Banda Larga

Nas últimas décadas o mundo tem se tornado globalizado permitindo fácil acesso as novas tecnologias que estão a disposição de grande parte da população mundial. Entretanto, mesmo com a globalização muitas pessoas estão à margem da exclusão sem acesso a essas novas tecnologias que surgem no mercado a cada ano.

De acordo com Lipovetsky (2007, p. 218), a partir dos anos 70 do século passado houve a grande difusão dos produtos eletrônicos e profusão de inúmeros objetos “de consumo constitutivos do moderno conforto domestico”. A partir de então, a mulher tem no seu imaginário a sensação de “conforto-liberdade” ao ter suas tarefas simplificadas pelo uso das novas tecnologias como a maquina de lavar entre outras.

Dentre as inúmeras tecnologias a que mais se destaca atualmente é o uso de internet banda larga que teve a sua expansão na segunda metade da década de 90 do século XX. Com esse novo fato, veio à tona uma precisão de se refletir a respeito dos condicionamentos desse eminente episódio, bem como de seus resultados sobre a sociabilidade e sobre as estratégias empresariais. A tão desejada inclusão digital necessitava ser mais bem ponderada, tanto quantitativamente como também qualitativamente (YACCOUB, 2011).

De acordo com pesquisas realizadas em 2012, ficou comprovado que 68% dos lares brasileiros possuem internet banda larga e, 18% dos lares possuem internet móvel. Inicialmente, as pessoas resistiram ao avanço da tecnologia, entretanto aos poucos foram se acostumando a nova realidade e atualmente a nova geração está totalmente dependente da tecnologia virtual, sendo comprovado através de levantamento feito, confirmando que 45% dos brasileiros fazem uso da internet que tem aumentado nos domicílios de todo o Brasil. O número de pessoas que fazem uso da internet via celular tem crescido cada vem mais reafirmando a dependência dos indivíduos a este tipo de tecnologia.

A inclusão digital tem afetado a vida das pessoas, das famílias e da sociedade como um todo. Com a inclusão digital no que se refere ao mercado de trabalho tem exigido que as pessoas se mantenham atualizadas às novas tecnologias, ficando excluídos os que não se adequam a nova forma de trabalho onde é indispensável o uso de internet.

As famílias tem sentido o impacto da inclusão digital. Embora a internet aproxime as pessoas, a realidade é que ela tem servido para tornar as pessoas mais solitárias, pois as mesmas preferem estar conectada a internet a estar na companhia de outras pessoas. Cada vez mais se houve relatos de pessoas que se dizem solitárias apesar de estarem conectadas o tempo todo a internet. Assim, o impacto negativo tem sido notável porque as pessoas estão a cada dia mais distante uma das outras. Em contrapartida, a internet promove a exclusão, pois para fazer uso dela é necessário saber usa-la e assim, os que não se adequam a ela acaba sendo excluído de alguma maneira.

Segundo Sorj e Guedes (2005) a exclusão digital é resultado das consequências sociais, econômicas e culturais da desigual distribuição do acesso a computadores e internet. Fazer uso de computadores e internet exige um grau mínimo de escolaridade e, por isso, as pessoas sem instrução escolar permanecem excluídos, dessa forma a desigualdade social e a exclusão aumentam contradizendo a dinâmica social de redução da desigualdade.

Entretanto, o uso da