CENTRO UNIVERSITARIOA DE CARATINGA
Por: esatah • 21/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.033 Palavras (5 Páginas) • 198 Visualizações
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CENTRO UNIVERSITARIOA DE CARATINGA
RELATÓRIO 3:
UBIQUIDADE DE MICROORGANISMOS
Professor: Adriano
Alunos: Francisco
Jessica Mendes
Roberta Duarte
Thays
CARATINGA- MG
Setembro/2010
1. INTRODUÇÃO
Os microorganismos originaram-se aproximadamente há quatro bilhões de anos, a partir de um material orgânico complexo em águas oceânicas, ou possivelmente de nuvens que circundavam nossa primitiva Terra. Como os primeiros indícios de vida na Terra, os microorganismos são considerados ancestrais de todas as outras formas de vida.1
Os microrganismos são os menores seres vivos existentes, encontrando-se em uma vasta diversidade de ambientes e desempenhando importantes papéis na natureza. Este grupo caracteriza-se por ser completamente heterogêneo, tendo com única característica comum o pequeno tamanho dos organismos.
Acredita-se que cerca de metade da biomassa do planeta seja constituída pelos microrganismos, sendo os 50% restantes distribuídos entre plantas (35%) e animais (15%). 2
A ubiqüidade dos microorganismos é baseada em três características principais: tamanho reduzido, que permite uma grande capacidade de dispersão; variabilidade e flexibilidade metabólica, que permite se adaptar e tolerar rapidamente às condições ambientais desfavoráveis; e sua grande capacidade de transferência horizontal de genes, que lhes permite recombinar e coletar caracteres positivos e persistir durante um longo tempo adaptando-se às condições ambientais instáveis. 3
2. OBJETIVOS
Verificar a existência de microorganismos em diferentes ambientes e superfícies.
3. PROCEDIMENTO
3.1 Identificamos as placas de Petri contendo nutriente Ágar (NA) e Ágar Sabourad (AS), anotando na tampa o local de exposição a que seriam submetidas, data, nome dos alunos, turma e disciplina.
3.2 Foram expostas próximas ao bebedouro duas placas contendo Ágar nutriente, uma durante dez minutos e a outra durante quinze minutos, foi exposta também, no mesmo local, uma placa contendo Ágar Sabouraud durante quinze minutos.
3.3 As placas foram recolhidas e armazenadas em uma estufa bacteriológica para o crescimento de possíveis microorganismos.
3. Após uma semana as placas foram observadas.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após o período de crescimento foram observadas nas placas um numero significativo de microorganismos.
Na placa de Ágar Sabouraud (AS) pode-se perceber muitos fungos, e na placa de Ágar nutriente (NA) muitas colônias de bactérias.
5. CONCLUSÃO
Os microrganismos estão presentes em praticamente todos os ambientes, e estes mesmo que não os vemos são de grande importância para o equilíbrio e sobrevivência para os seres humanos. Os microorganismos estão presentes nos mais diversos ambientes e condições de pressão, temperatura e ph.
6. ANEXOS
O que é o Agar?
O ágar-ágar, atualmente denominado simplesmente de Agar, é um polissacarídeo complexo e indigerível pelo menos pela grande maioria dos microrganismos, o que tornou universal seu uso em microbiologia para o crescimento de microrganismos em meio sólido. Atualmente, o Agar empregado em microbiologia é produzido pela indústria especializada na manufatura de meios de cultura e disponível em vários graus de pureza. No preparo de meios de cultura sólido, o Agar é via de regra, adicionado na concentração de 15 gramas por litro de meio líquido. As características gerais do Agar são: não-tóxico (para a maioria dos microrganismos e humanos) derrete somente a 100ºC, mas solidifica-se a cerca de 45ºC (dependendo da concentração), mantêm-se estável mesmo sob temperaturas de esterilização (120ºC) e fisiologicamente inerte (muito poucas bactérias expressam enzimas capazes de digeri-lo).
Como ele foi desenvolvido?
Em 1881, o médico alemão Walther Hesse juntou-se ao grupo de Koch para estudar questões relacionadas à saúde pública e ao metabolismo bacteriano tendo como assistente sua esposa Fanny Angelina Eilshemius Hesse. A gelatina então utilizada para gelificar meios de cultura ou era consumida pelos próprios microrganismos ou derretia-se em dias quentes, prejudicando os experimentos que requeriam meios de cultura sólidos. Angelina contou a seu marido que usava uma gelatina chamada de ágar-ágar para conservar seus doces sólidos em dias quentes. O ágar-ágar tem sido usado como agente gelificante na culinária asiática há séculos. Hesse passou a utilizar com sucesso o ágar-ágar para fazer meios de cultura sólidos e essa prática permanece nos dias de hoje.
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