Cenário nacional de fabricação de aço

. Cenário Nacional da produção de aço:

O consumo per capita e capacidade produtiva de aço são considerados indicadores sócio-econômicos, nas quais países desenvolvidos enquadram-se em xxx toneladas per capita. De acordo com o Instituto Aço Brasil, nosso país conta com 29 usinas siderúrgicas administradas por 11 grupos diferentes. A produção de aço corresponde a 13,0% do saldo comercial do nosso país, que é o 5º maior exportador líquido de aço – exportando para mais de 100 países diferentes. O Brasil encaixa-se entre os países subdesenvolvidos, com xxx toneladas de aço consumidas por pessoa (ABM, 2013), entretanto, se analisarmos a capacidade produtiva nosso país alinha-se aos países com possibilidade de amplo crescimento, ainda com espaço para aumentar sua produção de aço.

Esta possibilidade de expansão produtiva é condizente ao conceito de mini mill, onde regionalmente, usinas semi-integradas abastecem a economia local. Isto possibilita que empresas descentralizem sua produção e produzam de acordo com as demandas regionais a que abastecem. Por sua vez, regionalmente as mini-mills não competem de forma ampla com outras unidades produtoras de aço não pertencentes a sua região, o que possibilita um aumento de seu lucro através da redução de perdas e de custos.

A região que mais consome aço no país é a região Sudeste, onde se concentra também a maior produção nacional – cerca de xxx toneladas por ano. Seguida pelaregião Sul com xxx toneladas por ano (ABM, 2013). Através desta análise as empresas centralizam ou descentralizam investimentos para aumentar sua produção ou diminuir custos. Seguindo a mesma linha de raciocínio, unidades se detêm a produzir determinada linha de produtos. A maior parte do aço produzido no Brasil é destinado à construção mecânica, principalmente, determinado como segmento de longos com XXX toneladas em 2012. Seguindo este ranking chega-se a linha de aços especiais, aos quais detém xxx toneladas ao ano. Aços especias são aqueles cujas propriedades permitem aplicações mais diferenciadas, tais quais empregos que necessitem maior resistência à corrosão, resistência à abrasão, resistência à fadiga, elevada tenacidade, elevada usinabilidade, entre outros. Para tanto se faz necessário uma diferenciação no processo, para que parâmetros de qualidade sejam minimamente atingidos. Obviamente, estes investimentos em melhorias processuais acarretam em aumento do preço no produto final, de modo que aços especiais são mais caros que aços comuns. De fato, o segmento de especiais correspondeu à aproximadamente xxx no mercado, número expressivo, se considerarmos que estão longe de serem os mais produzidos.

Deste ângulo, entende-se como trivial o estudo do comportamento destes aços e dos processos que auxiliam o controle de propriedades durante seu processamento, já que um ganho mínimo em produção e qualidade, e em redução de perdas significa grande lucro.

2. Produção de Aço:

Basicamente, a ampla maioria do açoproduzido pode seguir duas linhas produtivas: a primeira iniciando do minério de ferro e a segunda partindo da sucata ferrosa. Ilustrados na Figura 2.1 estão estas duas principais rotas. Na parte superior está representado o fluxo produtivo das Usinas Integradas, que são responsáveis por 2/3 da produção da produção mundial e por ¾ da nacional (JOHN, 2009). Neste processo reduz-se o minério de ferro a ferro primário em altos-fornos para em seguida ocorrer o refino na aciaria. A porção inferior da Figura 2.1 representa o processo utilizado em Usinas Semi-integradas, em que recicla-se sucata ferrosa misturada a porções de ferro primário sólido através de refino oxidante em Fornos Elétricos a Arco (FEA).

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Figura 2.1 - Principais rotas de produção de aço (adaptado FIGUEIRA, 2007)

1. Usinas Integradas:

Geralmente os insumos utilizados são produzidos na própria planta, como o sínter e as pelotas produzidas pelas