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Análise Ergonômica do Trabalho

Por:   •  25/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.299 Palavras (6 Páginas)  •  489 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

A partir da década de 1990, do século passado, que começou a ser mais empregada a análise ergonômica do trabalho graças, principalmente, à publicação de uma nova versão de uma das normas que disciplinam as matérias de segurança e saúde do trabalhador no Brasil, a qual dizia textualmente: “cabe aos empregadores realizar a análise ergonômica do trabalho”. Trata-se da Norma Regulamentadora de Ergonomia 17, ou NR 17, do Ministério do Trabalho e Emprego (BRASIL, 1990) que, em sua nova versão, ampliava o campo normativo da ergonomia. Anteriormente restrito a conselhos sobre como levantar e carregar pesos, ela passou a incluir mais quatro itens: o mobiliário de trabalho, algumas condições dos ambientes de trabalho, os equipamentos (todos os equipamentos) de trabalho e, a maior novidade, a organização do trabalho que, para efeito da norma, incluía o “conteúdo do trabalho”, os “modos operatórios”, as regras e tempos de trabalho.

Segundo a Norma Regulamentadora NR 17, a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), tem como objetivo, rastrear, observar e avaliar as relações existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividade com as condições de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e a organização do trabalho (BRASIL, ABNT, 1990). Neste contexto, a AET compreende três importantes fases: i) análise ergonômica da demanda; ii) análise ergonômica da tarefa (envolve a análise dos ambientes físicos, das condições posturais e antropométricas dos trabalhadores, dos aspectos psicológicos dos trabalhadores, da análise organizacional, das condições ambientais); e, iii) a análise ergonômica das atividades. Por conseguinte, elenca-se a formulação do diagnóstico, bem como as recomendações ergonômicas.

As condições de trabalho e o ambiente aos quais os funcionários estão submetidos influenciam diretamente na qualidade do produto e no desempenho dos processos. Neste sentido, emerge a importância da ergonomia, que elenca os aspectos físicos, relacionado com as características da anatomia humana, antropometria, fisiologia e biomecânica em sua relação a atividade física; os aspectos cognitivos, o qual refere-se aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora conforme afetem as interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema; e, os aspectos organizacionais, o qual concerne à otimização dos sistemas sócio técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de processos (IIDA, 2005; ABRAHÃO, et al., 2009; ABERGO, 2014).

Embora seja de suma importância o desenvolvimento da capacidade intelectual e produtiva para todo cidadão, as escolas no Brasil ainda são pouco valorizadas. Tem-se colocado muito em pauta a necessidade de investimentos, rearranjos e melhorias neste setor, mas pouco tem sido feito. Os desafios que os professores enfrentam para tentar amenizar esta imagem pré estabelecida da educação brasileira são bastante complexos, pois enfrentam toda uma linha cronológica de diversas mudanças no transcorrer dos anos envolvendo assim para esta categoria de trabalho certas dificuldades no desempenho de suas atividades, principalmente pela carência de condições financeiras das escolas, a desvalorização desta atividade, e o aumento de trabalho e responsabilidades.

De um lado a escola tradicional onde o ensino era centrado no mestre, e muda com a escola nova, passando o ensino a ser centrado no aluno. Há quem acredite que centrar o ensino no aluno prejudicou muito o trabalho dos professores. Mudaram-se os valores e comportamentos. Mas contudo o professor ainda deve transmitir os seus conhecimentos como transmissor e monopolizador do espaço, do tempo, das interações e das atividades da sala de aula.

Dentro do ambiente escolar existem vários fatores que podem causar danos à saúde dos professores e quem tem levado esta atividade a apresentar um número considerável no índice de afastamentos. Este trabalho busca levantar as prováveis causas ou desajustes existentes neste ambiente laboral que por sua vez levam os professores a adoecer, marcados por dificuldades e leis que muitas vezes prejudicaram o crescimento desta profissão, a atividade docente traz, em seu corpo de trabalhadores, as marcas do sofrimento causado pelas condições inadequadas de trabalho. identificando os pontos relevantes como o ritmo de trabalho, ruído, carga horária de trabalho, sobrecarga programática em relação ao cronograma a ser seguido, pressão da direção em conjunto com os alunos, entre outros que podem fragilizar a saúde destes trabalhadores.

A empresa ErgoHealth, preocupa-se com as questões de segurança, saúde e a integridade do trabalhador, além do meio ambiente ao qual o colaborador está inserido, por isso o enfoque da atual apresentação dessa Análise Ergonômica do Trabalho (AET). Sendo assim este estudo de caso, tem-se por finalidade tomar consciência das causas, que provocam a insatisfação e o desconforto dos professores no que diz respeito ao seu ambiente de trabalho e a partir da aplicação de conceitos ergonômicos, amenizar o desgaste da saúde física e mental dos trabalhadores nesta atividade. Ao considerar que uma das finalidades principais da ergonomia é melhorar e preservar a saúde do trabalhador e na medida que se cria um diagnóstico sobre a situação real dos professores, é possível planejar ações de melhorias contínuas em busca de uma melhor qualidade em seu trabalho, elevando

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