COMO A ANOMALIA NO CAMPO MAGNETICO DA TERRA ATRAPALHA E DESTROI AS MISSÕES CIENTEFICAS

COMO A ANOMALIA NO CAMPO MAGNETICO DA TERRA ATRAPALHA E DESTROI AS MISSÕES CIENTEFICAS:

• Campo Magnético:

“A Terra possui um campo magnético em seu entorno semelhante ao campo de uma barra de ímã, que se estende pelo espaço afora, a, aproximadamente, 60.000km, formando uma “bolha” protetora conhecida como magnetosfera.”

Para entendermos o que é o campo magnético, temos que entender a formação do planeta Terra. A terra é composta de três principais partes: a crosta terrestre, o manto e o núcleo;

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Crosta: Trata-se da camada mais fina e externa da Terra. Constituída principalmente de basalto e granito. É a camada mais fria e rígida que envolve o planeta. É também a camada em que vivemos.

Manto: Localizada abaixo da crosta terrestre, sua formação composta de diferentes tipos de rocha que permanecem em estado pastoso, quase liquido (Trata-se na verdade de um sólido maleável) devido a temperatura que chega a atingir 2000°C.

Núcleo: A camada mais profunda do Planeta Terra. É divido em duas partes: Núcleo interno e Núcleo externo. A primeira parte é mais liquida que o manto, já que sua temperatura chega aos 3000ºC. Já a segunda parte (o núcleo interno) é sólido e atinge temperaturas de até 6370°C. O núcleo terrestre possui aproximadamente ¾ do tamanho da lua e é composto basicamente de ferro e níquel.

O Campo do magnético terrestre se dá devido ao núcleo da Terra ser tão quente que ioniza os átomos de ferro e de outros metais que o compõem, produzindo então um campo magnético estável. Este campo é formado a partir do núcleo externo, onde os átomos têm possibilidade de se mover devido ao estado da matéria (fenômeno chamado de convecção); Este fenômeno somado ao efeito de Coriolis é responsável pela existência da magnetosfera.

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O efeito Coriolis ou Pseudoforça de Coriolis é uma força inercial que age sobre corpos que estão em movimento em um referencial não inercial que, em relação a um referencial inercial, possuí movimento de rotação

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Um bom exemplo da atuação do campo magnético na terra é o efeito luminoso da aurora boreal; Causado por partículas carregadas do Sol (ionizadas) que em altas velocidades se chocam contra nosso campo magnético causando este efeito.

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• Anomalia no Campo Magnético:

A anomalia no campo magnético é causada pelo fato de que o centro do campo magnético terrestre está deslocado em relação ao centro geográfico por 450 km.

Esse fenômeno tem afetado satélites artificiais com órbitas a algumas centenas de quilômetros com inclinações orbitais entre 35° e 60°

Sendo que as radiações que existem ali ficam expostos durante vários minutos.

Até o ano de 2006 as causas dessa anomalia eram desconhecidas e o responsável por este fenômeno ter acontecido foi um fluxo reverso no núcleo da terra. E segundo o geofísico Hartmann esse fluxo reverso se reflete na anomalia e que as áreas do campo magnético se comportam como falhas na teia magnética que envolve/ protege a terra do fluxo de partículas do sol e também do universo e é por isso que nessas áreas os astronautas ficam mais expostos à radiação, sendo que há mais chance de ocorrer problemas de energia elétrica como também interferências nas ondas de transmissão de rádio .

• Como a anomalia no Campo Magnético da Terra atrapalha e destrói as missões cientificas:

A radiação que vem do espaço é uma ameaça para nossos instrumentos eletrônicos, como satélites de comunicação e componentes de naves espaciais. Isso porque o Sol expele um fluxo constante de partículas, onde as radiações dessas partículas podem derrubar computadores de bordo e a coleta de dados de satélites. Esse “inimigo” é invisível e chega sem nenhum aviso, pois os cientistas ainda não podem prever quando rajadas solares mais intensas chegarão à Terra.

Para complicar ainda mais, há uma anomalia na região sul do Oceano Atlântico que torna essa ameaça ainda mais perigosa. Cientistas que estudam esse fenômeno observaram que uma área de depressão no campo magnético terrestre conhecida como "Anomalia do Atlântico Sul" cresceu consideravelmente nos últimos anos. Sua existência pode causar grandes problemas para espaçonaves e satélites, que caso sejam atingidos por um próton de alta energia, podem entrar em curto-circuito, gerando uma falha temporária ou danos permanentes. Isso justifica o porquê os operadores geralmente desligam componentes não essenciais de satélites ao passarem por essa região.