Calor latente de fusão do gelo
Por: Júlia Canova • 17/9/2017 • Relatório de pesquisa • 719 Palavras (3 Páginas) • 1.857 Visualizações
CALOR LATENTE DE FUSÃO DO GELO.
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1. Introdução
Sabe-se que quando duas ou mais substâncias com diferentes temperaturas entram em contato, elas entram em um sistema de troca de calor para atingir o equilíbrio térmico.
A letra “Q” é utilizada para representar a quantidade de calor, essa quantidade de calor depende da natureza do material do objeto a ser analisado e da variação de temperatura necessária; por exemplo: para elevar a temperatura de um quilograma de água em 1°C, é necessário um “Q” de 4190 Joules, enquanto o “Q” do alumínio nas mesmas condições é de 910 Joules.
Com todas essas relações podemos determinar que:
(1.1)[pic 6]
Sendo determinado como calor específico, como massa do corpo de prova e como a variação da temperatura (final – inicial).[pic 7][pic 8][pic 9]
As mudanças de estado físico de uma substância pura em pressão constante necessitam de uma quantidade de calor que a massa dessa substância deve ganhar ou ceder para a vizinhança, essa transformação de estado requer uma grandeza física que é a quantidade de calor por unidade de massa, chamado calor latente. Durante esse processo a temperatura do sistema se mantem constante enquanto a organização molecular da substância se modifica.
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Sabendo que calor latente é a quantidade de calor por massa, quando aplicado no sistema internacional, sua unidade é , ou .[pic 12][pic 13]
Para o estudo desse ramo da física (calorimetria), o uso de um instrumento físico é muito utilizado: o calorímetro, que é um recipiente com isolamento térmico muito útil para experimentos de equilíbrios térmicos, geralmente para determinar o calor específico de materiais.
2. Objetivos
Estudar o processo de transformação de fase de uma substância, pela determinação do calor específico e do calor latente.
3. Detalhes do Experimento
3.1 Materiais
Béquer Uniglas 1000 mL;
Béquer Uniglas 250 mL;
Calorímetro de duplo vaso com resistor – Cidepe;
Termômetro (S 1°C / P 0,5°C);
Luvas térmicas Grip Volk;
Ebulidor Mergulhão Para aquecer água Rabo Quente;
Balança DIAMOND 500Gr (S 0,1g / P 0,1g).
3.2 Procedimento
3.2.1 Parte 1
Uma massa de água conhecida foi adicionada ao calorímetro. Mediu-se sua temperatura inicial.
Outra massa de água conhecida foi aquecida. Mediu-se sua temperatura e adicionou-se ao calorímetro rapidamente. Assim as massas de água foram misturadas, a temperatura final do sistema foi também medida.
Com esses dados, foi possível calcular a capacidade térmica do calorímetro.
3.2.2 Parte 2
Nessa parte foi determinado o calor latente de um sistema água e gelo.
Uma determinada massa de água aquecida foi adicionada ao calorímetro, e foi medida a temperatura inicial do conjunto. Este, foi pesado
Após essa etapa, uma certa massa de gelo foi adicionada ao sistema, que foi pesado em balança analítica logo após para determinar a massa de gelo.
A temperatura do equilíbrio foi anotada para a determinação do calor latente.
4. Resultados e Discussão
Na parte 1, para determinar a capacidade térmica do calorímetro, obteve-se os dados a seguir:
Tabela I – Dados obtidos: Parte 1
Dados | Água (fria) | Água (quente) |
Massa (g) | 63,9 ± 0,1 | 155,7 ± 0,1 |
Temperatura inicial (°C) | 21,0 ± 0,5 | 60,9 ± 0,5 |
Temperatura final do sistema (°C) | 47,5 ± 0,5 |
Com esses dados, calculou-se então a capacidade térmica do calorímetro:
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Na parte 2, para determinar o calor latente do sistema de água e gelo, foram obtidos os dados a seguir:
Tabela II – Dados obtidos: Parte 2
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