AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL INTERFACE GRÁFICA PARA O CONTROLE A DISTÂNCIA
Por: Filipe Pinheiro • 6/4/2017 • Trabalho acadêmico • 1.261 Palavras (6 Páginas) • 280 Visualizações
INTRODUÇÃO
O conceito de automação de acordo com Silveira e Santos (2002), vem desde a época de 3500 e 3200 a.C., com o surgimento da roda. Desta forma entende-se como automação procurar e usar como base elementos da natureza para melhorar e facilitar as tarefas do dia-a-dia. Teza (2002) diz que a automação foi inicialmente introduzida na agricultura, o uso da Roda d'água na automatização do processo de moagem, serrarias, ferrarias e trituração de grãos em geral. Mais tarde migrou para as indústrias, alcançando seu marco na história em meio a Revolução industrial no século XVIII, automatizando processos, sendo uma forma de aumentar a produção utilizada até hoje pelas industrias em geral.
Fuentes (2005), a automação só ganhou destaque na sociedade quando o sistema de produção agrário e artesanal transformou-se em industrial, a partir da segunda metade do século XVIII, inicialmente na Inglaterra.
A partir desse momento o desenvolvimento tecnológico nessa área cresceu muito durante os anos, passando das indústrias para o comércio no uso do código de barras, gerenciamento de estoque e até mesmo nas entregas de mercadoria em que algumas lojas passaram a utilizar drones (Veículo Aéreo Remotamente Pilotado). A automação passou do comércio para os prédios, no uso de elevadores, circuitos fechados de câmeras, gerenciamento de iluminação e controle de acesso. E por fim dos prédios para as residências em que auxilia nas tarefas do dia-a-dia promovendo um maior conforto e segurança para seus usuários.
A Automação Residencial conhecida e nomeada como Domótica, vem do latim Domus (casa) e da palavra Robótica. De acordo com Sgarbi (2010), tem como definição ser um sistema de controle que pode sozinho realizar tarefas, verificar seu próprio funcionamento, efetuar correções e tudo sem a necessidade de interações conscientes do ser humano. Os principais objetivos da automação residencial é trazer aos seus usuários melhorias, conforto e segurança, sem esquecer-se do uso racional dos recursos naturais.
“A automação é conceituada como um conjunto de técnicas que podem ser aplicadas sobre um processo objetivando torná-lo eficiente, ou seja, maximizando a produção com menor consumo de energia, com menor emissão de resíduos e melhores condições de segurança, tanto humana e material quanto das informações inerentes ao processo” (SUQUERÊ 2012).
Atualmente a automação residencial pode ser dividida em três partes: Automação e Controle – corresponde às atividades de controles manuais como apagar/acender, abrir/fechar, e ajustes de dispositivos como portas, portões, janelas, eletrodomésticos, iluminação, climatização, temperatura da piscina, etc; Segurança e Vigilância – proteção material e pessoal, sistemas de vigilância, circuito fechado de TV (CFTV), alarmes eletrônicos, alarmes de incêndio, etc; Comunicações – sistemas de comunicação de dados, voz e imagem, compartilhamento de recursos entre diferentes dispositivos, acesso à Internet e outros serviços
Arduino. Desde que o Arduino Project teve início em 2005, mais de 150.000 placas Arduino foram vendidas em todo o mundo, McRoberts (2011). O Arduino é uma plataforma de computação física de fonte aberta, com base em uma placa simples de entrada/saída (input/output, ou I/O) (BANZI, 2012). Consiste, por definição, em um microcontrolador de placa única e um conjunto de software para programá-lo (TAVARES, 2013).
O Software é composto por uma plataforma chamada Arduini IDE, uma multiplataforma desenvolvida em java que possui um editor de código em C/C++, é compatível com Windows, Mac OSX e Linux, uma biblioteca chamada Wiriting para auxiliar no desenvolvimento do programa e o BootLoader que roda na placa para processar o código.
O hardware é composto por uma única placa com um processador Atmel AVR de 8 bits, um regulador linear de 5 volts, um oscilador de cristal de 16 MHz, portas USB e Serial para comunicação e pinos de entradas e saídas analógicas e digitais (o número de pinos varia de acordo com cada placa). A placa também pode ser acoplada a diferentes tipos de Shields que são utilizados para expandir sua aplicação.
Rede WiFi. A rede WiFi é uma rede sem fio baseada no padrão IEEE 802.11, transmite dados de um dispositivo para outro através de ondas de rádio, de acordo com Pozutto, Martins, Mokarzel et al (s/d) seu alcance médio é de 50m, e com a adoção de antenas direcionais de alto ganho seu alcance pode ser ampliado para distâncias na ordem de 10 quilômetros. Para tornar a rede segura ela conta com criptografia WPA/WPA2, WPA-PSK/WPA2-PSK e WEP. E trabalha em duas faixas de frequência 2.4 e 5.1 ghz.
Protocolo OSC. O protocolo OSC foi originalmente desenvolvido na Universidade de Berkeley Center for New Music and Audio Technology (CNMAT). É um protocolo baseado em mensagens e independente de transporte, desenvolvido para a comunicação entre sintetizadores de som, computadores
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