As Estruturas Cristalinas - Rede Diamante
Por: Fernando Campelo • 29/8/2018 • Relatório de pesquisa • 758 Palavras (4 Páginas) • 287 Visualizações
Experimento 1–estudo dirigido sobre estruturas cristalinas
Bruna Petter Campos – 09/40941
Ingrid Ribeiro Galvez – 09/44475
Raisa Ohana Hirafuji – 09/14894
Turma: C1 – data e horário: 01/06/10 das 10h às 12h
- Objetivos:
Analisar uma rede cristalina e estabelecer um sistema de referências para identificar a célula primitiva e a unitária; definir 3 planos diferentes e calcular suas densidades planares e os átomos que são cortados por esses planos; definir, ainda, 2 direções diferentes e calcular suas densidades lineares.
Em casa devemos utilizar o software CARINE para realizarmos o mesmo que o feito em sala e então compararmos os resultados obtidos.
- Introdução:
Recebemos da professora um modelo representando a rede diamante e então realizamos os objetivos propostos para serem feitos em sala, calculamos 3 planos diferentes e suas densidades planares e 2 direções diferentes e calculamos suas densidades lineares.
- Materiais e Equipamentos Utilizados:
Segue abaixo foto do modelo que recebemos da professora.
[pic 1]
Figura 1: Foto do modelo de rede
- Procedimento Experimentais:
Recebermos o modelo com a rede diamante no laboratório, definimos uma origem para ela. Primeiramente deveríamos encontrar 3 planos diferentes, então procuramos a intersecção de cada um dos 3 planos com os eixos da rede. Realizamos os procedimentos para encontrarmos os planos, invertemos os valores das intersecções e depois os transformamos nos menores valores inteiros; e então calculamos a densidade planar para cada plano. Após encontrarmos os planos, definimos 2 direções e calculamos a densidade linear de cada uma. Exemplo de material com esse tipo de estrutura são o GaAs, Si e Ge.
- Resultados Experimentais e Análise:
Abaixo os planos e uma tabela com os dados dos planos e suas densidades planares encontrados no laboratório e os fornecidos pelo software CARINE, calculando a distancia com o CARINE temos que a = 5,65 Å.
Intersecções:
1º plano: (∞,∞,½)
2º plano: (1,1, ∞)
3º plano: (1,1,1)
Invertendo:
1º plano: (0,0,2)
2º plano: (1,1,0)
3º plano: (1,1,1)
Densidade Planar (Laboratório) | Densidade Planar (CARINE) | |
1º plano (0,0,2) | ½*4 = 2 átomos Área = a² D = 2/a² | ½*4 = 2 átomos Área: a² D = 2/ a² |
2º plano (1,1,0) | ¼*4 +1+2 = 4 átomos Área: a²*sqrt(2) D = 2*sqrt(2) / a² | ¼*4 +½*2+2 = 4 átomos Área: a²*sqrt(2) D = 2*sqrt(2) / a² |
3º plano (1,1,1) | ¼*3 + ½*3 = 9/4 átomos Área: a²*sqrt(3)/2 D = 3sqrt(3)/2a² | ¼*3 + ½*3 = 9/4 átomos Área: a²*sqrt(3)/2 D = 3sqrt(3)/2a² |
Tabela 1: Densidades planares de cada um dos 3 planos.
Percebemos que para os dados acima resultado obtido em laboratório e com o CARINE foram os mesmos. Abaixo a tabela para os dados encontrados no laboratório e com o CARINE para as direções e suas densidades lineares:
Densidade Linear (Laboratório) | Densidade Linear (CARINE) | |
1ª direção [1,1,0] | Nº átomos: 2 Área: a*sqrt2 Densidade linear: D = sqrt2/a | Nº átomos: 0 Área: a*sqrt2 Densidade linear: D = 0 |
2ª direção [0,0,1] | Nº átomos: 1 Área: a Densidade linear: D = 1/a | Nº átomos: 1 Área: a Densidade linear: D = 1/a |
Tabela 2: Densidades lineares de cada uma das 2 direções.
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