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Alvenaria

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.254 Palavras (6 Páginas)  •  380 Visualizações

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Alvenaria: conjunto coeso e rígido, de tijolos ou blocos unidos entre sim por argamassa. Tem função estrutural e de vedação. Alvenaria resistente: além de resistir o peso próprio, também suporta cargas (lajes, telhados etc.). alvenaria de vedação: utilizadas como elemento de vedação (resistência mecânica, isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, estanqueidade, durabilidade).
tijolos de barro cozido: tijolo comum (maciço): dimensões mais comuns 21x10x5. tijolo furado: 9x19x19. Tijolo laminado (21 furos):23x11x5,5, para paredes a vista, processo de fabricação é semelhante ao do tijolo furado. Tijolo de solo cimento: 20x10x4,5.
blocos de concreto: fabricados com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e agua. Prensa hidráulica, processo de fabricação. Para revestimento mais rustico ou aparentes.
paredes com blocos de concreto: processo de assentamento semelhante ao de alvenaria de tijolos maciços. Iniciando por escantilhão para o nível da fiada e o prumo. Vantagens: peso menor, menor tempo de assentamento e revestimento, economizando mao de obra, menor consumo de argamassa, melhor acabamento. Desvantagens: não permite corte para dividi-lo, difícil para abertura e rasgos, em dias de chuva aparecem nos painéis de alvenaria externa, os desenhos dos blocos.
parede de tijolos furados: finalidade de vedação, não devem ser aplicados cargas diretas. Amarração nos cantos através de pilares.
vãos em paredes de alvenaria: para as portas são destacados desde a primeira fiada, para janelas a partir da altura do peitoril. Sobre o vão são utilizadas vergas. Distribuir a carga concentrada uniformemente para alvenaria inferior. Deve exceder ao vão no mínimo 30cm ou 1/5 do vão. Vãos acima de 2m calcular viga armada. Coxins de concreto: para evitar carga concentrada e consequentemente o cisalhamento nos tijolos.
forros mais comuns: madeira, gesso, aglomerados de celulose, laje (maciça, pre-fabricada, protendida). Madeira: laminas de madeira pregadas em entarugamentos de 50 em 50cm, presos nas lajes, na estrutura do telhado ou mesmo por tirantes.
lajes pré-fabricadas: composta de: vigota de concreto pre fabricada; enchimento entre as vigotas de tijolo cerâmico, elemento de concreto ou EPS; capa de concreto de espessura variável. Armaduras usuais: de distribuição: responsável por limitar fissuração que ocorre devido retração, variação de temperatura ou decorrentes de deslocamentos diferenciais.  Negativas: quando a laje for semi engastada, continua ou em balanço. Reforços: evitar elemento estrutural sobre a laje pre fabricada, caso não seja possível executar uma viga para receber as cargas de paredes e muretas, deve-se executar reforço na laje. Uma viga de concreto embutida, ou vigotas encostadas para formação de nervuras.
laje treliça: laje de viga pre fabricada, constituída de armadura em forma de treliça, tendo ainda a possibilidade usar armadura transversal. Elementos que compõe: armadura treliçada, entre 7 a 25 cm de altura, mesa inferior concretada com 3cm de espessura e de 12 a 13cm de largura. elemento de enchimento pode ser cerâmico ou EPS. Armadura de distribuição: mesma função da anterior, porem podem ser posicionadas 90 graus perpendicular as vigotas. Negativa: posicionada acima de cada viga treliça. Vantagens: planimetria do teto, facilidade e menos desperdício no revestimento. Facilidade no manuseio devido o próprio formato permitir isso. Fácil de montar, execução de balanços aliviados, sem a necessidade de contrabalanço, comportamento ao fogo igual ao concreto armado.
montagem: considerar o menor vão para colocar as vigotas, ou de acordo com o projeto. Escoramento: lajes pre fabricadas de vãos superiores a 1,50m e lajes treliças de 1,20 a 1,40m, deverão ser feitos escoras, regular contra flecha de aprox. 0,4% do vão. São colocadas as vigotas espaçadas umas das outras, colocadas as armaduras de distribuição e negativas, coloca-se conduites e caixinhas, molha-se antes de concretar, cura do concreto e desforma, 21 dias para pequenos vãos e 28 para maiores.
