AVALIAÇÃO DE RECALQUES EM UMA ÁREA DE ESTOCAGEM DE TORAS DE MADEIRA
Por: Andrei Ferreira Lançanova • 24/9/2018 • Ensaio • 8.201 Palavras (33 Páginas) • 262 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE
ESCOLA DE ENGENHARIA
LABORATÓRIO DE GEOTECNIA E CONCRETO PROF. DR. CLAUDIO R. R. DIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANDREI FERREIRA LANÇANOVA
JÚLIA MARIA POLETTI
KAROLINE PEREIRA FAGUNDES
LETÍCIA AFONSO ACUNHA
LUCILLE SANTOS PEIXOTO
RODRIGO DA SILVA SANTOS
STÉFANI CECON FERNANDES
AVALIAÇÃO DE RECALQUES EM UMA ÁREA DE ESTOCAGEM DE TORAS DE MADEIRA
RIO GRANDE
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE[pic 1]
ESCOLA DE ENGENHARIA
LABORATÓRIO DE GEOTECNIA E CONCRETO PROF. DR. CLAUDIO R. R. DIAS
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ANDREI FERREIRA LANÇANOVA, 84488
JÚLIA MARIA POLETTI, 84492
KAROLINE PEREIRA FAGUNDES, 88525
LETÍCIA AFONSO ACUNHA, 89316
LUCILLE SANTOS PEIXOTO, 84467
RODRIGO DA SILVA SANTOS, 88495
STÉFANI CECON FERNANDES, 86945
AVALIAÇÃO DE RECALQUES EM UMA ÁREA DE ESTOCAGEM DE TORAS DE MADEIRA
Trabalho acadêmico apresentado para a Disciplina Geotecnia I, pelo Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande
Prof. Dr. Cezar Augusto Burkert Bastos
RIO GRANDE
2017
Sumário[pic 2][pic 3]
Sumário 2
1 Introdução 3
2 Índices Físicos da Amostra de Solo 4
3 Variação da Altura da Amostra e Índice de Vazios Inicial e Final 6
4 Coeficiente de Compressibilidade (av) e Coeficiente de Variação Volumétrica (mv) 9
5 Cálculo do Coeficiente de Adensamento (Cv) e Estimativa do Coeficiente de Permeabilidade (K) 10
6 A curva log σv’ x e os parâmetros de compressibilidade do solo: Cr, Cc, Cd, σ’vm e OCR 13
8 Estimativa dos Maiores Valores de Recalque Total Final 19
9 Cálculos dos Recalques ao Longo do Tempo 25
10 Sistema de Drenos Verticais 27
11 Considerações Finais 31
Referências 32
1 Introdução
O presente relatório tem por objetivos especificar as características de compressibilidade e velocidade de adensamento de um solo silto-argiloso que compõe o subsolo de uma área retro portuária. A obtenção destes parâmetros se dá para o estudo, que será realizado ainda neste texto, da magnitude e velocidade de recalques desta área devido a condição de serviço imposta: armazenamento de toras de madeira destinadas a indústrias de celulose. Para determinar as características de compressibilidade e velocidade de adensamento deste solo, foi realizado no Laboratório de Geotecnia e Concreto Cláudio R. Dias um ensaio de adensamento em compressão oedométrica, realizado em concordância com a norma ABNT 12007.
A profundidade do solo amostrado foi de 3 metros (meio da camada) e o mesmo foi ensaiado em corpo de prova de 50mm de diâmetro e 19,9mm de altura, submetendo o mesmo a diferentes estágios de carga. No presente relatório, serão abordados os parâmetros de compressibilidade gerais do solo, e também os parâmetros de adensamento pertinentes a um estágio de carga de 12,5 kPa.
Posteriormente, serão calculados os recalques neste determinado solo considerando que o mesmo receberá uma camada de aterro arenoso e uma camada granular. Nos trechos de circulação de veículos de transporte e de máquinas movimentadoras será construído um pavimento flexível com concreto asfáltico.
Sobre as áreas de armazenamento serão estocadas toras de madeira em pilhas de até 6 m de altura. Já sobre o pavimento são previstas carretas bi-trem com carga de até 57 toneladas e carregadeiras pesadas de 33 toneladas cada.
2 Índices Físicos da Amostra de Solo
Conforme os dados de moldagem que podem ser observados nas tabelas abaixo, foram determinados os índices físicos da amostra.
[pic 4]
Tabela 01: Características do corpo de prova
[pic 5]
Tabela 02: Dados do ensaio de adensamento
Para a amostra fornecida, foram determinados:
- Teor de umidade médio da amostra;
- Pesos especifico aparente natural, aparente seco e real dos grãos;
- Índice de vazios inicial;
- Grau de saturação.
Para cálculo do teor de umidade, foram retiradas duas sub-amostras de uma amostra que estava envelopada (para garantir a constância da umidade real in situ), do mesmo solo utilizado no ensaio. As amostras foram colocadas em taras e pesadas; feito isso, as mesmas foram levadas à estufa, e depois realizou-se uma nova pesagem das taras com o peso seco do solo. Então, para cálculo do teor de umidade da amostra, foi utilizada a seguinte fórmula:
[pic 6]
Onde:
- w: Teor de umidade;
- Tara + Solo úmido: Peso da tara com solo úmido;
- Tara + Solo seco: Peso da tara com solo seco;
- Tara: Peso da tara.
Foram realizados dois ensaios de determinação de umidade, após os teores de umidade obtidos, fez-se a média entre os dois, resultados que podem ser visualizados na seguinte tabela:
[pic 7]
Tabela 03: Dados do ensaio de determinação da umidade
Feito isso, calculou-se o peso específico aparente natural, através da seguinte equação:
[pic 8]
Onde:
- : Peso específico natural[pic 9]
- Peso CP: Peso do solo úmido com peso do anel;
- Peso anel: Peso do anel;
- Volume CP: Volume de solo úmido.
Para cálculo do peso especifico seco, utilizou-se a fórmula a seguir:
[pic 10]
Onde:
- : Peso especifico seco;[pic 11]
- : Peso específico natural;[pic 12]
- w: Teor de umidade médio.
Para o cálculo do índice de vazios inicial, foi utilizada a seguinte expressão:
[pic 13]
Onde:
- : Índice de vazios inicial do ensaio (estágio de cargas de 6,25kPa);[pic 14]
- : Peso especifico aparente seco;[pic 15]
- Peso específico real dos grãos.[pic 16]
Para o cálculo do grau de saturação inicial da amostra, utilizou-se fórmula a seguir:
[pic 17]
Onde:
- S: grau de saturação inicial da amostra
- w: Teor de umidade médio;
- Peso específico real dos grãos;[pic 18]
- : Índice de vazios inicial;[pic 19]
- Peso específico da água.[pic 20]
Os resultados obtidos nas etapas descritas acima, podem ser verificados na tabela abaixo:
...