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Por:   •  13/6/2013  •  5.737 Palavras (23 Páginas)  •  345 Visualizações

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2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Software e conceitos básicos

De acordo com o Engenheiro de Software Wilson de Pádua Paula Filho o software é toda parte programável de um sistema de informática, que é um elemento central, que realiza estruturas complexas e flexíveis que trazem funções, utilidade e valor do sistema, porém segundo o professor Vitório Bruno Mazzola ela pode se definir, em uma forma clássica, ou seja, um conjunto de instruções que, quando executadas produzem função e desempenho desejados, estruturas de dados que permitem resolver adequadamente seus problemas e a documentação necessária para melhor compreensão.

Ele também destaca que para melhorar caracterizar seu significado é importante o levantamento de particularidades do software quando comparado a outros produtos, lembrando que é um elemento lógico e não físico assim como os outros:

• O software é concebido e desenvolvido como resultado de um trabalho de engenharia;

• Não se desgasta;

• E a maioria de seus produtos é concebida inteiramente do sob medida.

Para que o software chegue ao seu desenvolvimento especifico, ou seja para determinada função, é preciso todo software; durante toda esta evolução existe processos fundamentais para que quando chegar a data de entrega ele esteja apto para dada especificação .

Durante seu processo são desenvolvidos modelos de software em que, representa uma forma do processo a ser desenvolvido, onde define etapas relativas ao desenvolvimento de software. Dentre estes modelos se encontram os seguintes:

Queda d ‘Água, que é o mais que é o mais simples, estabelecendo uma ordenação linear no que diz respeito à realização das diferentes etapas.

Figura 1 - Ilustração do modelo Queda d'Água.

Prototipação, modelo que busca contornar limitações existentes no modelo anterior, o seu desenvolvimento é feito obedecendo a realizações das diferentes etapas, a análise de requisitos, o projeto a codificação e os testes, sendo necessariamente que estas etapas sejam realizadas do modo muito explicito ou formal.

Figura 2 - Esquema de evolução da prototipação.

Desenvolvimento interativo, concebido também com base numa das limitações do modelo Queda d ’Água e combinar as vantagens deste modelo com o de Prototipação, e tem com idéia principal a incrementação, que vai adicionando ao sistema novas capacidades funcionais ao longo o termino da conclusão do sistema, modificações podem ser introduzidas a cada passo.

Figura 3 - O modelo Desenvolvimento Iterativo.

Modelo Espiral sugere uma organização das atividades em espiral a qual conduz este processo essencialmente a consideração sobre os riscos, o que permite, a adequação a qualquer política de desenvolvimento.

Figura 4 - O modelo espiral.

Conforme o professor Bruno Mazzola pode-se organizar o processo de desenvolvimento de software a partir de três grandes fazes de definição, caracterizado por três etapas especificas, Análise (ou definição) de sistemas, Planejamento do Projeto de Software e Análise de Requisitos.

2.1.1 Fase de Desenvolvimento

Nesta fase, são determinadas as funções as serem realizadas pelo software, como a arquitetura do software, as estruturas de dados, os procedimentos a serem implementados, a forma como o projeto será transformado em linguagem de programação, a geração de código e os procedimentos de teste, que devem ser direcionados nesta fase.

2.1.2 Fase de Manutenção

Inicia a partir da entrega do software, pode-se caracterizar pelas fases de Correção ou Manutenção Corretiva, Adaptação ou Manutenção Adaptativa e Melhoramento Funcional ou Manutenção Perfectiva. A manutenção do software envolve, normalmente, etapas de análise do sistema existente, teste das mudanças, teste das partes já existentes, o que a torna uma etapa complexa e de alto custo.

2.2 Definição de Software de Qualidade

Segundo a AFNOR o conceito de qualidade de software é definição de como "a capacidade de um produto ou serviço de satisfazer às necessidades dos seus usuários". É o caso das definições de Verificação e Validação introduzidas por Boehm, que associa a estas definições as seguintes questões:

• Verificação: "Será que o produto foi construído corretamente?"

• Validação: "Será que este é o produto que o cliente solicitou?"

2.2.1 Fatores de Qualidade Externos e Internos

Os fatores de qualidade externos, são aqueles que podem ser detectados principalmente pelo cliente ou eventuais usuários, já os fatores de qualidade internos são aqueles que estão mais relacionados à visão de um programador, particularmente aquele que vai assumir as tarefas de manutenção do software.

Existem elementos de extrema importância para uma boa qualidade do software como, Correção, Robustez, Extensibilidade (a simplicidade de projeto e a descentralização), Reusabilidade, Compatibilidade, Eficiência, Portabilidade e Facilidade de uso.

2.3 O modelo cmm

O modelo CMM — Capability Maturity Model — foi definido pelo SEI — Software Engineering Institute — com o objetivo de estabelecer conceitos relacionados aos níveis de maturidade das empresas de desenvolvimento de software, com respeito ao grau de evolução que estas se encontram nos seus processos de desenvolvimento.(MAZZOLA, p.24).

O CMM tem como conceitos básicos um Processo de Desenvolvimento de Software correspondem ao conjunto de atividades, métodos, práticas e transformações que uma equipe utiliza para desenvolver e manter software e seus produtos associados.

O modelo CMM define cinco níveis de maturidade no que diz respeito ao processo de desenvolvimento de software adotado a nível das empresas, estabelecendo uma escala ordinal que conduz as empresas ao longo de seu aperfeiçoamento, como os seguintes

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