A Resistências não lineares por efeito da temperatura
Por: Gisele Araújo • 29/10/2017 • Relatório de pesquisa • 698 Palavras (3 Páginas) • 566 Visualizações
OBJETIVO
O experimento tem como objetivo observar a influência da temperatura sobre um resistor metálico (lâmpada incandescente) e um semicondutor termistor (NTC), levantando a curva característica do termistor e da lâmpada e interpretando a não linearidade das características.
INTRODUÇÃO
A condução elétrica deve-se a elétrons na camada de valência dos átomos de um metal, fracamente ligados aos seus núcleos, esses elétrons possuem uma certa dependência da temperatura. A uma dada temperatura, os elétrons livres estão submetidos ao movimento Browniano (movimento aleatório e velocidade média dos elétrons é igual a zero). A corrente elétrica que percorre um metal condutor depende do número de elétrons livres e da velocidade de deriva (velocidade média dos elétrons é diferente de zero). Sendo que quanto maior esse movimento aleatório maior a dificuldade de deriva global, implicando numa velocidade de deriva menor, ou seja, quanto maior a temperatura menor a corrente elétrica. Logo, para um condutor metálico, a resistência elétrica é uma função crescente de temperatura.
No entanto, em um semicondutor não existem elétrons livres para condução elétrica devido a forte ligação entre os elétrons da última camada de valência e seus núcleos. Assim, para que ocorra uma condução faz-se necessário ceder uma quantidade de energia o suficiente para romper as ligações covalentes, sendo ela o calor. Quando o semicondutor é aquecido seus elétrons se liberam e participam da condução elétrica. Os átomos liberam uma pequena quantidade de elétrons não os podendo caracterizar em movimento aleatório. Assim, ao aplicar uma tensão elétrica o semicondutor é aquecido e seus elétrons liberados e aumentando a corrente. Logo, a resistência elétrica é uma função decrescente da temperatura.
LISTA DE MATERIAIS
Fonte de tensão
Voltímetro
Amperímetro
Reostato 52
Termistor (NTC)
Lâmpada comum
Placa de ligação
Chave liga-desliga
Fios
RESISTÊNCIA INTERNA RA DO MILIAMPERÍMETRO
Usando o fundo de escala 2,5mA, 25mA e 250mA no amperímetro, foi medido a tensão para cada um desses valores.
Dados do experimento:
Ia (mA)
ddp(V)
2,5
0,6
25
0,28
250
0,6
Com os valores obtidos é possível calcular a resistência interna utilizando a expressão:
Ra=VI
ΔRa=RaVV +RaI I Ra=1IV -VI2I
Sendo I=2,5mA;V=0,6V; V=0,1V I=0,05 mA
Ra=240Ω
Ra=44,8Ω
Ra=24044,8Ω
Sendo I=25 mA; V=0,26V; V=0,01V; I=0,5mA
Ra=10Ω
Ra=0,608Ω
Ra=100,608Ω
Sendo I=250mA; V=0,6; V=0,1 V ; I=1,25 mA
Ra=2,4 Ω
Ra=0,412Ω
Ra = 2,4 ± 0,412 Ω
CARACTERÍSTICA V(I) DA L MPADA
Usamos para realizar as seguintes medida diferença de potencial na fonte de 14,5 V. Para o caso de 250 mA, alteramos para ddp = 16,8 V. Observa-se que os valores da Re foram calculados a partir da tensão lida (V’), após estas serem corrigidas utilizando a expressão :V=V' -RaI
I (mA)
V’
V
Ra()
Re()
25
0,55
0,49
2,4
19,6
50
0,8
0,68
2,4
13,6
75
2,05
1,87
2,4
24,93
100
3,4
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