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Por:   •  17/3/2015  •  2.104 Palavras (9 Páginas)  •  728 Visualizações

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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

PROJETO: GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

TUCURUÍ – PA

OUTUBRO - 2014

UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES

SANDRA MARIA LEANDRO SILVA

MATRÍCULA : 75945

TUCURUÍ- PA

OUTUBRO - 2014

RESUMO: Este artigo evidencia a adolescência como uma fase de transição entre a infância e a vida adulta,compreendendo o período entre 11 e 19 anos incompletos, quando ocorre crescimento rápido e surgem os caracteres sexuais secundários. Do ponto de vista psicológico, ocorrem modificações no sentido da estruturação da personalidade, podendo surgir conflitos, além da tendência à formação de grupos, o que pode dificultar a integração social. Até há alguns anos não se observava preocupação com a vida sexual deste grupo de indivíduos, embora já se constatasse iniciação sexual precoce e aumento no número de gestações, o que pode ser reflexo da imaturidade psicológica,indiferença em relação à gravidez, relações sexuais ocasionais e imprevisíveis e falta de uso de métodos anticoncepcionais.

PALAVRA CHAVE: Sexualidade; gravidez na Adolescência; métodos contraceptivos.

1- JUSTIFICATIVA:

A educação sexual da criança e do adolescente deve ser iniciada com os pais e ser complementada pela escola, profissionais da área de saúde e assistência social. A educação sexual de qualidade é de extrema importância para o desenvolvimento da sexualidade do adolescente, pois é através dela que ele poderá ter uma visão positiva de sua sexualidade, e desenvolver uma comunicação clara nas relações interpessoais; compreendendo o seu comportamento e do outro e escolhendo o momento adequado para o início da vida sexual segura, saudável e prazerosa. É importante ressaltar que esse é um processo que acontece com base nas diferenças e nas semelhanças de cada indivíduo e demanda um aprendizado constante, estando diretamente vinculado a sua formação.

Lidar com seres humanos, jovens em formação é ter consciência de que a atuação do educador é promover respeito mútuo, buscando ainda acolher e ouvir os adolescentes, pois é uma responsabilidade para consigo mesmo, com a sua profissão e com o outro. Assim, cabe ao profissional vincular um trabalho educativo á família dos adolescentes, com orientações para com os pais, tornando-os competentes no processo de educação para a sexualidade. Lembrando que o exercício da sexualidade se faz por opção, com maturidade, com responsabilidade, com o conhecimento do corpo (seu e do parceiro), com conhecimentos dos métodos contraceptivos, com segurança, afetividade e principalmente com amor.

2- INTRODUÇÃO: O objetivo deste trabalho é apresentar algumas relevâncias a cerca da vida de adolescentes que são vulnerável ás informações e precisam de orientação, ou seja, de um sistema de prevenção principalmente relativo à gravidez.

A construção da autonomia do adolescente pode ser desenvolvida através de um projeto de vida, envolvendo várias dimensões, como; autocuidado corporal e nutricional, estudo, trabalho, amizades, lazer, namoro, esporte, atividades artísticas e culturais, planos em relação á vida profissional e afetiva. Pois com os adolescentes é indispensável e eficaz. O Serviço Social pode e deve organizar diversas estratégias de prevenção que podem ser desenvolvidas pelas diferentes secretarias de maneira integrada, envolvendo grupos de adolescentes como protagonistas, nas oficinas em unidades de saúde, atividades esportivas e culturais, profissionalização de adolescente, participação em atividades comunitárias entre outras. A prevenção não se limita ao fornecimento de informações sobre o risco do uso de substâncias lícitas e ilícitas. A discussão não se limita a anatomia e o funcionamento dos órgãos reprodutivos, aos métodos contraceptivos, DST/AIDS, ou o acesso a camisinha, mas envolve uma participação ativa do adolescente no sentido de refletir sobre os caminhos que pode seguir em sua vida, desenvolvendo assim sua autonomia e sua responsabilidade.

A adolescência chega e muitas vezes com ela as primeiras experiências sexuais. Nem todo mundo sabe, mas o despertar da sexualidade nada tem a ver com a genitalidade, normalmente acentuada nesta fase da vida. Quando o ser humano nasce, já começa a desenvolver sua própria sexualidade. Em uma sociedade que erotizou o sexo, incentivando sua prática a qualquer custo, as pessoas perderam o referencial. Muitas acreditam que os únicos riscos do sexo são físicos, como uma gravidez indesejada ou a contaminação pelo vírus HIV.

Os especialistas, no entanto, alertam que viver plenamente as experiências sexuais pode trazer outros problemas: traumas que, sem tratamento adequado, serão carregados por toda a vida, a inserção e a participação do adolescente na escola são prioridades para a construção de um projeto de vida educacional e profissional, proporcionando alternativas de vida distintas do uso de entorpecentes e da maternidade e da paternidade precoce.

Para evitar a gravidez, é possível adotar ainda métodos como: o coito interrompido, a temperatura basal e a tabelinha. No entanto, são opções menos confiáveis. Os métodos chamados de barreiras são o preservativo masculino e feminino, o diafragma e o Dispositivo Intra-uterino (DIU). Há ainda os anticoncepcionais orais (pílula) e os injetáveis (mensal e trimestral), além da laqueadura tubária e a vasectomia. Atualmente, a mídia tem sido o meio mais feroz de incentivo à vida sexual. No entanto, este incentivo tem uma proporção infinitamente mais voltada para o lado negativo. "Na televisão, por exemplo, são muitas horas voltadas para o desrespeito ao próximo, para o incentivo de receber mais do que dar; e poucos minutos de orientação sexual adequada, principalmente para os adolescentes. É preciso lembrar que sexo é bom, quando

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