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CORROSÃO EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS - Plataformas de petróleo

Por:   •  24/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.350 Palavras (10 Páginas)  •  159 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA – CEFET/RJ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

ANA CAROLINA ABREU

BRUNO SILVA

IGOR SANTOS CARNEIRO

VINÍCIUS VIANA

EFEITOS DA CORROSÃO EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS

Corrosão em Plataformas de Petróleo Offshore

Rio de Janeiro

2019

ANA CAROLINA ABREU

BRUNO SILVA

IGOR SANTOS CARNEIRO

VINÍCIUS VIANA

EFEITOS DA CORROSÃO EM INDÚSTRIAS QUÍMICAS

Corrosão em Plataformas de Petróleo Offshore

Trabalho apresentado ao professor da disciplina de Corrosão, do curso de Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, CEFET/RJ, como parte dos requisitos de avaliação.

Professor: Amaro Francisco Codá dos Santos

Rio de Janeiro

2019

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        AGENTES CORROSIVOS        4

        2.1        Ácido Sulfúrico        4

        2.2        Dióxido de Carbono        5

3        CORROSÃO EM COLUNAS DE PERFURAÇÃO DAS PLATAFORMAS DE PETRÓLEO        5

        3.1        Fatores internos        6

        3.2        Fatores externos        7

4        INIBIDORES DE CORROSÃO        8

        4.1        Inibidores Anódicos        8

        4.2        Inibidores Catódicos        8

        4.3        Inibidores De Adsorção        8

REFERÊNCIAS        11

  1. INTRODUÇÃO

        Há cerca de 20 anos o petróleo brasileiro era, em sua maioria, oriundo de importações. Atualmente, o país já detém a autossuficiência do produto, ou seja, já produz o suficiente para atender ao mercado interno.

               A produção brasileira atual é de mais de 2 milhões de barris por dia. Tal desempenho coloca o país na segunda posição na América Latina e em 17º no ranking mundial. Essa indústria tem uma participação de 13% no Produto Interno Bruto (PIB) do país.

              Em 2005, foram descobertas novas jazidas de petróleo na camada do Pré-Sal, localizada abaixo do mar da Bacia de Santos, há cerca de 800 km do litoral santista. Com essa descoberta houve um grande aquecimento dessa área, que deve gerar mais de 500 mil empregos até 2020.

              As empresas que investem nesse ramo, se responsabilizam por muitos fatores. E com isto, apresentam constantes estudos para o desenvolvimento de equipamentos e técnicas que possibilitem um melhor aproveitamento de tecnologias. Hoje, o Brasil investe bastante na formação de profissionais qualificados na área de petróleo, pois existe uma carência crescente na região brasileira de técnicos especializados. Uma das maiores preocupações de boa parte das empresas é o custo gerado dos equipamentos que são danificados pelo mau uso ou pelo desgaste em relação a sua vida útil.

            Com isso o investimento em pessoal e técnicas para a redução da corrosão tem sido grande. Pois este tipo de técnica apresenta um custo menor para a empresa, do que a compra de um novo equipamento, que com o passar dos anos apresentará o mesmo problema.

             

        


  1. AGENTES CORROSIVOS

        A corrosão consiste na desgaste gradual de um corpo qualquer, seja metálico com por exemplo o aço, ou não metálicos, como concreto, sofrendo transformação química e/ou física, proveniente de uma interação com o meio ambiente,  sendo classificada como química ou eletroquímica. A corrosão química é o ataque de algum agente químico diretamente sobre determinado material, não precisando ter a presença de água, já a eletroquímica geralmente na presença de água, provocando assim a ferrugem. Alguns meios são mais corrosivos para um certo material do que pra outros, isso varia de acordo com alguns fatores, como por exemplo: o solo, possuindo características ácidas ou básicas e constituido de umidade, sais mineirais e bactérias; águas naturais, podendo conter sais mineirais, resíduos industriais bactérias e produtos químicos, que em contato com umidade pode provocar erosão eletroquímicas.

        Em áreas de exploração de petróleo, a maioria dos equipamentos e tubulações são de aço, tendo assim sempre a corrosão como um forte inimigo. Essa deteriorização prejudica o processo de extração, podendo atrasar o cronograma e gerando altos custos de manutenção.  Além disso, uma fissura por exemplo em uma tubulação, pode ocasionar a contaminação do local por um vazamento de material, causando consequências irreparáveis para o ecossistema ali presentes.

  1. Ácido Sulfúrico

        Nesse processo de extração, temos alguns agentes corrosivos que podem interferir na estrutura, o principal em questão é o ácido sulfúrico (H2S), presente na lama de perfuração, reduz a cinética de recombinação gasosa e, consequentemente, favorece a entrada de hidrogênio para o metal. Para materiais que trabalham em ambientes contendo H2S, é também fundamental que o pH seja elevado para valores ≥ 10,5, pois neste valor o H2S é neutralizado a sulfeto de sódio (Na2S). Uma das formas de minimizar esse efeito é utilizar lama com óleo, diminuindo a condutividade do meio. A presença de cloretos em alta concentração diminui a resistência ao ataque corrosivo do tipo localizado por pites em aço. A equação abaixo mostra a reação entre o ferro e o ácido sulfúrico:

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