APR de um Processo de Injeção

EN2522 – Engenharia Laboral

Atividade 1

Elaboração de uma Análise Preliminar de Riscos (APR) contendo:

• Descrição do processo ou parte do processo a ser analisado;
• Tabela da APR;

Análise Preliminar de Riscos no Processo de Injeção de Polímeros

O plástico é um material de base utilizado fabricação de uma gama imensa de produtos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), o setor fatura em média 50 bilhões de reais anualmente, o que representa 3% da indústria de transformação no Brasil. (1) 

Existem diversos processos para transformação de plásticos, como a injeção, extrusão, sopro, rotomoldagem, dentre outras. A escolha do melhor processo depende do tipo de matéria prima e das características e propriedades desejáveis ao produto final. (1) 

Para essa atividade, o processo em análise será o de injeção. A injeção é um dos principais processos de transformação de polímeros, devido ao baixo custo e a possibilidade de produção em grande escala (2). Esse processo é feito através de máquinas injetoras, que podem ser do tipo máquina injetora horizontal ou máquina injetora manual. Essas máquinas também diferem em automáticas e semi-automáticas, pelo sistema de fechamento e pela unidade de injeção. (3)

O processo consiste em aquecer a matéria prima polimérica (grânulos ou pó), injetá-la em um molde metálico, para que o líquido tome a forma do molde e a retirada da peça. O tipo de maquinário define como cada etapa é realizada (1). O fluxograma abaixo traz um detalhamento do processo:

[pic 1]

Figura 1: Fluxo ilustrativo do processo de injeção de polímeros.(2)

Algumas das funções que os operadores de injetoras desempenham:(2,3) 

• Montar e instalar o molde;
• Abastecer os moinhos trituradores de plástico;
• Acionar o início do ciclo de moldagem na injetora;
• Operar e inspecionar a extração de peças;
• Movimentar e acondicionar os produtos;

No processo de injeção, a maior causa de acidentes é falta de manutenção adequada ao maquinário, falta de dispositivos de segurança específicos ao maquinário e falta de capacitação adequada para os funcionários.(2) Para operadores de injetora a carga horária mínima de treinamento para um funcionário possa operar ou ter contato com uma injetora é de oito horas. Além disso, existe uma série de normas e exigências mínimas de segurança de proteção em injetoras. (4)

Baseando-se nas informações descritas, foi criada uma tabela de Análise Preliminar de Riscos (tabela 1), com foco na segurança do operador de injeção. A segurança depende não apenas na capacitação do funcionário, mas também de todo o projeto de instalação e manutenção do maquinário.

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[pic 2]

Tabela 1: Análise Preliminar de Risco (APR) fictícia para operação de injetoras.

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Referências Bibliográficas

1. Serviço Social da Indústria (SESI). Divisão de Saúde. Gerência de Segurança e Saúde no Trabalho. Indústria de transformação do material plástico: manual de segurança e saúde no trabalho. São Paulo: SESI-SP editora, 2012. Disponível em: http://www.crq4.org.br/sms/files/manual-plastico.pdf, acessado em 09 de outubro de 2016.

1. TILLMANN L. Análise dos níveis de ruído, temperatura e segurança em máquinas no processo de injeção de uma empresa do ramo automotivo. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UFTPR). Curitiba, 2012. Disponível  em: http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1546/1/

CT_CEEST_XXV_2012_23.pdf, acessado em 09 de outubro de 2016.

1. TORRES J. Dossiê Técnico: Prevenção de Acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico. Escola de Educação Profissional SENAI Nilo Bettanin. Rio Grande do Sul, 2007. Disponível em: http://respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MjQx, acessado em 09 de outubro de 2016.

1. Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Farmacêuticas, Abrasivos, Material Plástico, Tintas e Vernizes. Convenção Coletiva sobre Prevenção de Acidentes em Máquinas Injetoras de Plástico. Anexo I, artigo 8 (2013/2014). Disponível em http://www.sindiquimicos.org.br/ccinjet.html, acessado em 09 de outubro de 2016.