A Invenção das Pilhas

INVENÇÃO DA PILHA

A história da pilha se inicia em 1600, quando o físico alemão Otto von Guericke idealiza a primeira máquina capaz de produzir eletricidade. Tratava-se de um globo de enxofre que gerava centelhas quando girado e friccionado.

O segundo a realizar experimentos relacionados às pilhas elétricas foi Luigi Galvani:

Em 1786, Galvani dissecou uma rã sobre sua mesa, na qual se encontrava uma máquina eletrostática. Galvani observou contrações nos músculos do animal no momento em que seu assistente por acaso tocou com a ponta de seu bisturi no nervo interno da coxa da rã.

Ele passou a defender, a partir de tal momento a teoria da “eletricidade animal”. Onde os metais eram apenas condutores da eletricidade, que na realidade estaria contida nos músculos da rã.

O terceiro a realizar experimentos relacionados às pilhas elétricas foi o verdadeiro inventor das pilhas: Alessandro Volta.

Alessandro Volta repetiu os experimentos de Galvani e notou que quando a placa e o fio eram constituídos do mesmo metal, as convulsões não apareciam, mostrando que não havia fluxo de eletricidade.

Assim, ele passou a defender o conceito de que a eletricidade não se originava dos músculos da rã, mas sim dos metais e que os tecidos do animal é que conduziam essa eletricidade.

Para provar que estava correto, Volta fez um circuito formado por uma solução eletrolítica, ou seja, uma solução com íons dissolvidos, que ele chamava de condutor úmido ou condutor de segunda classe, colocados em contato com dois eletrodos metálicos.

Esses últimos, Alessandro Volta designava de condutores secos ou condutores de primeira classe.  Nesse momento ele observou que se despertava o fluxo elétrico. 

VOLTA CONSTRUIU A PRIMEIRA PILHA ELÉTRICA EM 1800.

A primeira pilha elétrica foi formada da seguinte forma:

Volta colocou um disco de cobre por cima de um disco de feltro embebido em uma solução de ácido sulfúrico e, por último, um disco de zinco; e assim sucessivamente, empilhando essas séries até formar uma grande coluna.

O cobre, o feltro e o zinco tinham um furo no meio e eram enfiados numa haste horizontal, sendo assim conectados por um fio condutor onde passava a corrente elétrica. Esse aparelho passou a ser chamado de pilha de Volta.

EVOLUÇÃO DAS PILHAS

APÓS A PILHA DE VOLTA SURGIRAM:

Pilha de Daniell:

Surgiu em 1836, criada pelo químico Britânico John Frederic Daniell. Ela funciona a partir de uma folha de zinco imersa em sulfato de zinco em uma vasilha de barro poroso. Essa vasilha é imersa em um pote de cobre com solução de sulfato de cobre. Com o tempo o cobre preenche os poros da vasilha, e reduzia sua vida útil.

Pilha de Grove:

Foi criada em 1844 por William Robert Grove, físico e juiz galês. Ela é considerada até hoje a fonte de energia do futuro. Era feita com uma placa de zinco imersa em ácido sulfúrico, separada por uma barreira porosa de outra solução, feita de uma placa de platina imersa em ácido nítrico.

 

Bateria