Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia
Por: Alissonmartello • 19/10/2020 • Relatório de pesquisa • 1.382 Palavras (6 Páginas) • 247 Visualizações
Sistemas Oscilatórios
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
Campus Universitário da Região dos Vinhedos
Centro de Ciências Exatas, da Natureza e Tecnologia
SISTEMAS OSCILATÓRIOS
Mateus Dondi Zardo, Maurício Vidal Benites, Patrick Pastori
e-mails: mdzardo@ucs.br, mvbenites@ucs.br e ppastori@ucs.br
1 - INTRODUÇÃO
Um oscilador consiste em um sistema em que se tem um elemento que repõe a energia perdida, e assim produz oscilações. Neste caso, temos em foco o sistema oscilante massa-mola, sendo um modelo físico composto por uma mola sem massa que possa ser deformada sem perder suas propriedades elásticas, e um corpo de massa m que não se deforme sob ação de qualquer força.
Neste trabalho, serão demonstrados os resultados obtidos a partir do experimento de Sistema Massa-mola feito em laboratório, com objetivo de observar e calcular as variações de tempo entre as oscilações, assim como a interferência de diferentes massas aplicadas ao sistema.
2 – APRESENTAÇÃO DO SISTEMA
O sistema utilizado nos ensaios é conhecido como Osclilador massa-mola vertical, que basicamente tem uma mola pendurada verticalmente e um apoio para massas na sua extremidade inferior, conforme a Figura 1.
[pic 1]
Figura 1. Sistema oscilador massa-mola vertical.
Nos ensaios, foram utilizados pequenos discos de massa, cada um de 0,05 kg, totalizando 5 discos e uma massa final de 0,25 kg. Já o sistema da mola contava com 0,19 m enquanto se encontrava em repouso e sem cargas aplicadas, tal qual, quando aplicado massas nele, o mesmo sofria uma variação de até 0,21 m quando aplicado a carga máxima.
Partindo do ponto de equilíbrio, quando “estimulado” para fora do ponto 0, a força elástica é aumentada, e como essa é uma força restauradora, o corpo começa a oscilar, neste momento foram contadas 10 oscilações e as mesmas foram cronometradas, possibilitando que o Período (T) fosse encontrado. Tais passos possibilitaram os cálculos sobre o sistema.
3 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Em laboratório trabalhamos com um oscilador massa-mola vertical de onde foram analisadas e buscadas informações referentes a unidade que estamos estudando.
Variação de Deslocamento (Δx). Serve para aferir a Variação de Deslocamento em relação a Constante Elástica (k) e Massa (m). A sua unidade é m.
Δx = x - xₒ
Constante Elástica (k). Aferido conforme a expansão da mola, calculado através da Frequência (f) e Variação de Deslocamento (Δx). A sua unidade é N/m.
k = [pic 2]
Frequência () e Período (T). Frequência é calculada através do número de oscilações pelo Tempo (t), já o Período é o inverso da Frequência. As suas unidades são Hz e s, respectivamente.[pic 3]
= T = [pic 4][pic 5][pic 6]
Velocidade Angular (ω). A velocidade Angular é calculada através da Frequência (f) ou Período (T). Sua unidade é rad/s.
ω = 2π . ω = [pic 7][pic 8]
Velocidade Máxima (). Calculada através da Velocidade Angular (ω) pela Variação de Deslocamento (Δx). A sua unidade é o m/s.[pic 9]
= ω . Δx[pic 10]
Função do Período para o sistema Massa-Mola. Dada pelo Período (T), Constante Elástica (k), Massa (m) e Coeficiente Angular (n) e seus respectivos Logaritmos (log). Onde temos a equação reduzida da reta onde o Coeficiente Linear é (b) e o Coeficiente Angular é (a) que calcula-se pelo log da variação de y sobre log da variação de x onde y e x são o Período (T) e Massa (m), respectivamente.
T = K log T = ( log k) + N.( log m) y = b + ax a = = [pic 11][pic 12][pic 13]
Energias Mecânica (Em), Cinética (K) e Potencial (U). A Energia Mecânica corresponde à resultante da Energia Cinética e Potencial. As suas unidade são o J.
= K + U K = U = [pic 14][pic 15][pic 16]
Força Máxima (). Dada atrás vez da Massa (m) com a Aceleração Gravitacional (a). Sua unidade é o N.[pic 17]
= - m . a[pic 18]
4 – METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Em Laboratório usando um Oscilador massa-mola vertical, cronômetro, régua, mola, gancho e 05 placas de 50g cada pudemos calcular a Variação de Deslocamento com as massas de 50, 100, 150, 200 e 250 gramas, respectivamente, calculando o tempo necessário para 10 oscilações em segundos e repetindo 3 vezes o para termos um tempo médio e assim determinarmos a Frequência e Período médios. Tendo a Amplitude e os valores anteriores em mãos conseguiram avançar para calcular a Constante Elástica e Velocidade Angular.
Tendo essas informações obtemos a Força Máxima com o auxílio da Aceleração da Gravidade e passamos a calcular a Energia Cinética do sistema. Sabendo que a Energia Mecânica é a soma das Energias Cinética e Potencial podemos elevar a Amplitude Máxima onde teremos a Energia Potencial máxima o que condiz ser a Energia Mecânica total e no ponto de menor amplitude teremos a Energia Cinética máxima que também é o mesmo valor da Energia Mecânica total.
[pic 19][pic 20]
5 – RESULTADOS E ANÁLISE
Após suspender a mola na posição e ter o valor de xₒ, fizemos os testes com diferentes massas (50, 100, 150, 200, 250) todas em gramas (g) para ter o cálculo de Variação de Deslocamento (Δx), ou seja, a deformação da mola no ponto inicial até o final. Já o cálculo para achar o valor da Constante Elástica (k), dividimos a Frequência () com o valor da variação de deslocamento achado anteriormente (k = f / Δx), como podem ver na tabela abaixo os valores de 'k' são parecidos, pois os valores encontrados na coluna anterior tem um aumento de escala crescente >4.[pic 21]
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