A Revolução Industrial

Indústria 4.0

A quarta revolução industrial, também chamada de indústria 4.0, tem como propósito integrar sistemas ciberfísicos, unindo o real com o virtual e interligando sistemas digitais, físicos e biológicos, proporcionando a produção em massa personalizada. (SCHWAB, 2016).

Uma nova fase está se inserindo nas empresas, e com a implantação da sistemática da indústria 4.0 algumas das vantagens que irão favorecer as empresas perante as suas concorrências é a gestão de seus conhecimentos e a qualificação dos trabalhadores. (SCHWAB, 2016).

Com a tecnologia sendo introduzida cada vez mais nas industrias, levou as empresas a se preocuparem mais com a capacitação e formação de seus trabalhadores, pois a cada revolução industrial vai sendo necessário alterar o perfil dos trabalhadores substituindo o trabalho manual para o intelectual. (AIRES; FREIRE; SOUZA, 2016).

Um dos pilares da indústria 4.0 é internet das coisas (loT, do inglês internet of things), segundo CNI (2016) com a internet é possível conectar inúmeros dispositivos, proporcionando a troca de informações em tempo real. Pelo fato da internet está interligada a essa conexão, os profissionais que atuam na área de tecnologia se preocupam com a segurança das informações das empresas onde trabalham.

A segurança em questão não é somente da informação mas também da segurança dos processos produtivos eletrônicos ou não, com isso esse assunto tem que ter análises criteriosas de riscos e aplicações de frameworks.

Há exemplos que nos possibilita perceber o quão complexo é estar seguros tanto nas informações dentro das empresas quanto em nossas próprias casas, Hoekstra (2017) afirmou haver acessado documentos secretos com informações coletadas pela Agência de Inteligência Central dos USA-CIA, usando equipamentos como Smart TV e também smartphones, ocorrido em território norte-americano, abrangendo cidadãos norte-americanos, a CIA não confirmou e nem desmentiu sobre o assunto. De acordo com Hoekstra (2017), com essa informação pode-se concluir como os agentes federais norte-americanos usufruem da falta de segurança cibernética para hackear televisores inteligentes e smartphones, possibilitando ouvir suas conversas, mesmo com os televisores desligados.

Exemplos como este acima nos mostram a fragilidade a ataques em sistemas eletrônicos, a segurança dos dispositivos é vulnerável. Tecnologia , os métodos, o sistema e o homem, formam a base clássica de análise de riscos que compõem os frameworks de segurança que existe nos dias de hoje.

O objetivo desse artigo é estudar a segurança dos dispositivos eletrônicos, demonstrando dentro da sistemática da indústria 4.0, técnicas de defesa contra ataque a dispositivos que propiciam Internet das Coisas.