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Influência Alemã No Pensamento De Leo Strauss E Hannah Arendt

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Por:   •  19/7/2013  •  543 Palavras (3 Páginas)  •  791 Visualizações

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Muitos pensadores, fundamentalmente os que se dedicaram a questionar os

fundamentos da política no século XX, utilizaram a imagem da Grécia Antiga como um fio

condutor para realizar uma análise crítica do que é a política na contemporaneidade. Essa

postura analítica pode ser vislumbrada, de maneira contundente, nas obras de Hannah

Arendt e Leo Strauss. É nesse sentido que ambos os pensadores são considerados, por

muitos estudiosos de suas obras, saudosistas em relação a uma imagem de democracia que

não mais existe, ou seja, aquela que se instaurou no seio da polis grega na Antiguidade.

Assim, o objetivo do presente trabalho é analisar a importância da Grécia Antiga no

pensamento político de Hannah Arendt e Leo Strauss, com o intuito de detectar qual o

papel desempenhado pelo “paradigma” da “Democracia Ideal” nas obras desses dois

pensadores que tanto influenciaram e contribuíram com suas respectivas reflexões para

haver uma compreensão filosófica-política do século XX.

2. A influência alemã no pensamento filosófico-político de Hannah Arendt e Leo

Strauss

Como é notório, o pano de fundo intelectual germânico no qual Leo Strauss e

Hannah Arendt formaram-se é marcado pela experiência política da República de Weimar,

seu fracasso e a ascensão do nazismo, experiência que foi consequentemente apreendida ou

não por parte da intelectualidade da época, composta, por sua vez, por autores de origem

judaica e não judaica. É claro que um estudo aprofundado desse tema requer muito mais

conhecimento do que dispomos e também mais tempo de exposição. Sendo assim, faremos

uma explanação bastante geral, falando de alguns fatos e personagens que estão mais

diretamente ligados à formação de Strauss e Arendt.

Nesta esteira argumentativa, a República de Weimar1

foi uma experiência

republicana intermediária entre o período imperial e o governo nazista, que se caracterizou

como uma tentativa de fundação racional de um ideal racional, plasmado em uma

constituição, que possuía como objetivo primordial a instauração de um regime

democrático. Portanto, de certa forma, um momento de fundação, tema acerca do qual

Hannah Arendt se debruçaria com tanto afinco ao longo de sua carreira de maneira

expressa. Nesse sentido, surge a pergunta: estaria Strauss, de um modo completamente

diferente,

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