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Condutores: Orçamento e Custos

Por:   •  30/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.085 Palavras (5 Páginas)  •  491 Visualizações

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TIPOS DE CUSTOS

Adilson J. Raota, Amarildo Rodrigues, Dirceu Luft.

Faculdade Anhanguera de Jaraguá do Sul - SC

Orçamento e Custos

Professor Marcelo Pereira, M.Eng

 

   Resumo ⎯ Objetivo deste artigo é identificar os diferentes tipos de custos que a empresa pode empregar no gerenciamento. Entender as finalidades e resultados que cada tipo de custo proporciona para o gerenciamento empresarial.

Palavra-chave: Custos, Gerenciamento Industrial.

  1.  INTRODUÇÃO

Este estudo é parte do processo de aprendizagem do curso de Gestão da produção Industrial solicitado pelo professor da disciplina Orçamento e Custos, tendo como objetivo apresentar a importância dos custos dentro das organizações, além dos seus conceitos e as principais vantagens e desvantagens da implantação. As empresas cada vez mais buscam aperfeiçoar suas técnicas de produção para melhorar seus produtos ou serviço diminuindo os custos para que possam se tornar cada vez mais competitivos no mercado atual.

O custo de um produto é composto pelo preço da matéria-prima, o preço da mão-de-obra direta usada na sua produção, o preço da mão-de-obra indireta usada para o funcionamento da empresa e o custo de amortização da maquinaria e dos edifícios.

  1. DESENVOLVIMENTO

       2.1 Custo Padrão Ideal

Padrão é, por definição, algo que serve como referencia ou como modelo. Quando empregado em uma empresa, normalmente, o desejo é estabelecer controles gerenciais com níveis de aproveitamento maximizados dos fatores de produção, para que sirvam como objetivo a ser alcançado.

São exemplos de fatores ideais de produção:

  • Índice de perdas de materiais em níveis mínimos atingíveis;
  • Velocidade das maquinas e de trabalhos manuais em níveis máximos atingíveis;
  • Tempo de preparação das maquinas em níveis mínimos atingíveis;
  • Custos departamentais ou de atividades em níveis mínimos atingíveis.

Ao utilizar-se desse conceito para controle de custos, o objetivo (target) a ser alcançado serve de balizamento para identificar a distancia entre o que acontece de real e o que poderia acontecer dentro dos padrões ideais almejados, resultando no constante aperfeiçoamento dos processos, o que transforma essa ferramenta em um importante instrumento de gestão empresarial.

No entanto, se mal empregada, essa ferramenta de gestão pode apresentar resultados inócuos (que não produz o efeito pretendido).

 Em alguns casos, a empresa utiliza-se de parâmetros que, em condições normais, dificilmente podem ser atingidos (padrões calculados com base em dados de engenharia). Em tais situações, o padrão acaba relegado ao esquecimento, já que não há esforço possível que alcance o objetivo. Também ocorre o fato de a empresa se utilizar de medias de custos históricos para definir padrões, o que é igualmente danoso, pois essa medida não estimula os funcionários para que melhorem apenas os desafia a não piorar.

O que funciona então?

 A estruturação do custo padrão deve ter um conceito hibrido, ou seja, deve utilizar a historia dos custos e do desempenho de produção a fim de que a empresa tenha uma base consistente para apoiar-se e, em seguida, deve estabelecer pontos de desafio na estrutura do processo, de modo que provoque a força de produção para, incessantemente, buscar uma efetiva maximização na forma de operar, o que, invariavelmente, resulta em redução de custos.

Apenas para que o conceito seja melhor compreendido neste momento, vejamos um exemplo de como fazer um custo padrão hibrido:

O índice histórico de perdas no processo de uma indústria é de 8%. Sabe-se que isso ocorre em ração de diversos fatores que podem ser trabalhados. Executa-se, então, um levantamento de quais são eles e quais são as providencias que podem ser tomadas para que esse número seja reduzido.

O resultado desse estudo poderá indicar que, se tudo correr conforme o previsto, o índice de perdas cairá para 4%. Então, esse será o número considerado na determinação do padrão ideal de perdas para o futuro de curto prazo.

2.2 Custo Estimado

Para fins contábeis e estimativos financeiros, a empresa emprega o conservadorismo para determinação dos custos previstos, conforme recomenda o principio contábil. Normalmente, baseada nos históricos, isso é, o custo estimado, a empresa projeta o futuro e calcula os custos que efetivamente deverão ocorrer nos próximos meses.

Esse procedimento não considera a possibilidade de alcance dos desafios para o processo de produção impostos na definição do custo padrão e dessa forma, assume que todas as ineficiências atuais do processo continuarão a acontecer.

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