A viabilidade do desenvolvimento de fontes alternativas de produção de energia
Pesquisas Acadêmicas: A viabilidade do desenvolvimento de fontes alternativas de produção de energia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rhegisfilho • 13/9/2013 • Pesquisas Acadêmicas • 8.512 Palavras (35 Páginas) • 569 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP.
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA DE ECONOMIA
TUTOTA PRESENCIAL Prof.ª Jordânia dos santos
TUTOR DO EAD: Ma. Renata Machado Garcia Dalpiaz.
ATPS DE ECONOMIA
ANTONIO DE ANDRADE MARQUES 364643
EVANDO DA CONCEIÇÃO SILVA 363595
FRANCISCO DO NASCIMENTO SANTOS 363871
JOÃO BATISTA ALEXANDRE M. JÚNIOR 371872
MÁRCIO LIMA DA SILVA 364368
REGINALDO GOMES DO N. FILHO 371870
ROBERTO ALVES DE MOURA 363870
CAXIAS/MA,
AGOSTO/2012.
. INTRODUÇÃO
Dentre as fontes de energia utilizadas pela humanidade, podem-se citar as fontes convencionais e as alternativas. A energia convencional caracteriza-se por baixo custo, pode causar grande impacto ambiental e possui tecnologia difundida, enquanto a energia alternativa tem o intuito de agredir menos o meio ambiente. Ainda, distinguem-se entre fontes de energia que são renováveis e as não renováveis. As fontes de energias não renováveis encontram-se na natureza em quantidades limitadas e, conforme a sua utilização, tendem a se extinguir. Este tipo inclui a energia nuclear e os combustíveis fósseis, como petróleo, carvão mineral e gás natural, os quais produzem resíduos que são nocivos ao meio ambiente. Já a energia renovável, tal como a energia solar, eólica, biomassa (bioenergia), é extraída de fontes naturais e capazes de se regenerar, além de sua produção gerar menor impacto ambiental.
Atualmente, muito tem se discutido a respeito de sistemas sustentáveis de produção que coordenem as questões econômicas, sociais e ambientais. Em conformidade com essas questões, o Protocolo de Kyoto, assinado oficialmente em 1997, visa comprometer as nações industrializadas a reduzir a emissão de dióxido de carbono (CO) e outros gases causadores do aquecimento global. Em virtude da preocupação mundial com as mudanças climáticas e com o meio ambiente, estabeleceu-se para os países participantes a meta de redução em 5,2% para as emissões até o período de 2008 a 2012 comparativamente aos níveis de 1990.
A queima de combustíveis fósseis é a principal causa das emissões de gases que provocam o efeito estufa. Os combustíveis fósseis são feitos a partir de fontes esgotáveis como o petróleo, que se concentra principalmente no Oriente Médio, região de constantes conflitos políticos e onde estão cerca de 80% das reservas comprovadas no mundo. Por isso, há um cenário de incerteza sobre a oferta desta fonte de energia e instabilidade no preço, o que leva vários países a buscarem reduzir a dependência de importações deste produto.
Nesse sentido, é oportuno o desenvolvimento de fontes alternativas na produção de energia, que sejam renováveis e, logo, não agridam o meio ambiente. O Brasil possui uma matriz energética com 46% de fontes renováveis, de modo que, no mundo, utiliza-se somente 15%. Este dado é significativo, o que confere destaque ao país, principalmente devido ao estímulo à agro energia, que representa mais da metade das fontes renováveis (MAPA, 2009).
Assim, o presente estudo trata do biodiesel, combustível obtido a partir de biomassa, portanto uma fonte de energia renovável, que utiliza como matéria-prima óleos de origem vegetal, gordura animal, ou resíduos industriais e domésticos, assim pertencendo ao contexto da agro energia. Desde o seu lançamento, há um apelo da mídia nacional e do governo que destacam o biodiesel como um produto ecológico, cuja adição ao diesel comum se justifica pelas vantagens comparadas aos combustíveis fósseis, como os impactos ambientais reduzidos e as políticas públicas de incentivo à produção. No entanto, não há garantias de que o biodiesel tenha sido adotado pelo mercado como um produto comercial de sucesso, pois é necessário que os agentes envolvidos na sua produção, comercialização e consumo avaliem as alternativas disponíveis e tomem decisões (SLUSZZ, 2007). Dessa forma, este trabalho tem por objetivo discutir a percepção do cliente organizacional sobre o biodiesel como um produto ecológico e a sua motivação para utilizá-lo em sua frota.
BIODIESEL
Parente (2003, p. 13) denomina biodiesel da seguinte maneira:
É um combustível renovável, biodegradável e ambientalmente correto, sucedâneo ao óleo diesel mineral, constituído de uma mistura de ésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos, obtidos da reação de transesterificação de qualquer triglicerídeo com um álcool de cadeia curta, metanol ou etanol, respectivamente.
Um material produzido pela Petrobras (2007) também define o biodiesel, afirmando suas características de energia renovável, combustível ecológico e com diversidade de matérias-primas, além de ser um produto natural e biodegradável que gera menor emissão de monóxido de carbono e outros poluentes. Ainda, este biocombustível substitui total ou parcialmente o óleo diesel em motores de combustão, tais como de caminhões, ônibus e outros veículos, ou em motores estacionários, os que são utilizados para geração de energia elétrica.
O biodiesel compõe, junto com o etanol, importante oferta para o segmento de combustíveis. Ambos são denominados de biocombustíveis por derivarem de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a produção de energia) e por serem menos poluentes e renováveis.
A definição para biodiesel adotada na Lei n 11.097, de 13 de setembro de 2005, que introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira, é:
O “Biodiesel: biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamentos para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil”.
Qual
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