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Aula Tema 9

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Por:   •  16/5/2014  •  1.405 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Esta aula tratará da análise e comparação dos indicadores de Ciência

Tecnologia e Inovação nos BRICS. Vimos nas aulas tema 1 e 2 que a inovação

tecnológica foi colocada como fator vital para o crescimento e desenvolvimento dos

países. O Projeto Econômico para a América Latina colocava este tema como

primordial para o desenvolvimento com equidade. Nesta aula vamos discutir como

os Países dos BRICS estão tratando o tema e como isto pode contribuir para o

crescimento econômico dos países do grupo a longo prazo.

Como ressaltamos acima, o progresso tecnológico é um dos principais

determinantes do desenvolvimento econômico a longo prazo. Logo, é imperativo

conhecer o processo gerador e difusor de tecnologia, bem como saber se existem

políticas públicas para as áreas de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I).

Assim, este texto faz um panorama sobre os principais indicadores de C,T&I

de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (BRICS), ressaltando os principais

avanços que cada país vem realizando nos últimos anos e suas perspectivas.

Inicialmente apresentaremos os dados dos 4 países que faziam parte dos

BRICS. A África do Sul, incorporada em 2011, possui programas para o

desenvolvimento da Ciência e Tecnologia. Vale destacar os programas voltados à

tecnologia sustentável.

Na Tabela 1, observa-se a evolução do indicador mais usual de C,T&I, que

são os gastos domésticos com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Dentre os 4

países que compunham inicialmente os BRICS, a China apresentou o maior

percentual em relação ao PIB, tendo uma tendência de crescimento no período. A

Índia, por sua vez, ficou com o menor valor e teve tendência de queda. O Brasil

apresentou poucas oscilações, ficando em torno de 1,0 % do PIB.

Além disso, nessa mesma tabela, também se pode verificar que há dois

grupos: os que apresentaram aumento de gastos em P&D e os que os reduziram. A

China apresentou um grande aumento na participação, seguida pelo Brasil, ainda

que com um crescimento mais moderado. Rússia e Índia mantiveram percentuais

relativamente estáveis.

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Proibida a reprodução total ou parcial desta publicação sem o prévio consentimento, por escrito, da Anhanguera Educacional.

A evolução nos indicadores de C,T&I é um esforço conjunto entre as esferas

pública e privada de cada país. Cabe então uma análise sobre a distribuição dos

gastos em P&D nos diversos setores de atuação dos 4 países que compunham os

BRICS, sumarizada pela Tabela 2. Deve-se destacar que Índia e Brasil têm os

maiores percentuais de gastos por parte do governo e das instituições de ensino e

pesquisa, enquanto, nos demais, o maior percentual dos gastos fica a cargo do setor

privado.

A Figura 1 detalha os gastos em P&D privados nos 4 países que compunham

inicialmente os BRICS. A Índia foi o único país que mostrou decréscimo durante todo

o período. Comparando os 4 países com outro país em desenvolvimento, como o

México, constata-se que as empresas mexicanas apresentaram uma trajetória de

constante crescimento tal como Brasil e China, ainda que em magnitude inferior.

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Através da Tabela 3, pode-se fazer uma análise mais apurada para o caso

brasileiro. O crescimento dos gastos empresariais em C&T privados e estatais

cresceram simultaneamente entre 2000 e 2007, sendo que o primeiro mantém a

liderança.

Outro indicador relevante é relacionado ao capital humano, que mensura o

número de pesquisadores por mil habitantes nos países, como pode ser visto na

Tabela 4. A Rússia é o país com o maior número de pesquisadores por mil

habitantes, fruto da era soviética de pesquisa militar. Dentre 4 países , a China está

crescendo a taxas elevadas e o Brasil está estagnado em torno de 1 pesquisador

por mil habitantes.

Ademais, vale ressaltar também o número de artigos publicados em

periódicos científicos, um indicador do desempenho científico do país. Entre 1981 e

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2006, o número de artigos publicados cresceu significativamente na maioria dos

países, todavia, em 2006, têm-se alterações importantes. A Rússia apresentou uma

redução de 12% do número de artigos e, em sentido oposto, a China salta da última

posição para a liderança do grupo devido a um crescimento avassalador, acima de

4.000 %. Quanto ao Brasil, este apresentou um

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