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Clp Schneider

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Por:   •  23/3/2014  •  2.647 Palavras (11 Páginas)  •  696 Visualizações

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Apostila - CLP - Lista de instruções

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Rafael Franco Silveira |

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Arquivado no curso de Engenharia Elétrica na CEFET/GO

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Instituto federal de educação, ciência e tecnologia de Goiás (IFG)

Campus Jataí

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS (CLP´s)

Linguagem de Lista de Instruções

Prof. Dr. André Luiz

1 – Introdução

A linguagem de Lista de Instruções (LI), também comumente referenciada pelo nome original da língua inglesa, Instruction List (IL), define mnemônicos (auxiliar de memória) como é feito na linguagem assembly utilizada nos microprocessadores e microcontroladores. Os mnemônicos representam operações lógicas booleanas e comandos de transferência de dados.

Em relação as demais linguagens, apresenta as seguintes características:

Vantagens

1. Correspondência entre comandos da linguagem e as instruções assembly do CLP, facilitando a estimativa do tempo de execução do programa.

2. Documentação mais compacta do que a equivalente com relés.

Desvantagens

1. Necessidade de familiarização do operador com álgebra booleana.

2. Necessidade de uma certa noção de programação em assembly.

3. É normalmente difícil e trabalhoso realizar eventuais alterações no código já implementado.

A LI é a linguagem ideal para resolver problemas simples e pequenos em que existem poucas quebras no fluxo de execução do programa. É, portanto, particularmente adequada para CLPs de pequeno porte.

Essa linguagem pode ser usada para descrever o comportamento de:

1. Funções;

2. Blocos de funções;

3. Programas

2 - Principos básicos

A linguagem de Lista de Instruções é semelhante ao código assembly com comandos load e store. Ela usa o conceito de acumulador para armazenar os resultados intermediários.

1. Cada instrução utiliza ou modifica o valor de um único registrador denominado registro de resultado ou acumulador.

2. As instruções são executadas no conteúdo do acumulador.

3. O operador indica o tipo de operação a ser feito entre o resultado atual contido no acumulador e o operando.

4. O resultado da operação é armazenado no próprio acumulador.

3 - Sintaxe

As regras principais de formação de um programa em linguagem de Lista de Instruções são:

1. Cada instrução deve começar em uma nova linha

2. Cada instrução pode ser precedida por um rótulo (elemento opcional) que é indicado com um nome seguido de dois pontos “:”.

3. Uma instrução é composta de operador e operandos ( instrução = operador + operandos).

4. O operador pode ou não incluir um modificador.

5. Caso seja necessária a inclusão de mais de um operando, estes devem ser separados por vírgulas.

6. Se for desejada a inclusão de comentário, ele deve ser o último elemento da linha.

7. Um comentário é iniciado pela seqüência de caracteres (* e terminado pela seqüência*).

8. Linhas em branco podem ser inseridas entre instruções.

9. Um comentário pode ser colocado em linha sem instruções.

Esta estrutura pode ser verificada na Figura 1e no exemplo 1.

Figura 1 – Estrutura de uma linha de instrução da linguagem LI.

Exemplo 1:

Rótulo Operador Operando Comentário

Início LD % IX1 (* botão pressionado?*)

AND % MX3 (* comando válido*)

ST % QX1 (* liga o motor)

O valor da entrada % IX1 é carregado para o acumulador, em seguida é feita um operação lógica AND entre o conteúdo do acumulador e da memória % MX3. O resultado é transferido para a saída %QX1.

4. Rótulo (etiqueta)

Cada instrução pode ser precedida por um rótulo, que é um nome seguido do caractere “:”. Ele também pode ser colocado em uma linha que não contenha nenhuma instrução. Os rótulos são utilizados como operandos PR certas instruções tais como saltos. A sua nomenclatura deve obedecer a seguintes regras:

1. O comprimento não deve exceder 16 caracteres.

2. O primeiro caractere deve ser uma letra.

3. Os caracteres restantes podem ser letras, números ou símbolo “_” (sublinhado).

4. Não pode haver no mesmo programa dois rótulos iguais.

5 - Modificadores de instruções

A lista a seguir representa os modificadores permitidos para as instruções da linguagem. Devem ser anexados após o nome da instrução, sem caractere separador.

1. N = inversão lógica do operando;

2. ( = operação adiada;

3. C = operação condicional.

O Modificador “N” indica que o operando deve ser invertido antes de ser utilizado pela instrução. Por exemplo, a instrução ANDN % IX1 é interpretada como “o conteúdo de %IX1 é invertido e com o valor de resultado é feita ma operação lógica AND com o acumulador”.

O Modificador abrir

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