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Por:   •  22/4/2013  •  1.139 Palavras (5 Páginas)  •  596 Visualizações

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Central de cursos técnico são Lucas

Curso técnico em estética

Magna carvalho ferreira

Trabalho de estética – A Historia da estética no Brasil

Rondonopolis-mt

2013 

Estética é uma disciplina complexa e controvertida. Ela pode até mesmo ter uma conotação desqualificativa. De fato, se o termo fosse entendido na sua acepção quotidiana e vulgar, seria até mesmo irresponsável estudá-la no âmbito dos estudos superiores em face dos graves problemas da época, do mundo e do Brasil. Muitos a confundem também como expressão de um esteticismo superficial e ridículo. No decorrer do seu estudo, porém, vamos constatar a seriedade e a importância desta disciplina, apesar de todas as dificuldades que se relacionam com o seu objeto de estudo e com os seus métodos.

Não é nova a Estética como disciplina nos cursos superiores do Brasil. Ela surge em currículos de escolas de Belas Artes e de faculdades de Arquitetura e de Filosofia, assim como em cursos regulares ou esporádicos em conservatórios. Falta ainda, entretanto, um estudo da história do pensamento estético no Brasil.

Nos últimos anos, com a integração crescente da música nas universidades, cresceu o interesse pela Estética. Em 1966, Nulo Brandão ministrou um curso de introdução à Estética na Universidade de Brasília, o qual deu origem ao seu livro intitulado Estética (Estudos Breves), publicado por aquela universidade, em 1968. No ano seguinte, a matéria passou a ser obrigatória em todos os cursos das escolas de músicas das universidades brasileiras (Parecer 571/69 do Conselho Federal de Educação). Com isso, surgiu a necessidade de textos para o seu ensino.

Nos últimos anos, constata-se uma tendência a uma renovação no tratamento de questões que dizem respeito à Estética e que agora passam a ser consideradas sobretudo no contexto das teorias da Informação e Comunicação. Um marco significativo em São Paulo foi o curso "Arte e Comunicação” ministrada por Décio Pignatari, em 1968, sob o patrocínio do Departamento de Cultura do Município. Não podemos também esquecer as discussões a respeito da Estética REAL-socialista desencadeada recentemente pela tradução de obras estrangeiras, como a de G. Lucas. Um grupo de São Paulo tem-se dedicado também ao estudo do pensamento alemão do nosso século, em particular de Martin Heidegger e, com isso, da ideia da autolibertação do Homem com relação a uma entidade transcendental, o que atinge ouse geral, a bibliografia brasileira sobre a Estética trata do belo artístico. Nós consideramos esse fato como uma restrição inadequada do campo de estudo da disciplina, capaz até mesmo de levar a mal-entendidos que comprometem a matéria e prejudicam a consideração adequada das artes. Justamente num país como o Brasil, de natureza exuberante, o belo natural não pode deixar de ser considerado. É uma questão de responsabilidade e até mesmo de inteligência, pois oferece uma chance única para a Filosofia no Brasil, que até hoje desempenha um papel tão secundário no quadro internacional. Torna-se necessário, portanto, partir da consideração do conceito de Estética no sentido estrito do termo, ou seja, "percepção", e da noção do belo em si, no seu mais alto grau de abstração. Temos de seguir a lógica imposta pela terminologia, se quisermos sair do labirinto esdrúxulo criado pelas contribuições pessoais muitas vezes fantasiosas dos vários autores. Assim, a Estética deve ser considerada como uma disciplina distinta da Filosofia da Arte. Alguns pensadores partem da opinião completamente oposta e dizem que não há Estética, mas sim apenas História da Estética. A lógica diz porém que devemos fazer uma distinção clara: uma coisa é a Estética, outra coisa a consideração das reflexões estéticas através dos tempos e nos diversos países.

fA questão da técnica e sua beleza merece ser aqui especialmente considerada. Uma locomotiva do século XIX, por exemplo, que não foi construída com a intenção de vir a ser uma obra de arte, pode hoje nos parecer esteticamente de interesse. Sobretudo a arte do século XX demonstra que a arte pode muito bem se dissociar daquilo que é visto e sentido como belo. Se as obras de arte não precisam necessariamente despertar a sensação de beleza e trouxer características que a despertem, a Estética não pode, por definição, dissociar-se

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