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As Linhas de Transmissão

Por:   •  31/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.421 Palavras (10 Páginas)  •  315 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL – UCS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS – CARVI

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA NATUREZA E DE TECNOLOGIA – CENT

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA

ENGENHARIA DE ELÉTRICA

GERALDO JUNIOR DA SILVA

MODELAGEM E PROJETO ELÉTRICO

DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

BENTO GONÇALVES

2017/4

GERALDO JUNIOR DA SILVA

MODELAGEM E PROJETO ELÉTRICO

DE LINHAS DE TRANSMISSÃO

Trabalho avaliativo da Disciplina de Linhas de Transmissão, parte 2, cálculos elétricos em Linhas de Transmissão, válido como requisito parcial de aprovação.

Professor:  André Bernardes Michel.

BENTO GONÇALVES

2017/4

LISTA DE FIGURAS

Figura 1- Exemplo Ilustrativo de seleção de tensão de acordo com projetos mais conservadores        7

Figura 2 - Matriz impedância        9

Figura 3 - Transposição de linhas        10

Figura 4 - Matriz transposta resultante        11

Figura 5 - Matriz admitância resultante        11

Figura 6 - Modelo por Fase da Linha de Transmissão Curta        11

Figura 7- Modelo π da Linha de Transmissão Média        12

Figura 8 -Modelo T de uma Linha de Transmissão Média        13

Figura 9- Circuito Equivalente por Fase de uma Linha de Transmissão Média        14

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Ordem de grandezas em Linhas de Transmissão        6

Tabela 2 - Distância de Linha de Transmissão Curta de acordo com o nível de Tensão        12

Tabela 3 - Linha de Transmissão Média        13

  1. SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        6

2        CONCEITOS BÁSICOS        7

3        EFEITO DA TRANSPOSIÇÃO        10

4        LINHAS DE TRANSMISSÃO CURTAS        11

5        LINHAS DE TRANSMISSÃO MÉDIAS        12

6        LINHAS DE TRANSMISSÃO LONGAS        13

7        REFERÊNCIAS        16

        


  1. INTRODUÇÃO

As linhas de transmissão transportam a energia do gerador até próximo dos consumidores finais. Dependendo do local da geração e de consumo, elas podem ter comprimentos variados, adotando modelos distintos. O modelo da linha de transmissão a ser adotado em determinado estudo dependerá do comprimento da linha e da precisão que se deseja ter da modelagem matemática. O modelo de linhas longas é o mais preciso e, portanto, pode ser utilizado para linhas curtas e médias. Outro fator a se considerar é a tecnologia para se transmitir. Tem-se a opção por CA na maioria dos casos, mas a CC vem crescendo em situações de longas distâncias e a possibilidade de níveis de tensão cada vez mais elevados, resultando em menos perdas.

Para se ter uma ideia das ordens de grandeza envolvidas nas linhas de transmissão, a tabela 1 apresenta alguns parâmetros, levando-se em consideração diferentes fontes.

Tabela 1 - Ordem de grandezas em Linhas de Transmissão

[pic 1]

Fonte: (Arruda, 2014).

Também nesta linha de raciocínio, a potência e o comprimento das linhas podem ser representados na figura 1 levando-se em conta algumas premissas de projetos mais conservadores.

Figura 1- Exemplo Ilustrativo de seleção de tensão de acordo com projetos mais conservadores

[pic 2]

Fonte: (Arruda, 2014).

  1. CONCEITOS BÁSICOS

Afim de elucidar todos o contexto, é importante a citação de conceitos básicos para o entendimento. Dentro disso, devemos considerar o sistema como sendo trifásico e em regime permanente. Temos parâmetros elétricos como a resistência, impedância, suceptância, admitância e condutância. A resistência nesse caso é nos fios, que dificulta a passagem de corrente pelo mesmo. Um dos fatores que mais influência é a variação de temperatura. O valor de resistência pode ser mensurado pela equação 1:

                                  (1)[pic 3]

Onde:

R= Resistência.

p = Resistividade do material.

l = Comprimento do fio.

S = Sessão transversal do fio.

Por convenção em linhas de transmissão, a impedância é tida como componente longitudinal por unidade de comprimento, sendo em geral um elemento RL em série. Já a admitância é a componente transversal (paralela ou shunt) por unidade de comprimento, representada por RC em paralelo (sendo a resistência R, representativa da corrente de fuga, praticamente desprezível). A admitância é o inverso da impedância e expressa em Siemens.  A Admitância do sistema pode ser representada pela equação 2:

                                                   (2)[pic 4]

Onde:

Y= Admitância

G = Condutância

B = Suceptância

 A condutância G pode ser entendida com o inverso da resistência (símbolo S, igual a Ω-1) e a suceptância pode ser entendida com o inverso da reatância (capacitiva ou indutiva).

A indutância é formada pelo efeito do campo magnético sobre um circuito, representado pela Lei de Faraday. Temos nesse caso, dois tipos: A indutância própria, presenta no efeito da passagem da corrente pelo próprio condutor; E a indutância mútua, quando a corrente de um condutor induz potencial em outro condutor.

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