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Banco De Dados Orientado A Objetos

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Por:   •  28/8/2013  •  738 Palavras (3 Páginas)  •  608 Visualizações

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Introdução

Apesar de o mercado estar cada vez mais adotando modelos de desenvolvimento orientado a objetos como padrão, a utilização de bancos de dados relacionais ainda é uma prática comum que deve ser mantida por muito tempo, visto que após anos de desenvolvimento e ajustes de performance os bancos de dados relacionais são mais eficientes, se comparados à maioria dos Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD) orientados a objetos.

Trabalhar com dados relacionais implica em adaptações dos modelos de objetos, aumentando o esforço aplicado no processo de persistência manual dos objetos no banco de dados e obrigando os desenvolvedores de aplicações a utilizar a linguagem SQL para acessos aos dados. Isto significa uma redução considerável na qualidade do produto final, a construção de uma modelagem orientada a objetos inconsistente e um desperdício considerável de tempo na implementação manual da persistência.

Uma solução adotada por muitos desenvolvedores na implementação da persistência de objetos se dá através da inclusão de instruções SQL na codificação da lógica da aplicação. Tal fato, muitas vezes implica no acoplamento do sistema ao SGBD utilizado. Assim, alterações na estrutura das tabelas ou do próprio banco de dados implicam em alterações nas instruções SQL, devendo, portanto, a aplicação ser reescrita, recompilada e testada novamente.

Uma outra solução adotada permite diminuir este acoplamento. A idéia é retirar as instruções SQL das classes da aplicação e incluí-las em classes especializadas, denominadas Classes de Acesso a Dados (Data Access Classes). Deste modo, as alterações no modelo de dados vão requer modificações apenas nas classes de acesso a dados, o que restringe o impacto das mudanças no sistema como um todo. O código fica mais limpo e mais fácil de manter, mais ainda não é a solução ideal visto que os dois mundos (objetos e dados relacionais) ainda estão presentes e intimamente ligados.

Uma camada de abstração de acesso a dados deve garantir aos desenvolvedores de software independência entre o modelo de objetos e o esquema do banco de dados, permitindo, ainda, o armazenamento dos dados em mecanismos de persistência diferentes dos relacionais, tais como SGBD orientados a objetos, objeto-relacionais ou arquivos XML.

A fim de contornar estes problemas, foram propostas diversas idéias para permitir um processo de mapeamento entre sistemas baseados em objetos e bases de dados relacionais. Tais propostas convergiram para o conceito de Camadas de Persistência.

Camadas de Persistência

Por definição, uma camada de persistência de objetos é um conjunto de programas (uma biblioteca) que permite, de forma transparente, a realização do processo de persistência, ou seja, o armazenamento e manutenção do estado de objetos em algum meio não volátil. A independência entre a camada de persistência e o repositório utilizado permite o gerenciamento da persistência de um modelo de objetos em diversos tipos de repositórios. A camada de persistência dá ao desenvolvedor a capacidade de trabalhar como se estivesse em um sistema puramente orientado a objetos, utilizando-se de métodos para incluir, alterar ou remover objetos a partir de uma linguagem de consulta para

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