Banco de Dados em Saúde
Por: Chocron • 20/5/2018 • Trabalho acadêmico • 3.690 Palavras (15 Páginas) • 197 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE -UFRN
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA - DEB
DOCENTE: HELIANA BEZERRA SOARES
DISCENTES: JULIO CESAR DE SOUSA YAMADA
PEDRO LIMA DE ANDRADE
RODRIGO GOMES CHOCRÓN
Banco de Dados em Saúde
NATAL,2018
Sumário
1 Sumário 2
2 Introdução 3
3 Histórico 3
4 Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados 4
5 Administração de dados 5
6 Bancos de dados especiais 5
6.1 Bancos de dados Espaciais e Geográficos 5
6.2 Banco de dados Multimídia 6
6.3 Banco de dados móveis 6
7 Modelagem de dados 6
8 Linguagens de Banco de Dados 6
9 Futuro dos Bancos de dados 7
9.1 DataWarehouse e Datamining 7
10 Banco de dados em Saúde 8
10.1 DATASUS 8
11 Conclusão 9
12 Referências 9
Introdução
A digitalização no setor da Saúde vem se tornando cada vez mais comum com os avanços da tecnologia para esta área. Um dos principais resultados dessa transformação de papel para registros eletrônicos é a fácil proliferação de dados; com isso, surgem-se os Banco de Dados, que são um conjunto de arquivos relacionados entre si com registros de informações.
O Banco de Dados é, então, uma coleção de dados organizados para armazenamento, acessibilidade e recuperação. Na área da saúde, ele é muito útil para substituir os documentos em papel, arquivos antigos e pastas físicas. Essa substituição gera inúmeros benefícios como: garantir uma melhor acessibilidade aos dados, maior segurança no armazenamento dos dados dos pacientes, etc. Além disso, pelo fato de que os dados são eletrônicos, o processamento de transações comuns nos hospitais e clínicas, como a obtenção de resultados de exames ou solicitações de pagamento, é realizado com muito mais rapidez e praticidade.
De acordo com o livro “Sistemas de Bancos de Dados”, escrito por Eslmari e Navathe, um banco de dados deve possuir ainda algumas propriedades implícitas, como: representação de características e aspectos do mundo real, ser uma coleção lógica e coerente de dados com significados inerentes, e deve ser composto basicamente por dados que atendam a uma certa proposta específica. No caso de Banco de Dados em saúde, essa proposta seria armazenar dados como: identificação de pacientes, prontuário eletrônico, administração, faturamento e processamento de pagamentos, entre outros.
Histórico
Desde o começo do século XX, médicos seguiam os ensinamentos de um dos pais da medicina moderna, o canadense William Osler, para estudar e aprender com seus pacientes e seus prontuários, com o intuito de aprimorar conhecimento sobre doenças. Atualmente, assim como no século passado, os médicos continuam seguindo esse procedimento de aprendizado, que começa com uma análise dos problemas médicos impostos no histórico do paciente, depois a realização um exame físico e, em seguida, atualização do prontuário do paciente com novas informações. Portanto, pode-se começar a perceber a vantagem de um armazenamento eficaz dos dados de pacientes, a fim de obter um diagnóstico preciso e, além disso, desenvolver mais conhecimento sobre doenças. Na década de 1960, a necessidade da organização dos dados em uma plataforma única, consistente e compartilhada foi ainda mais visível. Nesta época, os arquivos eram armazenados de forma convencional, e isto gerava uma série de problemas sérios, como: dificuldade de acesso a certa informação específica, geração de redundância de dados por falta de organização e padronização, falta de segurança para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a informações confidenciais, etc. Então, no final da década de 60, começaram a aparecer os primeiros gerenciadores de BD; a International Business Machine (IBM) lançou o Information Management System (IMS). O IMS é um sistema gerenciador de banco de dados de arquitetura hierárquica, e conseguiu resolver parcialmente alguns dos problemas citados acima.
Entretanto, foi apenas nos anos 70 que os BD realmente surgiram. Nesse período, informações sobre as arquiteturas de BD eram muito incertas. Contudo, um artigo chamado “A relational modelo of data for large shared data banks” publicado na revista da Association for Computing Machinery (ACM) pelo matemático britânico Edgar Frank Codd, traçou um novo rumo quanto às escolhas da arquitetura para Banco de Dados. A proposta de Frank era uma única estrutura de dados para a organização com uma arquitetura baseada na matemática relacional e que tinha como principal característica a independência dos detalhes de implementação. Ainda na década de 70, a próxima evolução de BD se deu pelo surgimento da arquitetura de três-esquemas. Como o próprio nome sugere, esse modelo de arquitetura é divido em três níveis. O primeiro nível, ou nível interno, remete apenas a estrutura de armazenamento físico do banco de dados. O segundo, chamado de nível conceitual, engloba a estrutura do banco para a comunidade de usuários, porém sem mostrar detalhes dessa estrutura. Por último, o nível 3, definido como nível externo, descreve a parte do BD a que um certo grupo de usuários tem interesse. Esse modelo de arquitetura tem como principal objetivo a separação do usuário da aplicação do BD. Surgiram também no meio dos anos 70 os Sistemas Gerenciadores de Banco de Dados (SGBD), em que foi implementado a maioria das tecnologias do SGBD atuais.
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