ATIVIDADES COM CARACTERES ESTRANHOS
Artigo: ATIVIDADES COM CARACTERES ESTRANHOS. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: xxxrogerxxx • 11/5/2014 • 1.114 Palavras (5 Páginas) • 546 Visualizações
O relativismo cultural é um conceito antropológico segundo o qual não é possível julgar a partir de um ponto de vista externo os padrões e valores culturais
(moralidade, práticas, crenças) de uma determinada cultura. Essa perspectiva entende que existe uma incompatibilidade fundamental entre os sistemas de valores de
diferentes culturas e também que não há critérios objetivos que permitam classificar as culturas entre superiores e inferiores, pois todas as culturas, segundo o
relativismo cultural, devem ser vistas como igualmente aptas a preencher as necessidades de seus integrantes. Os defensores do relativismo cultural afirmam que ele é
uma forma de dar voz a culturas marginalizadas e acusam a visão evolucionária de etnocêntrica, por derivar de uma disposição humana para classificar outros grupos que
não o próprio como inferiores.
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Relativismo cultural não se aplica a partir do momento que você teve contato com valores mais elevados. Você pode até preferir continuar seguindo seu antigo conjunto
de valores, mas isso será escolha sua: com todos os benefícios e custos associados.
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Para opor-se ao método comparativo, Boas fez uso na antropologia do método denominado relativismo cultural que procurava valorizar cada cultura de uma maneira ética.
A postura oposta ao relativismo cultural, e que é criticada pelo antropólogo Franz Boas, é denominada de etnocentrismo. Franz Boas foi um dos primeiros a investir no meio
universitário contra o evolucionismo cultural que era dominado pela visão etnocêntrica.
Vimos que Boas sugeriu o conceito de cultura no lugar de raça, porque a diferença entre os povos é de ordem cultural e não racial. No contemporaneidade chega-se a incorrer
em exemplos graves de racismo: práticas racistas presentes nas ideias nazistas de meados do século XX e que, atualmente, demarcam os ideais de grupos neonazistas que assolam
a vida social.
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Após a Segunda Guerra Mundial e o massacre nazista aos judeus, os países reuniram-se para elaborar a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que tem como principal
objetivo garantir a dignidade da pessoa humana através da preservação de direitos individuais que são considerados fundamentais, tais como a liberdade e a igualdade.
O desprezo pelos direitos individuais teve várias conseqüências que marcaram a história da humanidade, como podemos perceber através dos regimes totalitários que se
instalaram na Europa no século XX: nazismo e fascismo, dos quais faremos uma exposição do primeiro. Muitos atos cruéis que demonstram a discriminação e a intolerância
pelo outro, poderiam ser evitados, se e somente se os autores e mandantes de tais atos tivessem a consciência do relativismo cultural ao invés da do etnocentrismo.
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O etnocentrismo é um ponto de vista, pelo qual afirmo que minha cultura é melhor, superior as demais. No etnocentrismo exaltam-se as qualidades do próprio grupo,
avaliando os demais através do que considero como desejável, gerando assim uma forma de discriminação, quando considero os outros povos como inferiores e excluídos
dos privilégios que possuem os que são “superiores”.
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O relativismo cultural busca o respeito às diferenças entre os povos de culturas diferentes, para que isso não gere a intolerância e discriminação, o que pode trazer
conseqüências desastrosas para a história da humanidade, como aconteceu no nazismo alemão e na Segunda Guerra Mundial. O papel do relativismo cultural é afirmar os valores
que cada cultura possui, para desta forma retirar a concepção etnocêntrica de que minha cultura é superior e melhor do que a de outrem.
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O relativismo cultural é uma forma de reconhecimento aos valores das sociedades, almejando assim garantir a dignidade dos seus costumes, e a tolerância das diferenças
para os povos. A importância do relativismo cultural na elaboração dos Direitos Humanos está apresentada no respeito à diversidade cultural e a tolerância pela diferença,
que este ensina, pois a intolerância as diferenças no regime nazista teve como conseqüência o genocídio de milhares de judeus.
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Através da contribuição da Antropologia, que estabeleceu o relativismo cultural como fonte de tolerância e respeito às diferenças, essa Declaração conseguiu reunir alguns
direitos universais com valores sociais diferentes, para que servissem de direção para o alcance da paz entre os indivíduos e países.
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