AS PREDIAIS PROJETO ÁGUA FRIA E QUENTE

Memorial de cáclulo

ÁGUA FRIA

        De acordo com a NBR 5626, as Instalações de Água Fria devem garantir: a  potabilidade  da  água,  o  fornecimento  de  água  d e  forma  contínua  (pressão, velocidade,  vazão),  a  economia  de  água  e  energia,  a  fácil  manutenção  e econômica, níveis de ruídos adequados e conforto ao usuário.

Cálculo para a capacidade do reservatório

        A estimativa para o consumo de água é feito de acordo com a edificação e a quantidade de pessoas que irão desfrutar de seu uso. A tabela 1 mostra os diferentes valores de consumo de acordo com o tipo de edifício.

Tabela 1: relação entre a estimativa de consumo com o tipo de edificação.

[pic 1]

        Tratando-se de um apartamento, o consumo per capita da edificação é de 200l no dia, assim o consumo diário é dada por:

 (Equação 1)[pic 2]

Onde:

 consumo diário total [l/dia][pic 3]

C: consumo diário “per capita” [l/dia]

P: população do edifício [pessoas]

        Considerando que em cada apartamento reside uma família de quatro pessoas, temos que (em cada apartamento). [pic 4]

Hidrometro:

        A medição de leitura nos hidrômetros será de forma individualizada, ou seja é instalado um hidrômetro individual para todos os apartamentos, evitando assim problemas nos valores das contas de água.

        O Hidrômetro é escolhido a partir do consumo mensal (CM). Onde:

𝑪𝑴 =800 ×𝟑𝟎 =24000

        Assim o consumo mensal será 24000 litros, sendo 24,00 m³/mês Com esse valor  busca -se  na  TABELA  2  (SANEPAR)  a  seguir,  o  hidrômetro  a  ser utilizado.

Tabela 2: tabela para o pré-dimensionamento do hidrômetro.

[pic 5]

        

        De acordo com a tabela acima, encontrou-se o hidrômetro do tipo Classe C, tipo multijato com uma vazão de 1,5 m³/h e diâmetro de ¾”.  A  tubulação  que  vai  do  hidrômetro  até  o  reservatório,  também possui diâmetro de ¾ ", pois esse será sempre igual ao diâmetro do hidrômetro. (?????????? PROBLEMA !! ??)

        Perda de carga do hidrômetro:

        Sabendo que o hidrômetro é do tipo multijato e com uma vazão de 1,5m³/h, escolhemos o hidrômetro da fabricante SAGA (modelo MS-3,0), qual atende as necessidades de projeto. A tabela 3 mostra suas especificações e logo abaixo, na figura 1, nota-se um gráfico que ilustra a perda de carga do hidrômetro em questão.

Tabela 3: Características técnicas do hidrômetro utilizado.

[pic 6]

[pic 7]

Figura 1: Perda de carga do hidrômetro utilizado.

        Como se pode observar a perda carga é de 0,4 bar, o que corresponde a aproximadamente 1,4 m.c.a.

Dimensionamento do trecho que compõe o caminho crítico

        Determinado o caminho crítico, apresentado pelo traçado do croqui na Figura 2,

contido no último andar do edifício (com menor desnível em relação à caixa d’água), obtivemos os comprimentos de cada trecho de tubulação e, assim, através de tentativas, realizamos o dimensionamento, abordado a seguir, segundo a norma NBR 5626 (que determina os valores para os comprimentos equivalentes em metros de canalização de aço galvanizado e PVC para conexões BSP).

[pic 8]

Figura 2 A Croqui do traçado do caminho crítico - corte transversal

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Figura 2 B. Croqui do traçado do caminho crítico - vista isométrica

        Para fins de cálculo, adotamos que em cada apartamento reside uma família de quatro pessoas e cada caixa d’água é dividida em duas células, unida de modo a evitar que eventuais problemas em uma delas prejudique a utilização de água por parte dos moradores do edifício. Logo, a vazão proveniente de cada célula (de uma caixa d’água) é responsável por abastecer ¼ da totalidade dos apartamentos do edifício, sendo este o caso crítico.

         Para a determinação da vazão de projeto em cada trecho do barrilete e das colunas de distribuição, devem ser contabilizados todos os pesos dos aparelhos abastecidos por este trecho e, na sequência, determinar a vazão de projeto pela expressão: (Equação 2), onde P representa os pesos relativos dos aparelhos sanitários.  [pic 9]

A tabela 4 abaixo mostra esses pesos relativos de projeto de acordo com os pontos de utilização.

Tabela 4. Pesos relativos de projeto nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização.

[pic 10]

        Nos casos em que o dimensionamento se refere a trechos dedicados somente a um apartamento (ramais e sub-ramais) foi utilizada a Tabela 5.

Tabela 5. Vazão nos pontos de utilização em função do aparelho sanitário e da peça de utilização.

[pic 11]

Com as vazões de projeto, calcularam-se os diâmetros mínimos de cada trecho pela Equação 3 , a ser mostrado nos cálculos das tentativas, e então, levantou-se na tabela 6 o diâmetro comercial interno imediatamente superior, qual será utilizado nos cálculos posteriores para determinação da carga unitária.

Tabela 6. Tubos de PVC rígido (classe 15 da NBR 5648)

[pic 12]

Nos cálculos, seguindo a norma, adotamos os diâmetros mínimos apresentados pela Tabela 7, quando necessário.

Tabela 7. Diâmetro mínimo para os sub-ramais de água fria.

[pic 13]

A perda de carga por metro (J) é obtida a partir da abaixo, dada por:

  (Equação 4)[pic 14]

Posteriormente, para o cálculo da perda de carga, foi necessário obtermos o comprimento total da tubulação, dado pela soma do comprimento real e o comprimento equivalente de cada trecho, obtido com o auxílio da Tabela 8. A perda de carga (H) do trecho é calculada, assim, fazendo: