A Remoção de Barragens

Existem várias maneiras pelas quais as barragens podem ser removidas e o método escolhido dependerá de muitos fatores. O tamanho e tipo da barragem, a quantidade de sedimentos atrás da barragem, o ambiente aquático por debaixo da barragem, quem é o dono da barragem e quais são as suas prioridades, e o período de remoção da barragem, são fatores que afetam como a barragem será removida. A remoção é dispendiosa, e as despesas normalmente aumentam quando se dá maior peso às preocupações ambientais. Felizmente, o custo da remoção de barragens é geralmente compartilhado por vários interessados, como o proprietário da barragem e o governo federal, estadual ou local. Quatro dos métodos mais comuns de remoção de barragens são descritos abaixo.

O gerenciamento de sedimentos é um ponto-chave em todos eles. Um problema comum para as barragens é como os sedimentos transportados naturalmente pelo rio são depositados no reservatório e, eventualmente, enchem-se de lodo. Esse excesso de sedimento reduz a capacidade de geração de energia hidrelétrica de um reservatório, altera o canal do rio a jusante, retém sedimentos ricos em nutrientes atrás da barragem e pode colocar uma quantidade perigosa de pressão sobre a própria barragem. Muitas vezes o sedimento armazenado em um reservatório é bom para o corredor ribeirinho abaixo da barragem, pode reconstruir o habitat dos peixes, fornecer nutrientes e adicionar uma praia ou estuário. Outras vezes, o sedimento pode aumentar a turvação do rio, prejudicando a paisagem e enterrando a infraestrutura.

O sedimento pode ser testado antes de ser libertado para determinar se será prejudicial à paisagem abaixo da barragem. A remoção de barragens pode ter consequências adversas se isso não for feito. Por exemplo, quando a represa de Fort Edward, no rio Hudson, foi removida na década de 1970, os PCBs no sedimento foram libertados, afetando a saúde humana e da vida selvagem a jusante.

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