As Técnicas de análise de riscos e de sistemas dinâmicos na identificação
Por: Einir • 7/12/2017 • Trabalho acadêmico • 1.736 Palavras (7 Páginas) • 347 Visualizações
Técnicas de análise de riscos e de sistemas dinâmicos na identificação e mitigação de riscos em projetos acadêmicos de Construção Civil.
Deivison M. Santos, Eini T. Campos, Elisangela R. Costa, Jesuel F. Silva, Rudierson T. Campos. Acadêmicos Engenharia Civil, UNIVAG Centro Universitário de Várzea Grande, Av. Dom Orlando Chaves, 2655 - Cristo Rei, Várzea Grande - MT, 78118-000, Brasil.
Resumo
Este trabalho apresenta a aplicação conjunta de técnicas de Análise de Riscos e de Sistemas Dinâmicos na identificação e mitigação de riscos que podem apresentar na construção do Residencial Multifamiliar.
1 Introdução
Quando se analisa um projeto, os riscos estão associados a quaisquer fatores que possam prejudicar o objetivo do projeto. Para que os objetivos do projeto sejam alcançados, devem-se identificar quais os riscos associados e planejar para que eles sejam evitados, ou mitigados, caso venham a ocorrer. Construções de um modo geral podem ser analisadas como empreendimentos temporários que visam à criação de um produto único ao mercado, no caso, um Residencial Multifamiliar com excelente localização e áreas de convivência.
Este trabalho visa apresentar ferramentas de análise de riscos e sistemas dinâmicos aplicados a projetos universitários, de construção civil. Serão apontados riscos reais que podem ocorrer em uma obra real. Há riscos dos mais variados envolvidos em todos os processos de uma construção civil.
A execução da obra, por exemplo apresenta risco de acidentes aos funcionários. Dentro do escritório, os riscos são financeiros. Como por exemplo, na contratação de prestação de serviços.
Embora não exista atividade de construção sem risco algum, há formas de trabalhar com alguma tranquilidade na construção. Até mesmo porque, há riscos positivos!
Afinal, a definição diz que risco é qualquer evento que possa ocorrer sob a forma de ameaça ou oportunidade. O certo é que o risco, caso se concretize, vai influenciar o objetivo do projeto. Mas isso não significa que será negativamente.
Como a definição afirma que risco é sinônimo de incerteza, eventualidade e impacto, o resultado pode ser positivo ou negativo.
De qualquer maneira, mesmo para impactos positivos é preciso estar preparado.
Para mitigar os riscos negativos e potencializar os positivos, é imprescindível investir em gerenciamento de riscos. E, consequentemente, nunca deixar a empresa à mercê do acaso.
2. Descrição do Residencial
Edifício com cinco pavimentos, sendo que quatro são pavimentos tipo, quatro apartamentos por andar, no pavimento térreo encontra-se uma sala de espera, acesso ao elevador e escada. Na entrada tem-se uma guarita, para o controle de entrada e saída, amplo estacionamento, duas vagas por apartamento, cinco vagas para visitantes, duas vagas para PNE, área de carga e descarga, cobertura para o lixo. Calçamento ecológico, permeável e piso tátil. Toda a construção será executada com material de alta qualidade.
Pensando no conforto térmico dos moradores toda a fachada e cobertura serão pintados com tinta refletiva térmica branca, além de uma área com árvores (vegetação nativa). Ainda possuirá área de lazer com quadra de esportes gramada, play graund, piscina, quiosques com churrasqueira, salão de festas e um belo paisagismo.
2.1. Ponto fraco
Auto custo do terreno.
2.2. Pontos fortes
O empreendimento localiza-se em um bairro de alto poder aquisitivo. Próximo de uma grande Instituição de Ensino. Residencial, com elevador e sistema de segurança. As instalações elétricas e hidráulica são de primeira linha, visando conforto e economia.
Ampla área de lazer, área verde preservada.
2.3. Problemas enfrentados na elaboração do projeto.
Foi nos ofertado um projeto arquitetônico incompleto onde precisamos locar o elevador, e elaborar todos os projetos das áreas externas do empreendimento. A análise do solo para definição do tipo de fundação, também foi um desafio, porque não é uma informação fácil de se conseguir, porém com o esforço do grupo, conseguiu-se o estudo do solo necessário.
3. Gestão e controle de processos produtivos
Tem-se discutido a necessidade de modificações na indústria da construção civil, eliminando-se o estigma de permanência entre os setores mais atrasados na economia, com atividades artesanais e sem controle tecnológico, para comparação com os demais segmentos industriais, dotados de gestão e controle de todo o processo produtivo, buscando a qualidade e produtividade como meio de competitividade e sobrevivência.
Com essa visão, empresas construtoras já vêm adotando políticas de planejamento dos processos, direcionadas a elaboração de orçamento detalhado em relação ao tempo, adoção de métodos construtivos inovadores com equipamentos sofisticados, e qualidade para atender requisitos de norma e satisfação do cliente de obras muito mais complexas. Entretanto, todas essas motivações incorporam incertezas associadas ou riscos do cumprimento dos requisitos, afetando os resultados esperados, os quais podem gerar perdas ou ganhos (econômicos, ambientais, de segurança, imagem de mercado, entre outros).
Diante de tal cenário, a indústria da construção iniciou a busca pela gestão de risco.
4. Identificação dos riscos e análise qualitativa
Em uma obra de construção civil, existe a probabilidade de ocorrer vários riscos que podem levar ao insucesso de um empreendimento, como por exemplo:
1 Fogo
2 Intemperes
3 Acidente de Trabalho
4 Legislação
5 Desorganização
6 Mão de obra
7 Falta de Material
8 Queda de materiais
9 Falhas de sinalização
10 Uso de Maquinas sem proteção
11 Manuseio de Ferramentas
Para a análise qualitativa dos riscos será usanda uma matriz de riscos. Este método consiste em classificar cada risco de acordo com a sua probabilidade de ocorrência e consequência para o projeto. A escala de probabilidade adotada na matriz utiliza a seguinte classificação: muito alta, alta, moderada, baixa e muito baixa.
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