AS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS DE AMENDOIM DURANTE A SECAGEM
Por: Kardillis Castro • 14/5/2017 • Resenha • 1.398 Palavras (6 Páginas) • 349 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÂMPUS SANTA HELENA DE GOIÁS
CURSO ENGENHARIA AGRÍCOLA
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS DE AMENDOIM DURANTE A SECAGEM
KARDILLIS ARAUJO CASTRO
SANTA HELENA DE GOIÁS
2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
CÃMPUS SANTA HELENA DE GOIÁS
CURSO ENGENHARIA AGRÍCOLA
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS DE AMENDOIM DURANTE A SECAGEM
KARDILLIS ARAUJO CASTRO
Resenha crítica apresentada à disciplina de Secagem e Armazenamento, como parte dos requisitos para obtenção de nota parcial do 1º bimestre, sob orientação do Prof. Dr. José Henrique Taveira.
SANTA HELENA DE GOIÁS
2017
PROPRIEDADES FÍSICAS DOS GRÃOS DE AMENDOIM DURANTE A SECAGEM
ARAUJO, Willian D. et. al.; Propriedades físicas dos grãos de amendoim durante a secagem. Campina Grande - PB. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. Aprovado em 01 de Novembro de 2013. v.18, n.3, p.279–286, 2014.
Na introdução do artigo os autores afirmam que o amendoim é uma oleaginosa que pode ganhar ainda mais espaço no cenário econômico brasileiro devido à crescente busca por novas fontes alternativas de combustíveis e, que os óleos provenientes de produtos vegetais surgem como alternativa para substituição aos tradicionais combustíveis originados do petróleo (Ferrari et al., 2005). A possibilidade de utilizar o óleo do amendoim como matéria-prima na produção de biodiesel proporciona um elevado potencial produtivo. A partir deste trecho os autores deveriam nutrir o texto de informações sobre o potencial produtivo de óleo que se consegue extrair de certa massa de amendoim, comparado ao potencial produtivo que se consegue extrair da mesma massa de soja, já que esta oleaginosa é a principal produzida no país. Não tirando o foco do trabalho, apenas como forma comparação. A quantidade de óleo extraído da soja é cerca de 20% da massa do grão, já para o amendoim este valor pode chegar até 50% dependendo da cultivar. Olhar dados assim aguça o interesse de quem os lê, mas há diversos outros fatores por trás. O Brasil é um dos maiores produtores de soja do mundo, a estrutura física do país não esta nem perto de estar preparada para iniciar o cultivo de amendoim em larga escala como a da soja, tem muito que melhorar, então trocar a produção de óleo de soja por óleo de amendoim, para nossa região está um pouco fora da realidade. Porém, não descantando está possibilidade de extração de óleo de amendoim em larga escala no país, diga-se de passagem, quando os brasileiros deixarem de focar em quantidade e sim em qualidade, esta extração pode ser nossa realidade futuramente. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da secagem sobre as características físicas dos grãos de amendoim: massa específica aparente, massa específica unitária, porosidade intergranular, massa de mil grãos, esfericidade, circularidade, área projetada, área superficial e a relação superfície/volume. O trabalho foi realizado no Laboratório de Propriedades Físicas de Produtos Agrícolas da Faculdade de Ciências Agrárias, pertencente à Universidade Federal da Grande Dourados, localizada no município de Dourados, MS.
Nos materiais e métodos foram utilizados grãos e frutos de amendoim que foram colhidos manualmente para evitar qualquer tipo de influência no produto, logo houve uma seleção dos frutos quando então se procurou retirar todos aqueles defeituosos no intuito de evitar qualquer tipo de influência indesejável que pudesse atrapalhar ou interferir nos resultados da pesquisa. Posteriormente os grãos foram retirados manualmente dos frutos seguindo o mesmo critério de seleção. De início, o teor de água era de aproximadamente 0,56 decimal (base seca). A metodologia usada para secar os grãos de amendoim consistiu na utilização de uma estufa com ventilação forçada, a uma temperatura de 40 ± 1 ºC. A redução do teor de água foi acompanhada com auxílio de uma balança com resolução de 0,01 g, pelo método gravimétrico ou perda de massa (conhecendo-se o teor de água inicial do produto), até os grãos atingirem o teor de água final de aproximadamente 0,04 decimal (base seca). Os autores determinaram os teores de água do produto pelo método gravimétrico em estufa, a 105 ± 1 °C, durante 24 h, em duas repetições (Brasil, 2009). Devido às particularidades de determinação nem todas as propriedades determinadas foram avaliadas para os mesmos teores de água estando, porém, sempre dentro da faixa de 0,56 a 0,04 decimal (base seca), com variação de mais ou menos 0,01 decimal base seca em todos os casos. Realizado o trabalho, os autores concluíram que a redução do teor de água proporciona redução na massa específica aparente e unitária na massa de mil grãos, nas dimensões características, na área projetada e na área superficial dos grãos de amendoim durante a secagem. Durante o artigo deveriam expor mais sobre a alteração destas características, o que ocorreria, as mudanças da massa de grãos, se afetaria o armazenamento, uma vez que segundo os resultados houve redução do volume, então se subentende que a área ocupada por grãos mais secos é menor do que a área ocupada por grãos úmidos. Informações deste tipo são de fundamental importância para o leitor, já que o mesmo enquanto realiza a leitura associa estas características à fatos do cotidiano. Os autores concluem que a porosidade dos grãos de amendoim aumenta com a redução do teor de água, o mesmo ocorre anteriormente, deveriam enriquecer mais o artigo de informações relacionadas a alteração da porosidade, o que afeta uma massa de grãos mais porosa ou menos porosa. Neste caso, o aumento da porosidade faz com que haja menor massa de produto dentro de um mesmo volume, o contrário ocorreria de este tivesse menor porosidade. A maior porosidade ajudaria no quesito de aeração, a passagem de ar pela massa estática de amendoim ocorreria com maior facilidade já que o ar flui com maior facilidade á lugares de fácil acesso.
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