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A história da eletricidade

Por:   •  3/6/2017  •  Resenha  •  10.926 Palavras (44 Páginas)  •  1.784 Visualizações

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Trabalho de análise de circuitos

“A história da eletricidade”

Nome: jhonatan ramos de Sousa

Matricula: 132121049

Curso: eng. Elétrica, 6° período 

CAP.  A FAISCA

No início do séc. XVIII, Isaac Newton finalmente assumiu a sua liderança após a morte do arqui-inimigo, Robert Hoje. Francis Hauksbee, de 35 anos, era o chefe do setor de demonstrações, francis tentou impressionar a todos criando experiências cada vez mais espetaculares para impressionar seus mestres. Em novembro ele criou uma esfera  de vidro, onde ele retirou o ar de dentro da esfera usando uma bomba de ar, sem saber ele montou uma espécie de “gerador” constituído de uma manivela e uma esfera de vidro, onde ele movimentava a esfera pelo giro da manivela, quando francis pós a mão na esfera algo impressionante aconteceu, uma luz azul em torna da esfera se criou, naquela época era difícil compreender pois fenômenos como esse era atribuído a ação de deus,  e o fato de um mero mortal se meter nos assuntos de deus, isso escapava a compreensão racional da experiência, Hauksbee nunca compreendeu a importância de sua experiência. Ele perdeu o interesse na esfera brilhante e passou os últimos anos de sua vida criando experiências cada vez mais espetaculares para Isaac Newton testar suas outras teorias, involuntariamente, iniciou uma revolução elétrica. Sua invenção coincidiu com o surgimento de um novo movimento que se disseminava pela Europa, chamado Iluminismo, a nova máquina de Hauksbee não foi imediatamente aceita pela maioria dos intelectuais, mas por ilusionistas e mágicos de rua, tinham interesse na eletricidade chamados de "eletricista". E assim a Inglaterra foi se interessando pela eletricidade, com shows e espetáculos promovidos pelos “eletricistas”. Em charterhouse no centro de Londres aconteceu um terrível acidente que foi um dos grandes avanços da eletricidade, Stephen Gray era um dos ocupantes da charterhouse, lar de idosos e jovens órfãs na década de 1720. Stephen Gray era um tingidor de tecido onde viu que na seda saia faísca e isso o fascinou dando interesse na eletricidade e prosseguindo com o experimento dentro da charterhouse, onde lhe despertou interesse na transferência da eletricidade, e em condução em alguns materiais outros não, isso levou a Gray dividir o mundo em duas substancias, isolantes e condutoras, dai em seguida o homem descobriu como armazenar a eletricidade, isso aconteceu na Europa continental. Comparou o armazenamento da agua com o da eletricidade, o experimento se iniciou com uma máquina Hauksbee, um frasco d`água e um fio condutor devido a um acidente ele descobriu que havia eletricidade dentro da garrafa (onde ficou conhecido como a garrafa de Leiden).   Benjamin Franklin queria provar que o relâmpago é de natureza elétrica, e o experimento foi realizado em maio de 1752 em paris em Marly la ville, George Louis Leclerc, conhecido comov”conde de Buffon” e seu amigo Thomas François Dalibard ergueram uma haste de metal de 12 m, com mais do dobro da altura desta sustentada por três aduelas de madeira, na porta da casa de Dalibard aqui, em Marly La Ville. A extremidade inferior da haste de metal estava dentro de uma garrafa de vinho vazia. A grande ideia de Franklin era de que a haste comprida atrairia o raio, que desceria pela haste metálica e seria armazenado na garrafa de vinho, que funcionava como uma Garrafa de Leiden. Assim, ele poderia confirmar o que o raio realmente era. Seus seguidores franceses só precisavam esperar por uma tempestade.

Então, em 23 de maio, o céu se abriu. Às 12h20, um estrondoso trovão foi ouvido enquanto o raio atingia o topo da haste. Um assistente correu até a garrafa, uma faísca saltou entre o metal e o dedo dele com um barulho alto e um cheiro de enxofre, queimando a sua mão.

A faísca revelou o que o raio realmente era. Ele era idêntico à eletricidade criada pelo homem, a experiência de Franklin foi muito importante porque mostrou que as tempestades de raios produzem ou são produzidas pela eletricidade e que podemos subjugar essa eletricidade, que ela é uma força da natureza à espera de ser explorada.

Segundo Franklin a eletricidade é uma carga positiva sempre buscando a anular as cargas negativas, isso explicaria o mistério da garrafa de Leiden. O equivalente da garrafa é o capacitor

Resolver o mistério da Garrafa de Leiden e identificar o raio apenas como um tipo de eletricidade foram dois grandes êxitos de Franklin e do recente movimento iluminista. No Canal da Mancha. Nos séculos XVII e XVIII, boa parte da riqueza mundial passava por esta faixa de água vinda de todos os cantos do império britânico e além, a caminho de Londres, havia grandes trocas comerciais, com várias espécies de animais vindo do mundo inteiro, uma intrigou Londres que deixou os eletricistas fascinado chamado de peixe tremelga, era objeto de histórias de pescadores. Dizia-se que seu ferrão era capaz de derrubar um adulto. Mas, quando os eletricistas começaram a investigar o ferrão, notaram que ele parecia estranhamente similar ao choque causado pela Garrafa de Leiden.

No início, muitos classificaram o tremelga como ocultismo. Alguns disseram que era apenas a mordida do peixe. Outros que não podia ser um choque pois, sem uma faísca, não era eletricidade. Seria preciso um dos mais estranhos e geniais personagens da ciência britânica para começar a desvendar os segredos do peixe tremelga.

Henry Cavendish ao saber do peixe tremelga elétrico, ele ficou intrigado. Um amigo escreveu para ele... "Quanto a isso, minha primeira experiência do efeito do tremelga, "eu exclamei que sem dúvida é eletricidade, mas ficou a dúvida, por que ele não soltava faísca, isso deu início ao experimento de Henry Cavendish, ele decidiu fabricar seu próprio peixe artificial com duas Garrafas de Leiden em formato de peixe enterradas na areia. Ao tocar-se na areia, elas descarregavam, proporcionando um choque desagradável, a sacada de Henry Cavendish foi conseguir apontar a diferença entre a quantidade e a intensidade de eletricidade,  e ele concluiu que o peixe soltava choque com menos intensidade,  e assim hoje conhecemos esse fenômeno como carga elétrica e diferença de potencial, a garrafa de Leiden tinha alta voltagem e carga baixa, já o peixe possuía baixa voltagem e carga alta, o peixe emitia um choque semelhante a uma tomada residencial,  já a garrafa  vezes maior.

A etapa seguinte veio à tona por causa da rivalidade pessoal e profissional entre dois acadêmicos italianos. Um dos maiores destaques da universidade era o anatomista Luigi Aloisio Galvani. Mas, em uma cidade vizinha, um eletricista rival estava prestes a criticar severamente Galvani. Em uma cidade próxima um eletricista rival iria questionar Galvani, Alessandro volta não podia ser mais diferente de Galvani. De uma antiga família da Lombardia, ele era jovem, arrogante, adorava polêmica. Ao contrário de Galvani, ele gostava de exibir suas experiências em um palco internacional para qualquer público, ele era a favor do pensamento racional “ a superstição era o inimigo a razão o futuro” esses dois acadêmicos tinham um fascínio pela eletricidade, suas diferentes visões contrarias moldaram a forma como eles a estudaram.

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