Atps fenomenos de transporte
Por: Gilenessouza • 30/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.438 Palavras (10 Páginas) • 319 Visualizações
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Faculdade Anhanguera
Termodinâmica e sistemas térmicos
Orientador: Mario Bejarano
Engenharia de Produção - 6º semestre
Adilson Fabri | 7417592855 | |
André Meneis Davi | 9977021579 | |
Gilene Soares de Souza | 7245592830 | |
José Ronaldo da Silva | 7248604346 | |
Vanderlei dos Santos Pereira | 8042762418 | |
Welington Coutinho | 7632734685 |
Sumaré
2016
Sumário
1-Introdução
2-Desafio
2.1-Objetivo do Desafio
3- Combustível para o motor stirling
3.1-Motor multi-combustível
4-Faixa de temperatura do liquido arrefecimento
4.1-Justificar porque o ciclo é mais adequado para temperaturas baixas
5-Primeira lei da termodinâmica
6-Modos de transferência de calor
6.1-Condução
6.2-Convecção
6.3-Radiação
7-Relação transferência de calor x Material
8-Modos de economia
11-Bibliografia
1-Introdução
Termodinâmica é a área da Física que se ocupa com a energia, os diversos conceitos e leis que descrevem a conversão de uma forma de energia na outra e os vários sistemas utilizados para efetuar essa conversão. A termodinâmica se ocupa em geral com sistemas em equilíbrio. Por meio de seus conceitos fundamentais e princípios básicos, pode ser descrito o comportamento de um sistema quando as variáveis volume, pressão e temperatura são alteradas. Essa disciplina cobre um amplo campo e inclui o estudo de muitos sistemas, por exemplo aqueles que se ocupam com forças e potenciais químicos, térmicos, mecânicos e elétricos. Neste trabalho haverá uma limitação na amplitude dos estudos decorrente do público ao qual se destina.
2-Desafio
O estudo de máquinas térmicas constitui um dos pilares da termodinâmica, devido à sua grande importância prática, como por exemplo, no desenvolvimento de turbinas e motores, dos mais variados tipos.
Teoricamente, o motor Stirling é uma máquina térmica o mais eficiente possível. Alguns protótipos construídos pela empresa holandesa Phillips nos anos 1950 e 1960 chegaram a índices de 45%, superando facilmente os motores a gasolina, diesel e as máquinas a vapor (eficiência entre 20% e 30%). Este tipo de motor funciona com um ciclo termodinâmico composto de 4 fases e executado em 2 tempos do pistão: compressão isotérmica (=temperatura constante), aquecimento isocórico (=volume constante), expansão isotérmica e arrefecimento isocórico. Este é o ciclo idealizado (válido para gases perfeitos), que diverge do ciclo real medido por instrumentos. Não obstante, encontra-se muito próximo do chamado Ciclo de Carnot, que estabelece o limite teórico máximo de rendimento das máquinas térmicas. Este é o ciclo idealizado (válido para gases perfeitos), que diverge do ciclo real.
2.1-Objetivo do Desafio
Nosso objetivo é pesquisar e transcrever assuntos relacionados a Termodinâmica, e através dos fundamentos da termodinâmica, desenvolver um relatório onde se refere a funcionamento de motores a combustão, especialmente o Stirling, do qual teremos que entender seu funcionamento, demonstrar todas as teorias (cálculos, gráficos, diagramas), explorar qual o combustível ideal e construir um motor caseiro com a lições aprendidas.
3- Combustível para o motor stirling
Certamente o primeiro combustível utilizado pela humanidade foi biomassa. Com a descoberta dos combustíveis fosseis seu uso ficou mais restrito. Com a redução constante das reservas de combustíveis fosseis, sendo estes não renováveis, aliado à grande poluição causada com a queima dos mesmos, o uso da biomassa como combustível volta a ganhar força.
Os motores Stirling, também conhecidos como motor de combustão externa, apresentam a vantagem de poder operar com diversos tipos de combustíveis, uma vez que a combustão ocorre externamente ao motor. E, portanto, uma aplicação de interesse para essa tecnologia é o uso de biomassa, por exemplo, resíduos de madeira, como combustível.
O modelo original de Stirling foi baseado no conceito da utilização de um simples cilindro equipado com dois pistões. Dois pistões, um êmbolo e um pistão de energia, operam por um virabrequim. Usualmente, o êmbolo guia o pistão de energia por 90°. O sistema fechado é carregado com gás permanente, usualmente hidrogênio ou hélio. Hidrogênio, entretanto, é considerado o fluido de trabalho mais estável para o motor de Stirling. Uma câmara de combustão localizada no topo do cilindro, abastece o aquecimento indireto do gás. Gás em alta pressão, na ordem de 100 a 200 atm, são observadas no motor de Stirling. O gás utilizado nos modelos mais simples é o ar; hélio ou hidrogênio pressurizado (até 150kgf/cm2) são empregados nas versões de alta potência e rendimento, por serem gases com condutividade térmica mais elevada e menor viscosidade, isto é, transportam energia térmica (calor) mais rapidamente e têm menor resistência ao escoamento, o que implica menos perdas por atrito. Ao contrário dos motores de combustão interna, o fluido de trabalho nunca deixa o interior do motor; trata-se, portanto de uma máquina de ciclo fechado.
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