Aeração Em Tanque Aeróbio Por Difusores Circulares
Por: João Pedro Noleto • 23/8/2018 • Trabalho acadêmico • 633 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
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Aeração Em Tanque Aeróbio Por Difusores Circulares
Acadêmicos:
Disciplina: Projeto de Sistemas de Esgoto Sanitários
Professor: Fábio Moreira Spinola De Castro
Palmas
2017
Introdução
Lagoa Aerada Facultativa
São escavações taludadas utilizadas em menores áreas em que o DBO é removido de forma análoga à lagoa facultativa. Porém, o oxigênio não é proveniente de algas e sim de aeradores mecânicos, podendo ser areada por ar difuso ou aeração superficial. Por se tratar também de uma lagoa facultativa, boa parte dos sólidos do esgoto e da biomassa sedimentada é decomposta e tratada no fundo anaerobiamente.
Desenvolvimento
Objetivo da Aeração
O uso da aeração é para introduzir uma camada oxidante na zona superficial das lagoas, sem revolver o fundo. A ação dos aeradores mecânicos é predominantemente na zona superficial das lagoas, atuando para reduzir a taxa de aplicação superficial (kgDBO.ha/dia). Como consequência espera-se equilibrar o processo biológico e atingir alta eficiência de remoção de DBO. Já no sistema por ar difuso deve-se medir de forma contínua o teor de oxigênio dissolvido e esse sistema de medição deve ser incorporado ao sistema de variação da vazão do ar, a fim de se economizar energia.
Difusores Circulares
A empresa B&FDIAS apresenta em seu catálogo alguns tipos de difusores circulares podendo ser tanto de bolha fina quanto de bolha grossa e com ou sem membrana:
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Segundo a fabricante, o sistema de aeração fixo circular “apresenta a grande vantagem de possibilidade de implantação de maior densidade de difusores, o que significa sempre menor utilização de vazão de ar por difusor. Desta forma, é possível a obtenção de maiores índices de transferência de oxigênio.”
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Figura 1 difusão circular. Fonte: http://www.rp-aqua-rius.com.br/images/Nova-Imagem-pppp.jpg
Parâmetros Gerais de Dimensionamento:
Segundo a NTS 230 da Sabesp a profundidade do tanque de aeração por ar difuso limita-se de 3,0 m a 5,0 m e ressalta que a disposição do sistema de aeração deve ser de tal modo que não permita a passagem direta do esgoto em direção à saída, ou seja, as caídas oscilantes devem ser dispostas perpendicularmente ao fluxo.
Sperling (2006) estabelece o processo de dimensionamento para sistemas de aeração. O tempo de detenção na lagoa é entre 5 a 10 dias. E se leva em conta a taxa de aplicação superficial por não depender de fotossíntese. Leva-se em conta a penas o TDH e a Profundidade.
Em seguida estima-se o DBO de forma análoga à lagoa facultativa:
DBOtotal = DBOsolúvel + DBOparticulado. O coeficiente de remoção K mais elevado do que em lagoas facultativas. Variando de 0,6 a 0,8. A concentração de DBO S0 dependerá da atividade anaeróbia. A quantidade de sólidos suspensa no meio é função do nível de turbulência gerado pelos aeradores. Avaliado por meio de uma densidade de potência: φ = Pot/V, em que:
φ – Densidade de potência [W/m³]
Pot – Potência [W]
V – Volume do reator [m³]
O dimensionamento dos aeradores se dá de acordo com o Requisito de Oxigênio.
Este é calculado segundo a equação RO = a’ x Q x (S0 – S) / 1000, em que:
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