A Segurança do Trabalho na Alcoa
Por: Pedro Henrique • 3/5/2020 • Resenha • 507 Palavras (3 Páginas) • 461 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Resenha Crítica do Artigo – Segurança do Trabalho na Alcoa
Pedro Henrique Cavalcanti de Arruda Filho
Trabalho da disciplina:
Introdução a Engenharia de Segurança do Trabalho
Recife/PE
2020
Segurança do Trabalho na Alcoa
O texto relata o crescimento expressivo na rentabilidade de uma das maiores produtoras de alumínio do mundo, a Alcoa, após Paul O’Neil assumir o cargo de Diretor Executivo, em 1987, e tratar a segurança do trabalho com prioridade.
O trabalho desenvolvido por O’Neil, na área da saúde e segurança do trabalho, não atendeu apenas as demandas exigidas pelas leis trabalhistas, como possibilitou também as colaboradores um ambiente de trabalho mais seguro, apresentando um nível de produtividade mais elevado por conta do número reduzido de funcionários paradas por acidente, o que acabou refletindo para a Alcoa lucros mais significativos.
O diretor chefe da Alcoa tinha como objetivo zerar o número de dias não trabalhados devido a doenças ou acidentes de trabalho, sendo assim, ele redistribuiu o número de profissionais qualificados na área de segurança além de buscar conscientizar os colaboradores da sua importância. O’Neil acreditava que o impacto de uma decisão individua era mínima, porém seu efeito coletivo por ela gerada era enorme. Com isso, ele decidiu investir em maiores cuidados no chão de fábrica, implantando sinalizações nas instalações, reduzindo ruídos, atualizando equipamentos e máquinas com o objetivo e conscientizando os seus profissionais de que a segurança deles deve está sempre em primeiro lugar.
Contudo, não foi fácil para o diretor chefe. Houve muita resistência por parte de alguns colaboradores, visto que, a manutenção da saúde e segurança do trabalho confrontavam muitas atividades, o que poderia acabar comprometendo parte da produção e consecutivamente dificultando o cumprimento de metas.
É possível perceber a grande resistência de várias empresas em investir na área de segurança do trabalho, isso porque os custos com equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva ainda são bem elevados. Além disso, a aplicação de novas estratégias, confecção de novos layouts, investimento equipamentos mais modernos, em treinamentos e conscientização podem afetar a produção da empresa. Entretanto, a longo prazo a produção será maior e o número de dias não trabalhados será o mínimo possível, maximizando assim os lucros como defendia O’Neil.
Os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais podem gerar custos financeiros indesejáveis para a empresa, como gastos com medicamentos, realocação de funcionários (o que pode exigir um treinamento imprevisto), contratação e qualificação de novos funcionários, encargos trabalhistas e a paralização de setores fundamentais para o funcionamento da mesma. É notório o quanto uma situação dessas pode gerar tanto prejuízo para os empregados com também para os empregadores.
No caso da Alcoa fica clara a importância do trabalho desenvolvido pelo diretor chefe, O’Neil, que apresenta uma postura coerente não só com a preocupação em obedecer as leis, como não menos importante presar pela vida e saúde dos empregados. Além disso, a postura defendida por ele resultou em aumentos históricos na produção e rentabilidade da Alcoa, mostrando que os cuidados com a saúde e segurança do trabalho estão diretamente relacionados com o lado econômico da empresa.
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