Aula-tema: Administração Da Produção E Operações
Trabalho Universitário: Aula-tema: Administração Da Produção E Operações. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sitami • 19/9/2014 • 1.848 Palavras (8 Páginas) • 422 Visualizações
ETAPA 1
Aula-tema: Administração da Produção e Operações
Passo 1: Evolução Histórica da administração da Produção desde a revolução industrial até os dias atuais.
A função Produção pode ser entendida como uma série de atividades que modificam um bem tangível, quando transformado pode ser aproveitado de várias formas tendo mais utilidade, existente desde a origem do homem, quando produzia suas ferramentas e utensílios necessários para prover suas necessidades de sobrevivência, ou seja, não havia a comercialização ou troca de mercadorias. (MARTINS; LAUGENI, 2009).
Ao longo do tempo, com a prática, as pessoas passaram a produzir utensílios mais elaborados, até mesmo para revender a terceiros, dando origem aos artesãos, que especificavam seus preços, características e entrega do produto, dando inicio ao método de “produção organizada”. (MARTINS; LAUGENI, 2009). A produção artesanal foi evoluindo, assim os artesãos necessitavam de mão de obra para trabalhos menos específicos, onde estes ajudantes com a prática desses serviços, logo se tornavam novos profissionais. (MARTINS; LAUGENI, 2009).
Com a Revolução Industrial a produção artesanal teve um declínio, a mão de obra humana é trocada pela utilização da máquina a vapor no ano de 1764, os artesãos passam a trabalhar nas fábricas tendo que seguir regras, padrões, método de fabricação dos produtos, capacitação da mão de obra direta, criados e desenvolvidos cargos para gerentes e supervisores, introduzidos técnicas de planejamento e controle financeiro e da produção e técnicas de vendas. (MARTINS e LAUGENI, 2009).
De acordo com Moreira (2008, p. 3) “a administração da Produção e Operações é o campo de estudo dos conceitos e técnicas aplicáveis à tomada de decisões na função de Produção (empresas industriais) ou Operações (empresas de serviços)”.
Para Moreira (2008) a Administração da Produção e Operações passou por uma longa trajetória, desde o período da pré-história quando o homem colhia seu próprio alimento, ao começo das primeiras cidades por volta de 6000 anos, até chegar aos tempos atuais. Na Idade Média dar-se início aos trabalhos feitos pelos precursores realizados de modo quase industrial até meados do século XIV. (MOREIRA, 2008).
Ainda para Moreira (2008) os séculos XVIII e XIX são marcados pela Revolução Industrial que transformam o mundo através da produção industrial moderna, com a instalação de fábricas, o trabalho intensivo das máquinas, movimentos para melhorar as condições de trabalho e mudanças nas moradias rurais e urbanas.
Conforme destaca Moreira (2008) no século XIX a Inglaterra torna-se uma potência com seu poder econômico e político, através da produção de produtos manufaturados. Já os Estados Unidos destaca-se no desenvolvimento das técnicas administrativas tornando-se popular em meados do século XX.
Ainda conforme Martins e Laugeni (2009) no final do século XIX os Estados Unidos dentro do conceito de produtividade procura melhorar o trabalho e o método de produção para reduzir ao máximo o custo nas empresas.
Hoje as empresas trabalham em busca de custos mais baixos, técnicas para medir o que se produz e avaliar o valor das receitas geradas pela venda de produtos ou serviços finais chamada de output, e para medir bens e serviços necessários para a produção de outro bem, os inputs como a energia elétrica, instalações, matéria prima, mão de obra, capital. (MARTINS; LAUGENI, 2009).
Para Martins e Laugeni (2009) na década de 1910 é criada a linha de montagem de carros em série por Henry Ford, denominada de produção em massa, pensando na melhoria da produtividade, qualidade e padronização dos produtos, essas técnicas foram denominadas de engenharia industrial.
Com a necessidade de novas técnicas produtivas por volta de 1960 e com o aumento da produção em massa, novas técnicas de procedimentos foram criadas denominada produção enxuta que surgiu no Japão após a segunda guerra mundial para aumentar a eficiência na produção e reduzir o desperdício. (MARTINS e LAUGENI, 2009).
“A abordagem enxuta de gerenciar operações é fundamental em fazer bem as coisas simples, em fazê-las cada vez melhor e (acima de tudo) em eliminar todos os desperdícios em cada passo do processo.” (Slack; Chambers; Johnston, 2009).
PRINCIPAIS CONCEITOS DA EVOLUÇÃO HISTORICA
Just-in-time (JIT): refere-se ao sistema de gerenciamento da produção e tem como filosofia a manufatura devendo atingir o número máximo da produção, para que a eliminação do desperdício seja planejada, desde a quantidade de produtos a serem produzidos, a hora da utilização e da entrega, isto é evitar os estoques e a melhoria na qualidade. (MARTINS e LAUGENI, 2009).
Moreira (2008, p.452) ensina.
O just-in-time (JTI) é uma abordagem disciplinada, que visa aprimorar a produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz em termos de custo, assim como o fornecimento apenas da quantidade correta, no momento e local corretos, utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. O JTI é dependente do equilíbrio entre a flexibilidade do usuário. Ele é alcançado por meio da aplicação de elementos que requerem um envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe. Uma filosofia chave do JTI é a simplificação.
Engenharia simultânea: Conceito que envolve e integra as pessoas e todos os departamentos funcionais da empresa para a realização do projeto e a fabricação de um produto, de forma que possa satisfazer os desejos e necessidades do consumidor com a intenção de melhorar a qualidade, os prazos, valores, e a forma mais viável de como comercializar o produto. (MARTINS e LAUGENI, 2009).
Tecnologia de grupo: as máquinas são agrupadas em células e funcionam de uma forma bastante semelhante a uma ilha de layout por processo (job shop). O fluxo de materiais e peças tende a ser mais similares a um layout por produto do que a uma job shop (por isso é considerado uma combinação desses dois tipos de arranjo físico). (MÁSCULO; VERGUEIRO, 2011).
Consórcio modular é a transferência das atividades da empresa para fornecedores parceiros concentrados na planta da montadora, responsáveis por todas as fases da montagem das peças dos automóveis, redução de custos e instalações, investimentos, tornando-se um novo sistema de organização e garantindo mais vantagem para a montadora. (MARTINS e LAUGENI,
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