A PRECIPITAÇÃO
Por: wiltoncarlos • 11/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.192 Palavras (5 Páginas) • 227 Visualizações
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UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNIDADE MOSSORÓ
ESCOLA DAS ENGENHARIAS DE CIÊNCIAS EXATAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL – 5NA
DISCIPLINA: ESTUDOS HÍDRICOS
PROFESSORA: LARISSA FERNANDES
COMPONENTES
UIRÁ DAS NEVES MONTEIRO
WANESSA LINDALVA GOMES FONTENELE
WILTON CARLOS JUSTINO DA COSTA
PRECIPITAÇÃO
MOSSORÓ – RN
2017
SUMÁRIO
- Precipitação.............................................................................................
- Formação das precipitações...................................................................
- Classificação das precipitações..............................................................
- Forma de medidas das precipitações.....................................................
- Análise de dados pluviométricos............................................................
- Precipitação média em uma bacia..........................................................
- Relação entre a precipitação média e a área.........................................
- Precipitação máxima...............................................................................
- Bibliografia..............................................................................................
- Precipitação
Consiste na deposição (“queda”) de água presente na atmosfera para a superfície terrestre, sob a forma de chuva, neve, gelo ou granizo. Sua aferição é expressa em milímetros (mm) de água líquida, o que corresponde a 1 L/m² (litro por metro quadrado) de água precipitada sobre a superfície ou aproximadamente 10 milímetros de neve no período de tempo precedente.
- Formação das precipitações
A umidade atmosférica é o principal elemento para formação das precipitações, e para que ela ocorra é necessária a condensação do vapor de água da atmosfera (resfriamento do ar à temperatura inferior ao ponto de saturação de vapor).
O resfriamento do ar é conhecido como adiabático, pois não ocorre perdas de calor para o meio. Assim, a ascensão de uma massa de ar úmida é responsável pela chuva. Pode-se dizer que o ar se resfria na razão de 1C por 100 m, até atingir a condição de saturação;
- Classificação das precipitações
As precipitações pluviométricas podem ser classificadas em três tipos: chuva convectiva, chuva frontal e chuva orográfica:
a) Convectiva: São chuvas resultantes de nuvens onde ocorrem resfriamento adiabático. Ocorre uma brusca ascensão local do ar menos denso que atinge o estado de condensação formando nuvens e precipitações. São chuvas típicas das regiões tropicais, de alta intensidade e de baixa duração, restritas a áreas pequenas, e podem causar inundações em pequenas bacias.
b) Ciclônica ou frontal: Ocorre após o encontro de uma massa de ar quente e úmida se sobrepondo à massa fria e seca. A massa que avança sobre a outra, faz que ocorra a “convecção forçada”. São chuvas de grande duração, atingindo grandes áreas com intensidade média. Elas podem vir acompanhadas por ventos fortes com circulação ciclônica, e produzir cheia em grandes bacias.
c) Orográfica: Acontecem em locais com grandes variações de altitude – serras e montanhas –, que forçam o ar quente e úmido a elevar-se, provocando convecção forçada, que resulta no resfriamento adiabático e em chuvas. São chuvas de grande intensidade e inconstantes, abrangendo pequenas áreas.
- Forma de medidas das precipitações
Quando se mede a quantidade de água da chuva que, devido à precipitação, acumulou-se em determinado local durante um determinado período de tempo, tem-se a “pluviosidade” ou “medida de precipitação”.
No Sistema Internacional de Unidades, a unidade de pluviosidade (ou “unidade de medida de precipitação”) é o milímetro (mm). Uma pluviosidade de 1 milímetro equivale ao volume de 1 litro (L) de água de chuva que se acumulou sobre uma superfície de área igual a 1 metro quadrado.
Mede-se a quantidade de chuva pela altura de água caída e acumulada sobre uma superfície plana e impermeável. Ela é avaliada por meio de medidas executadas em pontos previamente escolhidos, utilizando pluviômetros ou pluviógrafos, conforme sejam simples receptáculos da água precipitada ou registrem essas alturas no decorrer do tempo. As medidas realizadas nos pluviômetros são periódicas, geralmente em intervalos de 24 horas (sempre às 7 da manhã).
- Análise de dados pluviométricos
A análise de dados pluviométricos requer a utilização de dados disponíveis apresentados em boletins por entidades responsáveis pelas observações.
Na análise preliminar, inicialmente, devem ser verificadas irregularidades na recepção dos dados pelos equipamentos, em seguida deve se proceder à avaliação dos dados diários e dos totais mensais, comparando-os com os das estações de apoio.
As estações a serem analisadas devem ser selecionadas e separadas em dois grupos: estações principais e estações secundárias. As estações principais são os locais a partir de cujos registros os resultados do estudo hidrológico em questão.
As estações secundárias têm como finalidade principal verificar a existência de erros de observação ou transcrição nos dados das estações principais. Entretanto, em função dos resultados da análise de consistência, poderá uma estação secundária ser levada à condição de principal pela qualidade dos seus registros e das suas condições naturais.
Foram definidos os seguintes itens que devem ser abordados e explicitados nos estudos de consistência de dados pluviométricos:
- Descrição do Estudo de Consistência
Descrever o objeto do estudo de consistência, apresentando o número das estações, bem como seus códigos, nomes, localização na bacia hidrográfica, mapa de localização das estações.
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