cobertura:  composição do telhado: estrutura, cobertura e condutores de aguas pluviais. Estrutura: elemento de apoio da cobertura (madeira, metálica), cobertura: elemento de proteção (cerâmico, fibrocimento, alumínio, chapa galvanizada), condutores: para o escoamento das aguas da chuva (calha, coletores, rufos, rincões, de chapas galvanizadas e p.v.c.).
Peças utilizadas estruturas de madeira (telhado): tesouras: eficientes para vencer vãos, estruturas planas verticais que recebem cargas paralelamente ao seu plano, transmitindo aos apoios. Compostas: frechal (sobre a parede e sob a tesoura), perna (sustentação da terça), linha (peça inferior de um apoio a outro), estribo (ferragem que garante a união entre as peças da tesoura), pendural e tirante (ligam a linha à perna, quando até o cume pendural, as demais tirante), asna e escoras (ligação entre perna e linha, quando partem do pendural denomina-se asna, as demais escoras). As tesouras devem ser contraventadas com mãos francesas. Terças: peça horizontal perpendicular as tesouras, no ponto mais alto cumeeira. Caibros: perpendicular as terças. Ripas: ultima parte da trama, perpendicular aos caibros. Os telhados também podem ser construídos sem tesouras, apenas pontaletes ou apoiados em estruturas de concreto.
calhas: captadoras de aguas pluviais e são colocadas horizontalmente. coxo, platibanda, moldura, agua furtada.
dimensionamento: A = (n.a (m2)) = cm2; A – área útil da calha, a – área da cobertura que contribui para o condutor, n – numero de áreas (a) que contribui para o condutor desfavorável. Beiral: parte do telhado que avança além dos alinhamentos das paredes externas, 0,60 a 0,80m. platibanda: peças em alvenaria que escondem os telhados e podem eliminar ou não os beirais. Linhas do telhado: cumeeira, espigões, aguas furtadas.
escadas: proporção cômoda: 0,63 ≤ 2e + p ≤ 0,64m, de uso privado altura max 0,19m e larg min 0,25m, uso comum altura max 0,18m e larg min 0,27m. dado em sala: piso 0,28comprimento do lance: C = (N-1)p+s; C = comprimento do lance, N = num de degraus, P= piso, s = saliência ou pingadeiras.
REVESTIMENTO CERAMICO: por que usar revestimento cerâmico: conforto térmico, facilidade de limpeza, durabilidade e resistência, antialérgico, anti inflamável, possibilidades de decoração.
resistência a abrasão: relacionado ao desgaste superficial do material em decorrência do transito de pessoas e do contato com objetos. Classificadas em abrasão superficial, para esmaltados, e abrasão profunda para não esmaltados. Abrasão para nao esmaltados: BIa menor ou igual a 175mm3 (altíssima), BIb menor ou igual a 275mm3 (alta), BIIa menor ou igual a 345mm3 (media), BIIb menor ou igual a 540 (baixa), BIII (baixíssima).
dureza (escala de mohs): iniciando com talco com dureza 1, terminando com diamante com dureza 10.Revestimento cerâmico: maior ou igual a 4 na escala mohs.
rejuntes: de cimento, cimento látex, poliuretano, epóxi. Para comprovar a qualidade: limpabilidade, elasticidade, impermeabilidade.
resistência a ruptura: medida de duas maneiras: pelo modulo de resistência a flexão, que é a resistência própria do material, ou pela carga de ruptura, a qual depende do material (quanto menor a porosidade, maior a resistência a compressão) e da espessura da peça. Exemplo porcelanato grupo ISSO BIa, absorção de agua 0 a 0,5%, carga de ruptura (Kgf) maior ou igual 130, modulo de resistência a flexão (N/mm3) maior igual 35.
resistência a mancha: quanto mais lisa for a superfície, mais fácil a limpeza.resistencia ao choque térmico, resistência ao gelo aumento do vol da agua ao congelar, dilatação térmica e expansão por umidade (EPU) aumento mediante calor e umidade,  resistência a gretagem acordo massa vidrato.
patologias: trincas, gretamento e fissuras: causados por retração da argamassa de fixação. A dilatação e retração das placas cerâmicas: variação térmica ou umidade, causam tensões internas e: trincas e fissuras: quando tensões ultrapassam o limite de resistência da placa cerâmica. Gretamento: quando as tensões ultrapassam limite de resistência da camada de esmalte. Destacamento: falta da argamassa de assentamento, pouco domínio da pessoa que esta assentando o revestimento. Eflorecencia: depósitos de sais de cor esbranquiçada que aprecem na superfície do revestimento, alterando a aparência. Bolor: os fungos formam manchas escuras. Como evitar: controle na execução do projeto, projeto detalhado do revestimento, mao de obra qualificada.

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