AVALIAÇÃO DE CUSTO E IMPERMEABILIZAÇÃO NA ARGAMASSA PARA EMBOÇO E REBOCO PRODUZIDAS A PARTIR DA CAL, AGROFILITO E VIACAL
Por: jaimilton • 26/10/2016 • Trabalho acadêmico • 2.805 Palavras (12 Páginas) • 614 Visualizações
ARTHUR OLIVEIRA
DEIVED LUZ DOS SANTOS OLIVEIRA
JAIMILTON CHAVES DE SOUSA LUCAS
JOABE BORGES
JUAN MOREIRA DE AGUIAR
AVALIAÇÃO DE CUSTO E IMPERMEABILIZAÇÃO NA ARGAMASSA PARA EMBOÇO E REBOCO PRODUZIDAS A PARTIR DA CAL, AGROFILITO E VIACAL
Artigo científico apresentado à disciplina de Química do 3º Período de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica B da Faculdade Multivix São Mateus, como requisito para obtenção da avaliação bimestral.
Professora: SILVIA PELIÇÃO BATISTA
SÃO MATEUS-ES
JUNHO DE 2011
AVALIAÇÃO DE CUSTO E IMPERMEABILIZAÇÃO NA ARGAMASSA PARA EMBOÇO E REBOCO PRODUZIDAS A PARTIR DA CAL, AGROFILITO E VIACAL
Arthur Oliveira Santos¹, graduando (Eng. Civil 3º B da Faculdade Multivix– ES), Deived Luz dos Santos Oliveira² graduando (Eng. Civil 3º B da Faculdade Multivix– ES), Jaimilton Chaves de Souza Lucas³ graduando (Eng. Civil 3º B da Faculdade Multivix– ES), Joabe Borges de Oliveira4 graduando (Eng. Civil 3º B da Faculdade Multivix– ES),Juan Moreira5 de Aguiar graduando (Eng. Civil 3º B da Faculdade Multivix– ES).
1arthuzinhonanuque@Hotmail.com,
2deivedluz@gmail.com
3jaimiltonlucas@yahoo.com.br
4joabhot@Hotmail.com E-mail:
5juanaguiar2012@Hotmail.com
Palavra chave: Filito. Ligante. Viacal. Alvenaria. Areia.
RESUMO
Considerando a importância dos revestimentos no contexto da construção civil, o presente trabalho teve o objetivo de comparar o desempenho de tipos de argamassa para reboco e emboco utilizando como ligantes a cal, o filito e o viacal, bem como custo e benefício. A proporção usada em cada mistura refere-se à: Agrofilito - 09 (nove) latas de areia, 02(duas) latas de cimento, 01(uma) parte de agrofilito; Cal - 09 (nove) latas de areia, 02(duas) latas de cimento, 02(duas) latas de cal; Viacal - 09 (nove) latas de areia, 02(duas) latas de cimento, 100 ml viacal. Com as argamassas produzidas foram confeccionadas placas bem como aplicado a argamassa diretamente em lajotas de 40 cm de comprimento por 20 cm de altura. A espessura do revestimento foi de 2 cm e os ensaios realizados foram a absorção de água.
INTRODUÇÃO
Nas civilizações primitivas, o homem emprega os materiais assim como os encontrava na Natureza; não os trabalhava. Não demorou muito, porém, para que começasse a aprender a modelá-los e adaptá-los às suas necessidades. A partir daí a evolução se deu a passos lentos. Até a época dos Grandes Descobrimentos, a técnica se resumia em modelar os materiais encontrados, os quais eram poucos, tendo quase sempre o mesmo emprego. Na construção predominavam a pedra, a madeira e o barro. Os metais eram empregados em menor escala, e, ainda menos, os couros e as fibras vegetais.
Aos poucos foram aumentando as exigências do homem, e, consequentemente, os padrões requeridos. Ele passou a demandar materiais de maior resistência, maior durabilidade e melhor aparência do que aqueles até então empregados. Assim, por exemplo, é o caso do concreto armado. Durante muito tempo, para grandes vãos e cargas, só se usou a trabalhável como o barro e resistente como a pedra. Surgiu daí o concreto. Posteriormente, com a difusão do uso desse material, procurou-se, naturalmente, aperfeiçoá-lo para que pudesse vencer grandes vãos — apareceu o concreto armado, que, por sua vez, incentivou a pesquisa dos aços e, com o tempo, levou ao concreto protendido.
Vê-se, pois, que se formava um ciclo: melhores materiais possibilitavam melhores resultados e melhores técnicas, e estas, por sua vez, demandavam materiais ainda melhores.
Presentemente, a tecnologia avança com rapidez e o engenheiro precisa estar atualizado para poder aproveitar as técnicas mais avançadas, utilizando materiais de melhor padrão e menos custo. Os materiais, atualmente, podem ser simples ou compostos. Podem ser obtidos diretamente da natureza ou elaborados industrialmente. Sua evolução é tão rápida que o profissional que não deseja ficar desatualizado deve permanecer sempre atento aos novos conhecimentos e invenções, de modo que é necessário que o estudo dessa matéria seja uma constante em toda a sua vida profissional.
Registros históricos indicam que a argila tenha sido o primeiro aglomerante mineral utilizado pelo homem na construção de suas edificações. Apesar de ser quimicamente inativa, a argila endurece em consequência da evaporação da água de amassamento, chegando a atingir alguma resistência mecânica. Contudo, depois de endurecida, em contato com umidade, a argila torna-se instável.
A propriedade aglomerante da argila se dá devido à presença de silicatos e aluminatos. Tanto as argilas como as rochas são constituídas basicamente de seis óxidos (AMBROZEWICZ, 2012, pg. 65):
Sílica SiO2
Alumina Al2O2
Cal CaO
Magnésia MgO
Óxido de Ferro Fe2O3
Óxido de Titânio (Rutilo) TiO2
Em geral, a alvenaria recebe três camadas de acabamento - chapisco, emboço e reboco. O chapisco facilita a ancoragem do emboço. Por isso, a argamassa deve ter alta resistência mecânica. Com espessura entre 3 mm e 5 mm, o chapisco cobre a superfície com uma camada de argamassa fina, que torna a base áspera e aderente.
O emboço tem espessura média entre 1,5 cm e 2 cm, para parte interna e de 3 a 4 cm externa e fachada. Sua função é corrigir pequenas irregularidades, melhorando o acabamento da alvenaria e protegendo-a de intempéries. É produzido com argamassa mista (à base de areia, um ligante e cimento).
O reboco, ou massa fina, tem cerca de 5 mm e é a camada final que torna a textura da parede mais fina. Funciona como uma espécie de impermeabilizante contra a água e também como uma superfície
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