A Manutenção Industrial
Por: Jeovani Martins • 20/12/2018 • Monografia • 6.853 Palavras (28 Páginas) • 288 Visualizações
- Introdução
A manutenção com o passar dos tempos vem ganhando cada vez mais importância e uma melhor visão dentro das empresas. Antigamente nem era dada tanta atenção nessa questão, a manutenção era realizada mais como forma de obrigação do que uma medida de manter a conservação ou operação do equipamento.
Com o tempo surge a necessidade de se modelar como seria feita a manutenção para que houvesse um melhor aproveitamento do equipamento de fabricação de bens, com qualidade e um menor custo com investimentos constantes na aquisição de novas máquinas, “conservação das mesmas” e com isso a prevenção de paradas por falhas ou quebras.
O trabalho em questão tem como objetivo, propor a uma empresa do setor de confecção têxtil a implantação de um sistema de manutenção eficaz, com menores desperdícios de produção e melhores condições de conservação do maquinário.
Em seguida será apresentado os objetivos que estão mais detalhados com o verdadeiro intuito do estudo e do desenvolvimento do trabalho logo mais realizado. Posteriormente no referencial teórico está sendo representado por uma breve história e evolução da manutenção, com os principais métodos de manutenção, ferramentas e fechando com os custos com a utilização da mesma. A seguir será apresentada a explicação da metodologia utilizada direcionando local, formas de estudo, resultados e bibliografia.
2. Objetivo
2.1 Objetivo geral
Estudar como é realizada a manutenção do maquinário de confecção têxtil da empres situada em Aguanil - MG.
2.2 Objetivo especifico
- Analisar a manutenção do maquinário de confecção têxtil;
- Identificar pontos fracos e fortes do processo na manutenção do maquinário de confecção têxtil;
- Minimizar os pontos fracos da manutenção utilizada na empresa.
- Referencial Teórico
3.1 Manutenção
De acordo com Monchy (1987, p. 3), “o termo manutenção tem sua origem no vocábulo militar, cujo sentido era manter nas unidades de combate o efetivo e o material num nível constante de aceitação”
A manutenção dos equipamentos de produção é um elemento fundamental tanto para a produtividade das indústrias quanto para a qualidade dos produtos fabricados. (MONCHY, 1989)
Segundo o mesmo autor contido acima, a prática da manutenção é um conjunto de medidas (ações) necessárias para se manter ou reestabelecer um equipamento dentro de um estado específico de funcionamento ou assegurar na medida para realizar um determinado serviço. KARDEC & NASCIF (2009, p. 23) define o ato de manter ou a manutenção industrial como “garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção e a preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados”.
A atividade de manutenção tem passado por mais mudanças do qualquer uma outra, nos últimos 70 anos. (KARDEC E NASCIF, 2012)
3.1.1 História da manutenção
Conforme Monchy (1989) o aparecimento do termo “manutenção” na indústria ocorreu por volta do ano de 1950 nos Estados unidos da América”, já na França, esse termo se sobrepõe em outra definição “conservação”, contido dentro da manutenção sendo uma prevenção de uma falha antes do acontecimento.
Segundo Tavares (1998), no fim do século XIX, com a mecanização das indústrias, surgiu a necessidade dos primeiros reparos. Até 1914, a manutenção tinha importância secundária e era executada pelo próprio operário. Com o acontecimento da primeira guerra mundial e a implantação da produção em série, as fábricas passaram a estabelecer metas de produção e, em consequência disto, sentiram necessidade de criar equipes que pudessem efetuar reparos em máquinas no menor tempo possível. Assim surgiu um órgão, cujo objetivo básico era realizar manutenção, atualmente conhecida como manutenção corretiva, que se manteve até a década de 30, em função da segunda guerra e da necessidade de aumento da produção, a alta administração passou a se preocupar, não só em corrigirem falhas, mas a evitarem, e o pessoal da manutenção passou a desenvolver o processo de prevenção.
Por volta de 1950, para atender aos esforços pós-guerra, a evolução da aviação e da indústria eletrônica, os gerentes de manutenção observaram que, na maioria das vezes, o tempo gasto para identificar as falhas era maior do que utilizado na execução do reparo, e selecionaram equipes de especialistas em manutenção para compor um órgão que se chamou Engenharia de Manutenção e recebeu os encargos de planejar e controlar a manutenção preventiva e analisar causas e efeitos das falhas. (TAVARES, 1998)
A partir de 1966, com a propagação dos computadores e a sofisticação dos instrumentos de proteção e medição, a engenharia de manutenção passou a desenvolver critérios de previsão de falhas. Esses critérios, conhecidos como manutenções preditiva, foram associados aos métodos e planejamento e controle de manutenção. Estas atividades acarretaram o desmembramento da engenharia de manutenção que passou a ter duas equipes: a de estudos de ocorrências crônicas e a de PCM -Planejamento e Controle de Manutenção, esta última com a finalidade de desenvolver, programar e analisar os resultados dos sistemas automatizados de manutenção. (TAVARES, 1998)
Ainda Tavares (1998, p.13);
A partir de 1980 com o desenvolvimento dos microcomputadores, a custos reduzidos e linguagens simples, os órgãos de manutenção passaram a desenvolver e processar seus próprios programas, eliminando os inconvenientes da dependência de disponibilidade humana e de equipamentos para o atendimento as suas prioridades de processamento das informações pelo computador central, além de dificuldade de comunicação na transmissão de suas necessidades para o analista de sistemas, nem sempre familiarizada com a área de manutenção. Esta situação favoreceu o PCM que pôde melhor desempenhar suas funções de assessoramento aos gerentes, não só de manutenção, mas também, de operação e de produção. No final de século passado, com as exigências de aumento da qualidade dos produtos e serviços pelos consumidores, à manutenção passou a ser um elemento importante no desempenho dos equipamentos em grau equivalente ao que já vinha sendo praticado na operação. Em consequência o PCM (assim como a engenharia de manutenção) passou a desempenhar importantes funções estratégicas dentro da área de produção através do manejo das informações e da análise de resultados para auxiliar aos gerentes (produção, operação e manutenção) em suas missões de tomada de decisão, sendo então recomendado que tanto a engenharia de manutenção quanto o PCM passem a ocupar posição de “staff” a toda área de produção (nas empresas de processo ou serviço).
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