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As Inovações de Big Data e Industria 4.0

Por:   •  29/1/2021  •  Seminário  •  1.046 Palavras (5 Páginas)  •  152 Visualizações

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COMUNICAÇÃO TÉCNICA[pic 1][pic 2]

Nº 176161

Inovações de big data e indústria 4.0 Adriano Galindo Leal

Palestra apresentada no Simpósio Internacional de Excelência em Produção: Big Data Brasil Digitalizando Competitividade, 8., São Paulo, 2019.

A série “Comunicação Técnica” compreende trabalhos elaborados por técnicos do IPT, apresentados em eventos, publicados em revistas especializadas ou quando seu conteúdo apresentar relevância pública.

Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo[pic 3]

S/A - IPT

Av. Prof. Almeida Prado, 532 | Cidade Universitária ou

Caixa Postal 0141 | CEP 01064-970 São Paulo | SP | Brasil | CEP 05508-901 Tel 11 3767 4374/4000 | Fax 11 3767-4099


www.ipt.br

[pic 4]VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXCELÊNCIA EM PRODUÇÃO[pic 5][pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10]

BIG DATA BRASIL – DIGITALIZANDO COMPETITIVIDADE

Dr. Adriano Leal

Pesquisador Sênior do IPT Presidente do Capítulo Power & Energy do IEEE South

Brazil

VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXCELÊNCIA EM PRODUÇÃO

BIG DATA BRASIL – DIGITALIZANDO COMPETITIVIDADE

Inovações de Big Data e Industria 4.0

  • [pic 11]Indústria 4.0 pode ser definido como o remodelamento do modelo de negócios do setor industrial para incorporar os benefícios oriundos das tecnologias SMACIT (Social, Mobile, Analitys, Cloud e Internet of Things).

  • Para as empresas que não são nativas digitais, isto implica numa mudança cultural e tecnológica que deve ser bem administrada. Em 15 anos, as que não se adaptarem no ritmo correto, não terão uma participação no Mercado. Já as que se adaptarem ou nascerem neste ambiente, verão seu market share crescer substancialmente nos próximos 7 anos.
  • Focando nas mudanças Tecnológicas, as industrias existentes deverão encarar o planejamento de seu transformação digital como uma questão de sobrevivência. Como condição essencial deverão melhorar não apenas o seu Operational Backbone (maquinário, automação, CRM e ERP), mas também a sua plataforma de serviços digitais para a interação com os clientes e fornecedores.
  • Para os consumidores finais, a estratégia é a criação de valor através da aplicação de SMACIT aos produtos tradicionais ou a incorporação de novos serviços anteriormente considerados visionários. Isto implica não apenas em conhecer melhor os usos atuais de seus produtos, mas támbém pesquisar novas formas e soluções que agregem valor objetivo e subjetivo ou resultem em uma melhor qualidade de vida.
  • No Mercado de saúde, para o consumidor final, não basta termos informações sobre todas os sintomas de doenças e medicamentos disponívies. A inteligencia artificial pode melhorar o fluxo do momento em que você tem um sintoma ou dúvida, conectá-lo ou não com o medico apropriado, acompanhar o processo iterativo de consulta/tratamento/remissão/cura. Não esquecendo que para que isto tenha sucesso, as questões de privacidade da relação medico/paciente devem ser digitalmente replicadas.

Para os fornecedores de sua cadeia produtiva, significa adotar estratégias disruptivas para viabilizar novas formas de fluxo de serviços e matérias primas. Atualmente, as seguintes formas existem:

  • Fault detection as a Service: Como parte deste serviço, os proprietários e operadores de plantas industriais recebem informações detalhadas sobre o status de seus ativos, incluindo previsões sobre falhas antecipadas com base em parâmetros tais como EOF (End of Life) e MTBF (Mean Time Between Failures);
  • Maintenance operations management as a Service: Este serviço fornece informações sobre um processo de manutenção específico, incluindo informações de conformidade e aspectos da cadeia de fornecimento (como as datas de entrega das peças). Seu escopo também pode incluir a ativação automatizada de ações da cadeia de suprimentos, como a colocação de pedidos no ERP. Tais ações são muito facilitadas pela implantação de sistemas corporativos na nuvem;

  • Recommendations as a Service: Este serviço fornece recomendações baseadas na previsão de OEE (Overall Equipment Efficiency) sob diferentes cenários probabilísticos, que levam em conta o risco de falha dos ativos;
  • Simulation-as-a-Service: Como parte desse serviço, os engenheiros de manutenção podem simular operações futuras de ativos com base em dados históricos na nuvem. Dessa forma, os operadores de manutenção podem simular e visualizar vários cenários hipotéticos no escopo das operações de FMEA (Modo de Falha e Análise de Efeitos);
  • Training-as-a-Service: Usando dados disponíveis na nuvem, os fornecedores de equipamentos podem oferecer um portfólio de serviços de treinamento baseados em nuvem, incluindo serviços baseados em Realidade Virtual (RV) e / ou Realidade Aumentada (AR).

Finalmente, a melhoria na segurança de dados deve se dar através de uma melhoria da governança de TI não apenas dentro da empresa, mas de forma horizontal em toda a Sociedade. Um dos passos que vejo produtivo e essencial é a adoção em escala global do General Data Protection Regulation (GDPR).

Contato: leal@ipt.br

VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE EXCELÊNCIA EM PRODUÇÃO

BIG DATA BRASIL – DIGITALIZANDO COMPETITIVIDADE

Economia compartilhada ou Inovação Disruptiva

Blockchain é uma tecnologia que “armazena e carimba” de forma segura, linear, cronológica e permanente todos os dados

Nas próximas décadas, o que chamamos de inovação

disruptiva será uma parte intrínseca de como se fazer negócios. O problema maior será criar mecanismos de controle de qualidade para todo o ecossistema de produção e consumo, seja o fornecimento de serviços de pessoas, pois enganam-se aqueles que acreditam que empregos deixarão de existir nas indústrias, seja o de matérias primas e insumos para os negócios.

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