

TOTAL GERAL: 14 INTEGRANTES

HÁ NECESSIDADE DE SESMT:        SIM

Através do PPRA (plano de prevenção de riscos ambientais), composto por riscos físicos químicos e biológicos, são definidas a partir deste as estratégias para o ano vigente. Aos demais riscos tais como: ergonômico, riscos de acidentes, higiene, são tratados separadamente em programas específicos para cada um.

-  ELABORACÃO DO PPRA

  1. Foram avaliados os GHE – Grupos Homogêneos de Exposição.

  1. Foram refeitas medições quantitativas baseadas nestes novos GHE. 43

  1. Foram incluídos agentes ambientais com exposição avaliada de forma

quantitativa.

  1. Foram incluídos outros tipos de agentes ambientais e não só os físicos, químicos e biológicos.

Anualmente os profissionais do SESMT traçam um plano estratégico, com mapeamento de riscos e ações de prevenção, que ao longo do ano são monitoradas e avaliadas, afim de se ter uma condição de trabalho melhor mês a mês, minimizando os riscos e diminuindo assim a gravidade dos acidentes que vem sendo ocorridos na empresa.

A companhia atualmente através do seu PPRA efetua medições químicas, com laboratórios especializados, onde são mapeados historicamente os resultados e comparados com parâmetros pré-estabelecidos dos limites de tolerância. Quando em algum momento um dos parâmetros não está de acordo com os limites estabelecidos, é realizado um estudo para analisar os fatos que causaram as alterações nos resultados. Através destes estudos, cria-se um grupo de trabalho em que são planejados e executados ações preventivas ou se necessário corretivas para a estabilização dos valores e solução do problema.

As medições de agentes físicos tais como: calor, ruído, umidade, luminosidade são realizadas internamente, pelos próprios técnicos com base nas Normas reguladoras (NR), os equipamentos são de propriedade da empresa com aferição anual em laboratórios específicos para este tipo de serviço.

Os resultados de cada medição, os planos de ação e os resultados obtidos são anexados ao PPRA, para as análises de problema é utilizado a ferramenta 5W2H, que também anexa ao PPRA, juntamente com prazo para solução destes.

O grupo de profissionais do trabalho juntamente com a CIPA (comissão interna de prevenção de acidentes), através das análises de risco e o mapeamento das áreas com maiores riscos e os pontos de possíveis acidentes, criou-se um programa para redução de acidentes. Este programa conta com indicadores ambientais para monitoramento de acidentes, onde ao final de cada ano se analisa a taxa de frequência e a gravidade dos acidentes ocorridos dentro do ano corrente. Com base em uma projeção de horas homem para o próximo ano são estabelecidas estratégias de redução e projetado melhorias e metas de redução, que serão mensalmente avaliadas e novamente no final do ano serão reavaliadas.

As medidas de redução de acidentes que vem sendo tomadas, podem ser verificadas com o tipo de acidente ocorridos atualmente, no ano de 2017 ocorreram na sua maioria acidentes de baixa gravidades e os acidentes mais complexos com afastamentos de na média de 10 dias. Não se tem casos mapeados nos últimos 10 anos de perda de membros, morte ou invalidez. Normalmente os acidentes ocasionados por choques mecânicos, cortes e com causas variáveis, em que 80% são de atitudes inseguras e 20% pelas condições de máquinas e equipamentos, que ainda não estão adequadas a NR12 ou que ainda apresentam demais riscos que estão no plano de adequação.

As máquinas que ainda não possuem adequação de NR12 ou que apresentam riscos estão mapeadas e participam de um programa de atualização onde serão adequadas ou sucateadas. O programa consta com uma verba atual de 2,5 milhões ao ano. Nos últimos dois anos foram adequadas mais de 60 máquinas e outras 20 substituídas por equipamentos novos com adequação de NR12 e livres de condições inseguras. O mapeamento dos últimos dois anos demonstra que com os investimentos em NR12 os acidentes em máquinas reduziram 10% no total de máquinas do parque fabril.

O investimento nestas máquinas ocorre devido aos estudos e análises realizadas pelos técnicos e consequentemente pela participação da diretoria, esta cobra nas reuniões de resultados ao fim de cada ciclo menos acidentes, diminuição nos dias de afastamentos, menor frequência de acidentes, investimento realizado e previsões para o próximo ano. O engajamento ocorre no âmbito fabril também, em que as responsabilidades por acidentes ocorridos é divido com os coordenadores de cada área de risco. Há indicadores em que esses coordenadores são responsáveis e que devem também ser apresentados à diretoria no final de cada ciclo, se por ventura ocorra um aumento de acidentes ou risco em determinada área é direcionado uma força tarefa para minimização destes riscos e a devida solução destes.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13.9 Kb)   pdf (128.2 Kb)   docx (17.9 Kb)  
Continuar por mais 7 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com