A função de pilares na construção de edifícios
Artigo: A função de pilares na construção de edifícios. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: fredy001 • 20/9/2013 • Artigo • 459 Palavras (2 Páginas) • 429 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
Pilares são elementos estruturais lineares, em geral verticais, cuja função é receber as
ações atuantes nos diversos níveis e conduzi-las até a fundação (figura 1). Junto com as
estruturas de fundação, os pilares constituem-se nos principais elementos estruturais de uma
construção, pois a ruína de um deles pode provocar danos globais, podendo acarretar até mesmo
o famigerado colapso progressivo.
Figura 1 – Pilar (GIONGO, 2002)
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Nos pilares de edifícios, em geral, o esforço predominante é a força normal de compressão.
Nas construções térreas sem paredes internas, como por exemplo os barracões industriais, as
forças verticais nos pilares são de pequena intensidade, predominando as forças horizontais
devidas ao vento. Nesses casos, o esforço principal é o momento fletor, com os pilares
funcionando como contrafortes.
Junto com as vigas, os pilares formam os pórticos, que resistem às ações verticais e
horizontais e garantem a estabilidade global da estrutura. As ações verticais são transferidas aos
pórticos pelas estruturas dos pavimentos e as ações horizontais decorrentes do vento são levadas
aos pórticos pelas paredes externas.
Figura 2 – Pórtico formado por vigas e pilares (GIONGO, 2002)
Outros elementos de contraventamento podem ser associados aos pórticos para dar maior
rigidez à estrutura. Os principais são os pórticos entreliçados, as paredes estruturais e os núcleos,
estes, em geral, situados no contorno da abertura para os elevadores, como mostra a Figura 3. As
lajes, com rigidez praticamente infinita no plano horizontal, dão travamento ao conjunto,
promovendo a distribuição dos esforços entre os elementos de contraventamento.
As estruturas dos edifícios podem ser classificadas, segundo sua rigidez, em
contraventadas e não-contraventadas.
As estruturas contraventadas são as que dispõem de uma subestrutura de
contraventamento suficientemente rígida para absorver praticamente todas as ações horizontais.
Os nós dessas estruturas em geral apresentam pequenos deslocamentos, podendo-se, assim,
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dispensar a consideração dos efeitos globais de segunda ordem, constituídos pelos esforços
adicionais advindos desses deslocamentos. Neste caso, a estrutura é dita indeslocável ou de nós
fixos. Os pilares abordados neste trabalho são admitidos de nós indeslocáveis.
As estruturas não-contraventadas, ao contrário, não possuem capacidade de
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